Ideologia de gênero nos livros escolares

 

Nos últimos anos, muitos livros escolares têm trazido uma defesa da ideologia de gênero. Querem mostrar que a definição do sexo masculino ou feminino não é apenas biológico, deve conter outros elementos agora apontados pelos supostos livros de saber. Com isso, crianças e adolescentes estão sendo bombardeados com informações ideológicas sem a autorização de pais, o que tem causado grave descontentamento, principalmente, quando os mesmos são conservadores.

Recentemente, uma grande escola de Fortaleza(Ce) foi questionada por pais sobre a indicação de um livro abordando a perspectiva ideológica de gênero por mais de uma centena deles insatisfeitos com a metodologia de seu ensino, pois esperavam da escola uma educação isenta, sem uma educação implementada ideologicamente, e voltada para a construção de conhecimento com as matérias convencionais. Não querendo ceder diante da alegação dos pais os educadores que se apresentaram para o diálogo com os pais preferiram sugerir a eles que, por conta de sua insatisfação, retirassem seus filhos e levassem para outra escola. Algo extremamente reprovável, segundo os pais. Mesmo tendo havido uma “mudança” em diálogo posterior da escola, querendo apaziguar a revolta anterior dos responsáveis pelos alunos, a maioria parece estar decida em tirar seus filhos no próximo ano. O descontentamento atingiu pais de outros núcleos da escola que também seguem encorajados para a mesma atitude.

O problema de hoje parece ser que a educação não convém mais a pais, mas a escola ou a universidade. Não! Os pais são os responsáveis diretos pela educação de seus filhos e a escola, muito bem monitorada pelos pais, deve prestar-se ao serviço da instrução convencional. Do contrário, o home schooling está ganhando adesão e forma para inibir o processo manipulador de muitos centros “educacionais”.

  

Não entendi nada excelentíssima ministra: é censura ou não é?

 


A ministra Carmen Lúcia deu parecer sobre a censura ao Brasil Paralelo e a outros grupos de comunicação conservadores, porém causou estranheza a excelentíssima juíza dizer:

A)  “nós temos uma jurisprudência no Supremo Tribunal Federal na esteira da Constituição no sentido do impedimento de qualquer forma de censura

B)   “liminar... pode ser um veneno ou remédio”

C)   não se pode permitir a volta de censura sob qualquer argumento no Brasil

Apesar disso, a ministra disse: “eu vou acompanhar com todos os cuidados o ministro relator”

Situação excepcionalíssima?

Ora, a ministra disse que se comprovar que isso foi censura, a decisão deverá ser reformulada. Quem tem o dever de dizer isso não seriam os ministros, inclusive, ela própria, pois já conhecem o metiê? Não parece contradição dizer que não pode haver censura e depois dizer que no caso excepcionalíssima pode? Não estamos entendendo nada! E agora quem poderá nos defender, o Chapolin Colorado?




sexta-feira, 21 de outubro de 2022

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Nosso repúdio à censura

 

Manifestamos nossa solidariedade aos grupos jornalísticos e outros meios de comunicação impedidos de praticar sua liberdade de expressão, garantia muito bem amparada na carta magna da República Federativa do Brasil, e nosso repúdio a toda forma de censura.

A censura, pensávamos, ser instrumento obsoleto, mas pelas decisões judiciais dos últimos tempos parece ter retornado. Será? Medidas como estas estão privando profissionais de apresentarem pesquisas e informações baseadas em fatos ocorridos e historicamente registrados. Qual o problema se tantos outros o fazem? Se suas leituras e interpretações das realidades tratadas não estão alinhadas com opositores, não parece coerente, honesto e justo ser resolvido simplesmente pela censura, instrumento tão agressivo, mas poderia ser debatido por outros instrumentos democráticos. Além disso, nosso repúdio pela censura aplicada no presente caso se estende, de igual modo, a qualquer pessoa física ou jurídica que seja impedida de exercer sua liberdade de expressão, religiosa e filosófica, seja qual for seu viés político ou sua ideologia, no presente ou futuro por decisões que ferem um direito natural do indivíduo: a liberdade.  

Agora, causa espanto grandes veículos de comunicação não terem apresentado manifestações próprias. Será que não percebem a possibilidade de serem eles no futuro? Ou parece haver um comodismo solidário com a corte responsável pela decisão impetrada? Pena não termos uma resposta. Apenas podemos lembrar: censura nunca foi e nunca será um instrumento democrático. Reflitamos!   

