segunda-feira, 24 de junho de 2013

Os gays que são contra o casamento gay

Na França, apesar de inúmeros protestos, o primeiro casamento gay já foi realizado.
Após uma decisão do Parlamento britânico, Inglaterra e o País de Gales também poderão realizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo em breve.
No Brasil, em maio, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que todos os cartórios do país sejam obrigados a habilitar, celebrar o casamento civil ou converter a união estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Nos Estados Unidos, duas decisões que serão tomadas pela Suprema Corte nas próximas semanas poderão acelerar a aprovação dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo no país.
Apesar do forte ativismo dos americanos, muitos nos Estados Unidos são contra o casamento gay, e não fazem parte de comunidades conservadoras.
"Comprovadamente não é o mesmo que um casamento heterossexual, o significado religioso e social de uma cerimônia de casamento gay simplesmente não é o mesmo", disse Jonathan Soroff.
Sorroff é homossexual e vive com seu companheiro Sam em Massachusetts, no leste do país.
Assim como metade de seus amigos, ele é contra o casamento de pessoas do mesmo sexo.
"Não vamos procriar como um casal e, enquanto o desejo de demonstrar compromisso pode ser louvável, as tradições religiosas que acomodaram os casais de mesmo sexo precisaram fazer algumas distorções razoáveis", afirmou.
Para Soroff, que escreve para o jornal Improper Boston, o objetivo é igualdade e não vale a pena se prender apenas a uma palavra.
"Estive em alguns casamentos gays adoráveis, mas imitar o casamento heterossexual tradicional é estranho e não entendo porque alguém quer fazer isto. Não digo que as pessoas que querem não deveriam ter, mas, para mim, tudo o que importa é a questão legal", afirmou.

Legalização

A questão legal mencionada por Soroff pode estar a caminho. Os nove juízes da Suprema Corte americana estão analisando se uma lei federal que não reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e, por isso, nega a eles e elas os benefícios desta união, é inconstitucional.
Um segundo veredicto será dado em relação à legalidade da proibição do casamento gay na Califórnia.
Mas, para alguns homens e mulheres gays americanos, a aprovação do casamento gay seria uma vitória de uma instituição patriarcal.
Claudia Card, professora de filosofia da Universidade de Wisconsin-Madison, afirma que algumas lésbicas são contra esta união alegando razões feministas, pois acreditam que o casamento serve mais aos interesses do homem do que os da mulher.
A professora afirma que a questão do casamento é uma "distração".
"Ativistas gays deveriam colocar suas energias em questões ambientais como a mudança climática, pois há uma chance de fazer diferença (de forma mais) moralmente defensável e urgente", disse.
Legba Carrefour, que se descreve como um "homossexual radical", chama o casamento gay de "um modo de vida destrutivo" que produz famílias destruídas.
"Estamos a apenas uma ou duas gerações de distância de filhos vindos de casamentos gays que também são lares desfeitos", disse.
Para ele, uma prioridade maior para a comunidade gay é combater o aumento da violência contra transexuais.
"Não estou preocupado se posso me casar, mas se vou morrer na rua nas mãos de homofóbicos."

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Os países do velho continente são conservadores?

O que pensar ao vermos países do velho continente, cuja história foi marcada por revoluções que definiram rumos para o mundo ocidental, sendo novamente palcos históricos em razão de milhares de pessoas estarem fazendo manifestações a favor da família tradicional? A França, cenário da grande Revolução Francesa, defendeu no século XVIII ideais como liberdade, fraternidade e igualdade e a Inglaterra com sua disciplina moral e crescimento econômico invejáveis são marcos e nos informam da necessidade de mudar e da necessidade de conservar. Há questões sociais pelas quais devemos lutar e exigir das autoridades mudanças para que atinjam de fato os devidos objetivos. Melhor educação, melhora na saúde pública, melhor salário mínimo, melhoria no transporte público e ética na política são algumas daquelas. Porém, há outras questões invioláveis e imutáveis: a família no seu sentido original de ser. As populações de França, Inglaterra e Bélgica são cientes disto, por isso, recentemente, foram às ruas para manifestar suas convicções. Veja fotos do Movimento La manif pour tous em Londres:






Veja um vídeo da manifestação (em inglês):


Veja o debate em Luxemburgo (em francês):


    

domingo, 9 de junho de 2013

Caravanistas católicos em manifestação pacífica são agredidos por ativistas do movimento gay

                Este jornal tem muitas restrições ao dogmatismo católico, porém, não podemos negar o direito à prática católica por opção e convicção, já que temos liberdade de expressar fé religiosa, filosófica e política em âmbito nacional. Isto é chamado de tolerância religiosa e há liberdade de expressão constitucionalmente falando. Somos favoráveis à tolerância religiosa porquanto é parte de um senso coerente. Rejeitamos, no entanto, a privação dessa liberdade para expressar convicções num Estado Democrático de Direito, inclusive, quando pessoas são impedidas e, muitas vezes, agredidas por fazerem suas manifestações pacíficas. Estamos falando da manifestação dos jovens católicos em favor da família e contra o aborto em Curitiba em Janeiro/2013. É um absurdo o momento que estamos vivendo. Ninguém pode falar a favor da prática original de família e ser contra o casamento gay porque é logo taxado de homofóbico, resultando em manifestações violentas contra este tradicionalismo. Isto é resultado dos entendimentos legais dos ministros do STF e do CNJ. Vejam no que está resultando. Repudiamos a prática deste pequeno grupo a favor da prática sodomita contra os pacifistas católicos. Parabéns aos caravanistas da Cruzada pela Família pela bravura pacífica que demonstraram! 

domingo, 2 de junho de 2013

Marcha para Jesus 2013 em Fortaleza (CE)- Protesto contra decisão do CNJ sobre casamento homossexual

Da concentração na praça do Liceu, no bairro Jacarecanga, à dispersão no aterro da Praia de Iracema, o percurso foi só louvor e prece. Cada um por si e pelo outro. Todos pela cidade, vivente de dias sofríveis na violência.

Crianças, jovens, adultos e idosos, famílias inteiras oraram contra as drogas, pela cura das enfermidades dos internos na Santa Casa da Misericórdia e pela mitigação dos efeitos da pior seca dos últimos 50 anos. Por menos dor e mais amor gratuito.

Uma marcha também em protesto à decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de obrigar cartórios a realizarem casamentos homossexuais. Faixas, cartazes e camisas traziam os dizeres “Contra a decisão do CNJ e a favor da família” e “Família: um projeto de Deus”. 

“Nosso objetivo é sempre celebrar o Senhor Jesus, mas também pedir e conscientizar os que estão aqui da importância da família na vida de cada um”, frisou o presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos do Ceará (Ormece), pastor Francisco Paixão.

Por meio de faixas, participantes protestaram contra decisão do CNJ

Neste cenário, a favor da manutenção do modelo de família heterossexual, muitos dos fiéis que foram ao evento aproveitaram para mostrar sua insatisfação com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que aprovou no último dia 14 de maio uma resolução obrigando todos os cartórios do País a celebrar casamentos gays. O tema foi proposto pelo presidente do órgão, ministro Joaquim Barbosa, e aprovado por 14 votos a um.
Muitas faixas eram vistas em meio à multidão com dizeres dos mais variados, como “Casamento só entre homem e mulher, Deus é a favor da família”, ou mesmo “Contra a decisão do CNJ e a favor da família”. 

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1274324