segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Convivência de confraternização

 


No último sábado (11/12/2021), a Igreja Batista Renovada Moriá de Maracanaú reuniu seus membros para a confraternização de final de ano. Além da membresia e pela constante cooperação, agraciaram nossa convivência com suas preciosas presenças o pastor Glauco Filho e a irmã Érica, o evangelista Jean Carlos, a irmã Débora e seus filhos, o irmão Marquinhos, líder da congregação de Pacajus, a irmã Gleuda, o Gael e a irmã Joseneuda, o irmão Chagas, líder da congregação do Siqueira, e a irmã Elizeuda, sua esposa.

Pela manhã, o pastor Glauco trouxe uma palavra bastante edificante pela qual os irmãos foram profundamente tocados. Era nítida a alegria dos que ouviram e participaram da reunião que, enquanto ainda acontecia, não víamos qualquer interesse entre os irmãos para encerrá-la.

Entre outras ações no dia, caminhamos para cumprir com o objetivo da convivência, ou seja, estreitar os laços fraternais entre os irmãos. Algo que ficou bastante evidente na foto de registro da programação feita no final do dia. Além dos irmãos, estavam também presentes o sr. Joaquim e a dona Núbia, donos do Até-que-Fim, que manifestaram prazer em receber a Igreja e participar de sua programação. Aproveitando a reunião, o sr. Joaquim “pagou” sua dívida com os irmãos e, emocionadamente, agradeceu as orações, as palavras de estímulo e as pregações que a ele foram destinadas na época de sua cirurgia de pulmão. Na verdade, seu agradecimento pareceu muito mais uma pregação do que um simples ato de gratidão ao que os irmãos não pouparam os glórias e os aleluias, deixando meus pais ainda mais felizes com o fervor do grupo.  

domingo, 5 de dezembro de 2021

IV Simpósio Cristão-Acadêmico da COMUNIE


Neste último sábado (04/12/2021), a COMUNIE realizou seu IV Simpósio cristão universitário. Palestraram no evento os professores Rui Martinho, Débora Leite e Glauco Barreira Magalhães Filho. Os grupos de evangelização universitária CRU e Vidas para Cristo também tiveram oportunidade de apresentar seus projetos e estratégias para alcançar universitários a fim de leva-los a Cristo. A temática abordada pelos palestrantes, apesar de distinta e específica em seus assuntos, foi de encontro, principalmente, à maneira pela qual as Universidades estão cedendo às ideologias globalizantes de uma agenda específica, prioritariamente, a de um marxismo cultural. Pelas entrelinhas das falas, percebeu-se uma preocupação comum numa tentativa de encorajar os cristãos participantes a não se submeterem a esse conteúdo, pois representam um agravo ao Cristianismo bíblico. Não há compatibilização entre as ideologias mundanas que desconstroem a ideia da ética cristã, da família, da privação de liberdade e da negação aos valores das Escrituras e de Deus com as convicções emanadas de Cristo. Por isso, crentes não devem envolver-se no partidarismo político porque o reino aguardado pelo cristão não é deste mundo e porque é incompatível com sua fé, mas devem ser perspicazes para entenderem as circunstâncias e, dentro da perspectiva cristã, levantarem o brado do Evangelho para anunciar a Cristo contra as anomalias culturais, sociais e políticas das quais não podemos nos separar. Assim, reavivou-se unicamente a potencialidade da pessoa de Cristo e de sua Palavra como a solução para o enfrentamento ao dilema do obscurantismo e da vereda tortuosa apresentados pelas “mentes brilhantes” dessa onda ideológica que conseguem persuadir muitos desavisados, inclusive, cristãos ingênuos.

Pelos vistos, as palestras cumpriram seu papel. Pelo menos para os que estavam congregados para ouvir cada exposição profunda, coerente e debaixo da cosmovisão cristã. Dentre as muitas perguntas sugeridas aos palestrantes, cada uma com uma articulação de ideias muito bem formuladas, podemos dizer que uma chamou bastante atenção. Um participante perguntou sobre o método Alfalit cujas raízes estão fincadas na Andragogia, ou seja, na alfabetização de jovens e adultos. Esse método foi desenvolvido pelo missionário Frank Charles Laubach, em 1915, nas Filipinas, e estava centrado na experiência adulta, partindo do uso de palavras chaves como base para alcançar os códigos linguísticos. Para tanto, a teoria colocou em prática aspectos educacionais de Jean Piaget e Lev S. Vigotsky. Pode alguém até lembrar de Paulo Freire neste momento. De fato, o método de Freire parece muito com o de Laubach. Eis aí o porquê da questão ter chamado bastante atenção na hora dos questionamentos e discussões e ter suscitado novas reflexões e comentários, pois: “teria Paulo Freire, o patrono da educação no Brasil, se apropriado indevidamente do método Protestante e rotulado como seu?”. Dentre os muitos comentários, destacamos a citação do historiador David Gueiros Vieira que foi apresentada e extraída do site Mídia sem máscara, publicado em 9 de março de 2004:

 

Não há dúvida que a luta contra o analfabetismo, em todo o mundo, encontrou seu instrumento mais efetivo no Método Laubach. Ainda que esse método hoje tenha sido encampado sob o nome do Sr. Paulo Freire. Os que assim procederam não apenas mudaram o seu nome, mas também o desvirtuaram, modificando inclusive sua orientação filosófica. Concluindo: o método de alfabetização de adultos, criado por Frank Laubach, em 1915, passou a ser chamado de “Método Paulo Freire”, em terras tupiniquins. De tal maneira foi bem-sucedido esse embuste que hoje será quase que impossível desfazê-lo”[1].   