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Presidente da Nicarágua chama Igreja de ditadura e bispos 'assassinos'

 




CIDADE DO MÉXICO (CNS) - O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, criticou os líderes católicos como uma "gangue de assassinos", em comentários ampliando a perseguição à Igreja e desprezando o apelo do Papa Francisco ao diálogo no país da América Central.

Em um discurso inflamado, Ortega mirou os bispos católicos da Nicarágua por promoverem a democracia como uma saída para a crise política do país, alegando sem provas que eles pediram aos manifestantes que o matassem durante os protestos de 2018 – que seu regime reprimiu violentamente.

Ele chamou os bispos e o Papa Francisco de “a ditadura perfeita”, então perguntou, acusatoriamente: “Quem elegeu os bispos, o papa, os cardeais?”

Ele continuou no discurso de 28 de setembro que marcava o 43º aniversário da Polícia Nacional: “Com que autoridade moral eles falam de democracia? Que comecem pelo voto católico. … Tudo é imposto. É uma ditadura, a ditadura perfeita. É uma tirania, a tirania perfeita.”

O clero católico na Nicarágua permaneceu em silêncio enquanto Ortega – que venceu as eleições em 2021 depois de desqualificar e prender candidatos da oposição – perseguiu padres e bispos falando sobre questões de direitos humanos e deterioração democrática. O governo também fechou iniciativas de caridade e educação administradas pela igreja, juntamente com estações de rádio católicas, e expulsou padres e freiras, incluindo as Missionárias da Caridade.

Ortega afirmou em seus comentários que era católico, mas não se sentiu “representado”, em parte porque “ouvimos falar de democracia e eles não praticam a democracia”.

Os comentários são feitos no momento em que o bispo Rolando Álvarez, de Matagalpa, permanece em prisão domiciliar após ser levado à força da cúria diocesana em 19 de agosto. regime mantém seus presos políticos.

“Que ignorância! Tantas mentiras e tanto cinismo. Um ditador dando lições de democracia”, tuitou o bispo auxiliar Silvio José Baez, de Manágua, que deixou o país por motivos de segurança em 2019. “Alguém exercendo o poder de maneira ilegítima, criticando a autoridade que Jesus concedeu à sua igreja; alguém que é ateu, lamentando não se sentir representado pela igreja”.

O Papa Francisco quebrou seu silêncio sobre a Nicarágua em 21 de agosto, pedindo um diálogo “aberto e sincero”.

Ele disse a repórteres em 15 de setembro: “Há diálogo. Isso não significa que aprovamos tudo o que o governo está fazendo ou desaprovamos”.

O papa também instou o governo da Nicarágua a permitir o retorno das Missionárias da Caridade e defendeu o ex-núncio apostólico, o arcebispo Waldemar Stanislaw Sommertag, que foi expulso da Nicarágua.

Ortega foi o primeiro presidente entre 1979 e 1990, depois que o movimento sandinista derrubou o então ditador Anastasio Somoza. Mais tarde, ele venceu a eleição de 2006 e ganhou várias reeleições – embora a votação de 2021 tenha sido condenada como uma farsa por observadores internacionais e não reconhecida por países como os Estados Unidos.

Em seu discurso - que incluiu denúncias de outros críticos internacionais e uma defesa dos testes nucleares da Coreia do Norte - Ortega menosprezou o secretário assistente dos EUA para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, chamando-o de um insulto racial começando com N e zombando de sua aparência.

Observadores dizem que a relação entre Ortega e a Igreja Católica foi complicada durante as duas presidências de Ortega – especialmente com o falecido cardeal Miguel Obando Bravo. Ortega prometeu visitar a Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe se voltasse ao poder e, em 2007, dirigiu-se diretamente ao santuário mariano após desembarcar no aeroporto da Cidade do México.

O jornalista Carlos F. Chamorro, diretor do jornal nicaraguense Confidencial, diz que a Igreja entrou em confronto com Ortega depois que alguns padres e bispos mostraram apoio aos manifestantes que pediram a saída de Ortega em 2018, abrindo suas paróquias para pessoas feridas ou fugindo de padres e paramilitares.

Chamorro disse ao Catholic News Service que Ortega “tem o objetivo de fechar o último espaço cívico que resta no país, que é o espaço da liberdade de consciência, liberdade de pregação e liberdade religiosa”.

Fonte: https://catholicnews.com/nicaragua-president-calls-church-a-dictatorship-bishops-murderers/