quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

A evangelização na Europa

A evangelização tem como objetivo fazer discípulos, sendo uma das crenças mais tocantes dos evangélicos. No entanto, a Igreja da Inglaterra realizou recentemente uma pesquisa para constatar a eficácia do evangelismo naquele país e percebeu a falta de receptividade dos leigos. Para esses, o Evangelho não tem atrativos, supomos, devido à ausência do peso que tinha antigamente quando em épocas de avivamentos como os promovidos por John Wesley e o general Willyam Booth.

Parece algo desmotivador, informaram alguns, mas, por essa razão, os evangélicos ingleses acreditam que precisam falar ainda mais de Cristo e não ceder à falta de moral e à forma de vida descomedida da modernidade. Entenderam que muitas pessoas são carentes da mensagem da cruz, pois nunca ouviram sobre Cristo de forma tão pessoal, um dos méritos de sua mensagem. Estão convencidos de que eles já estão nessa situação e estão tentando remediá-la, ensinando sobre Cristo. 
Porém, um sério problema apontado é que os evangélicos modernos estão descaracterizados da essência do Cristianismo. O Cristianismo de hoje tornou-se embaraçoso. O termo acaba por ter uma resposta precisa e esclarecedora: porque embaraço é uma das emoções que parecem comuns a todas as culturas humanas e demonstram o mesmo sentido. Dois livros recentes sugerem que isso está acontecendo: Alien and Strangers (Estrangeiros e Peregrinos) de Anna Strhan, um estudo sobre uma igreja evangélica radical e próspera em Londres e Det Gudlösa Folket, um estudo do secularismo sueco por David Thurfjell (títulos não disponíveis em português).

Por força disso, perguntamos: o que fazer diante de situação tão embaraçosa para o movimento? Retornar aos conceitos primeiros do Cristianismo puro.
Fonte: The Guardian

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