 

No mais, a participação de muitos universitários, professores acadêmicos e pré-universitários, de áreas como humanas, saúde, tecnológicas, exatas e direito de diversas instituições (UFC, UECE, UNIFOR, UNILAB, URCA, Unichristus, Estácio, Fametro, Senac e de escolas secundaristas) abrilhantaram o evento durante o dia. Desde às 9h até às 17h30, houve o que podemos denominar de engajamento pela causa. Muitos cristãos universitários, para não utilizarmos o termo irmãos em Cristo, mas agora usando, interagiram para perceberem a causa comum pela qual devem estar engajados.

Por isso, alardeamos para quem sabe podermos ser ouvidos nos mais longínquos cantos: universitários cristãos, participem das atividades da COMUNIE para ser preparados para os desafios enfrentados em ambientes hostis à fé, bem deveras precioso para nossa caminhada em qualquer lugar onde estamos, seja encorajado e encoraje outros. Acompanhe as programações da COMUNIE pelo site e redes sociais: https://comunie.wixsite.com/comunie, https://www.facebook.com/comuniece/ e https://www.instagram.com/comunie.ce/.

   

      






















[1] Para maiores informações sobre o assunto, foi proposto o site a seguir: https://jovempan.com.br/opiniao-jovem-pan/comentaristas/jorge-serrao/uma-deshomenagem-a-paulo-freire.html











 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Um ídolo chamado EU


Para Deus não há pecado maior ou menor. Todos são ofensivos e passivos de condenação, inclusive, a simples desobediência em comer um fruto previamente proibido (Gênesis 2:16-17). Porém, é notório que há uma fonte, uma raiz ou uma origem para todos os tipos de pecados: a idolatria. Percebe-se já na queda do homem, quando o diabo sugere que Deus poderia ser substituído, ignorado e desobedecido, a ideia de um culto distinto a Deus. Para esta conclusão, bastaria ler o texto de Gênesis 3:5: “vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal”.

O maior trabalho que Deus tem quando resolveu chamar o homem para si é tentar fazê-lo desistir de querer ser como “deus”, já que vive independente de suas orientações. Seu povo Israel foi chamado do meio da idolatria do Egito e o primeiro mandamento que recebeu no Sinai foi: "NÃO TERÁ OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM" (Êxodo 20:3), pois quando isso aconteceu, abriu-se uma porta para todas as abominações conhecidas, já que o homem foi criado para Glória de Deus. Para tratar a nação israelita desse mal muitos meios foram utilizados, sendo as principais a perda da sua terra prometida, o distanciamento de seu templo, o impedimento para realizar seus rituais e a privação de suas poses após serem exilados para Babilônia (Jeremias 39:1-10). Esse remédio amargo resolveu a idolatria de Israel em buscar outros deuses de Nações pagãs, porém a face e fonte de toda idolatria continuou ocorrendo sorrateiramente e foi exposta por Jesus quando revelara que até os príncipes do seu povo havia abandonado a Deus, não obedeciam sua palavra e viviam com hipócritas (MT 23:12-19). Jesus mostra que o problema era no coração desse homem que abandonara ao SENHOR, como versa o texto de Mateus 15:19: “Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias”.

Esse mal tornou-se muito mais complexo para ser resolvido, por isso Deus enviou seu Filho para tomar o lugar desse homem soberbo e para sacrificá-lo na cruz, ilustrando, de igual modo, que é o único lugar apropriado para quem quer viver como deus. Não obstante, sendo esse o desejo do homem arrependido, ou seja, de morrer com Cristo e ser crucificado com Ele (simbolicamente), lembremos que Deus o ressuscita com seu Filho para que não seja mais ele que viva, mas CRISTO que é sempre obediente em tudo possa reinar na vida desse indivíduo que creu. Assim Paulo ensinou em Romanos 6:5: “Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado” e reforça a mesma ideia em Filipenses 1:21 ao dizer: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro”.

Esse é um fato consumado para Deus que demonstrou a condenação do pecador e que providenciou para o crente (pecador arrependido) a justificação da culpa em seu Filho, nossa justiça. Por entender essa verdade, o crente, desde o início de sua vida nova em Cristo, é levado à santidade por amor a Deus. Assim, todos os dias o "EU" terá que ser crucificado e considerado morto para que o poder de Deus que ressuscitou Jesus possa se manifestar em nosso corpo mortal para a santificação (ROMANOS 6:12-14, HEBREUS 12:3-4). Somente assim poderemos vencer a idolatria que se manifesta sutilmente até mesmo nas atividades religiosas quando queremos a primazia.

Portanto, é necessária uma vigilância constante para que o "EU" não reine, tomando o lugar de Cristo e entristecendo o Espírito de Deus que veio para nos ajudar a glorificar a Jesus. Que os servos de Deus experimentem a comida de Cristo, conforme João 4:34: “Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra”. Assim poderemos deixar o novo homem em Cristo se manifestar diariamente até que a vida instalada em nós possa absorver o corpo dessa morte. Por isso podemos dizer como Paulo em Romanos 7:24: “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado”.

 

Pastor Jander Lira