segunda-feira, 9 de abril de 2012

Justin Bieber, evangélico?!


Tendo surgido de forma inusitada no cenário midiático americano, Justin, como alguns o chamam, logo ganhou fama pelo mundo com suas músicas divertidas e joviais. É, muitos jovens e adolescentes vibram ao som de “oh, baby”, cantando com paixão o hit que foi febre durante meses lá e cá. Os ritmos, as letras melodramáticas e tantos outros componentes fizeram com que o nome Justin Bieber ganhasse fama e admiração. A meu ver, seu jeito menino de ser é uma das ferramentas mais potentes para massificação do produto que está sendo oferecido: uma música que influencia. Não é de admirar o fato de ele ter feito tanto sucesso na indústria secular: é um ritmo pop do mundo e do momento. Fazer sucesso em início de carreira é o que todo cantor, cantora ou banda almeja, principalmente, quando tem atrás de si alguém que lhes projete com uma finalidade estritamente capitalista. Contudo a questão não é essa, mas o fato de Justin se dizer evangélico, “abençoar” seu público em shows e cantar músicas seculares e estar influenciando grande parte da juventude evangélica brasileira.
                Por mais que alguns digam que as letras de suas músicas são ingênuas e não apelam, nem despertam paixões carnais, devemos nos preocupar para saber se realmente são tão ingênuas como dizem. Outro problema é que ao som de Justin Bieber nasce outra geração de “seguidores de Cristo”; uma geração misturada entre o secular e o espiritual. Muitos filhos de crentes estão ouvindo suas músicas e refazendo suas perspectivas cristãs. Os valores que nossos jovens têm recebido em lar cristão tendem a mudar e a declinar porque muitos outros jovens caíram na teia de Bieber. “Se eles podem, porque nós não podemos também!”. Pensam alguns jovens sem entenderem o que está por trás da fachada. Se não houver uma reflexão crítica, amparada de um diálogo direto, o problema que isto pode causar para nossos jovens será grande, pois quem sabe, daqui a pouco irão querer cantar nos cultos uma música de Bieber. Se é que já não tentaram.
                Justin Bieber é reflexo de um evangelicalismo que ruiu nos EUA. A falta de devoção está tão ausente das famílias cristãs de lá que a formação que dão aos seus filhos parece ser para glória mundana. Ser evangélico virou ser religioso, ter compromisso com o ritual e não com a vida santificada e reta. Evangélico pode fazer qualquer coisa, inclusive, comportar-se tal qual um mundano. A única exceção é o agravo à moral (que moral e que contradição!). Não percebem que essa inserção de Bierber como atração secular causa inversões de valores, inclusive, na cristandade evangélica brasileira. Por que isso acontece? Simples. O brasileiro é tão americanizado que não tem restrições para abrir as portas de suas casas para a onda americana, no caso, Bieber. No Brasil, ele tem sido recepcionado por tietes evangélicas, participantes de fãs clube que exaltam o cantor e que passaram horas e dias na fila para assistir seus shows em São Paulo e no Rio de Janeiro. Será que esses jovens são tão fervorosos nas reuniões de oração e vigílias, na vida em comunhão com Deus? Certamente que não, pois quem tem essa paixão bierberiana não consegue sentir o amor pelas dádivas divinas. Corroborando, Paulo disse que isso ocorre porque não há unidade entre Cristo e belial, entre o que é espiritual e o mundano. Portanto, não sendo espirituais, não sendo servos nem filhos de Deus, amam o menino mundano Justin Bieber

Um comentário:

  1. Taí mais um jovem talentoso, explorado pela mídia e pelo intereçe religioso. Os jovens adolescentes, imaturos novamente sendo vitimados. Já assisti esse filme, é antigo!

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