quinta-feira, 9 de julho de 2015

Mundo de pecado

            Diante do avanço do pecado no mundo, qual o procedimento da Igreja? Para muitos, eximir-se da situação é a solução. Para outros, sua responsabilidade está limitada. Para a Bíblia Sagrada, existe uma visão de proclamação do Evangelho local e extensiva (Mc 16:15) cuja mensagem contraria o pecado e deve ser aplicada ao momento.
            Estamos no mundo (isso é fato). No entanto, não compartilhamos com o pecado ocorrente, de modo que nossa pregação sempre foi e sempre será de condenação ao pecado tal qual ensinou o apóstolo Paulo: “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as” (Ef 5:11). O verbo condenar aplicado na epístola tem duplo sentido: censurar e preservar. A censura é a reprimenda pelo mal feito, alertando sobre a consequência do ato pecaminoso. Preservar é sinônimo de subsistência. Se uma sociedade quer sobreviver, então, procure privar-se de pecados e sirva a Deus. Do contrário estará fadada ao Juízo e à própria destruição.

Não nos assusta o fato de pessoas hoje viverem distantes de Deus, acometidas por uma carga enorme de pecados e mesmo assim dizerem que se sentem amadas por Ele. Elas têm liberdade para escolher seus caminhos. Assusta-nos a falta de sensibilidade para com Deus, criando e inovando na arte do pecado, sem o menor respeito aos estatutos eternos. Como podem se sentirem tão importantes para Deus se vivem na transgressão impetuosa? Suas más ações, na verdade, negam a assistência divina sobre elas, porquanto quem está próximo de Deus separa-se do pecado. A mentalidade desses sujeitos, na verdade, é uma tentativa de apaziguar uma mente conturbada pelo vício do pecado.

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