sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

John Hyde, o homem que orava

 Muitos homens e mulheres de Deus deixaram suas marcas ao longo da História. Fizeram do chamado do Senhor a única obrigação nesta vida e não decepcionaram. Foram valentes, desprendidos, ousados e altruístas. Tudo porque permitiram à chama do Pentecoste inflamar seus corações para que pudessem pregar a salvação a multidões. Muitos países e culturas foram transformados pela influência espiritual deles; diversas pessoas, tanto pobres como ricas, iletradas ou intelectuais, tiveram uma profunda mudança ao ouvirem as vozes piedosas desses heróis da fé. Uma dessas ilustres personalidades foi John Hyde, um missionário americano que trabalhou pela conversão da Índia. Um homem que viveu uma experiência de oração e súplica profunda. 
Sua história deve ser conhecida pelos evangélicos a fim de vislumbrarem o universo espiritual que se abriu para este simples homem de modo que fiquem cientes de que também pode ser aberto para todos os que quiserem se aventurar pelos ares da oração e intercessão.

A CPAD, depois de alguns anos, publicou novamente essa obra rara. Adquira e leia essa maravilhosa história de vida:


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Leonard Ravenhill e a oração para o avivamento

Hoje precisamos de um reavivamento de vida santa. Por que temos que pendurar um sinal fora dos nossos locais de reunião [igrejas] para anunciar que somos Fundamentais e Bíblicos? O maior avivamento que varreu a América não foi encenado. Não foi anunciado. Não foi financeiramente apoiado. Não tinha estrelas de cinema e ex-jogadores de futebol. Não! O maior avivamento ocorreu em uma reunião normal, quando Jonathan Edwards pregou seu sermão "Pecadores nas mãos de um Deus irado". Não havia ninguém anunciando, nem foi projetada.
De acordo com o famoso poeta norte-americano, Oliver Wendell Holmes, a mente do homem, uma vez 'esticada' através de uma nova ideia, nunca mais consegue voltar às suas dimensões originais. O que diríamos, então, da alma que ouviu o sussurro da Voz Eterna? 'As palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida' (Jo 6:63). O segredo da oração é orar em secreto. Livros sobre oração são excelentes, mas são insuficientes. Livros sobre cozinhar podem ser muito bons, porém se tornam inúteis se não houver alimentos para se fazer algo prático; assim também é a oração. Pode-se ler uma biblioteca de livros sobre oração e não obter, como resultado, nenhum poder para orar. Precisamos aprender a orar, e para isso, é preciso orar. Enquanto estiver sentado numa cadeira, pode-se ler o melhor livro do mundo sobre saúde física e, ao mesmo tempo, ir definhando cada vez mais. Igualmente, podemos ler sobre oração, admirar a perseverança de Moisés, ficar espantados diante das lágrimas e dos gemidos do profeta Jeremias - e ainda não estar prontos, nem para o bê-á-bá da oração intercessória. Como uma bala de rifle que nunca foi usada jamais apanhará uma presa, tampouco o coração que ora sem carga do Espírito conseguirá em tempo algum alcançar resultados. 'Em nome de Deus, eu vos suplico, que a oração alimente vossa alma tal qual a refeição refaz seu corpo!', dizia o fiel Fenelon. Henry Martyn, certa vez, afirmou o seguinte: 'Meu atual estado de morte espiritual pode ser atribuído à falta de tempo e tranquilidade suficientes para minhas devoções particulares. Oh, que eu fosse um homem de oração!' Um escritor de tempos passados declarou: 'Grande parte da nossa oração é como o moleque que aperta a campainha da casa, mas corre antes de se abrir a porta'. Disso podemos estar certos: A área de recursos divinos menos explorada até agora é o lugar [território] da oração.
Se John Knox tivesse orado: 'Dá-me sucesso!', nunca mais teríamos ouvido falar dele. Porém, ele fez uma oração expurgada de desejos pessoais: 'Dá-me a Escócia, senão eu morro!', e assim marcou as páginas da história. Se David Livingstone tivesse orado para conseguir abrir o continente africano, como prova de seu espírito indomável e habilidade com o sextante, sua oração teria morrido com o vento da floresta; porém, sua oração foi: 'Senhor, quando será curada a ferida do pecado deste mundo?' Livingstone vivia em oração e, literalmente, morreu de joelhos, em oração.
Todo o tempo eu tentei me alimentar espiritualmente, recolhi livros e tenho uma prateleira de livros sobre oração e uma pilha inteira de livros sobre Avivamentos Históricos que nós não temos mais. Que eu saiba, a América não vivenciou um avivamento nos últimos 70 anos. Quero dizer, aquele avivamento que faz com que as pessoas fechem as lojas, cheguem em suas casas e queiram voltar para as reuniões cristãs [cultos]. Mas, não para reuniões que começam 19h e findam quando chega 20h, pelo contrário, chegam para reuniões que começam 19h até 24h, até que o Espírito Santo seja desfrutado. Eu acho que, muitas vezes oramos para o Espírito vir, mas qual é a motivação, o que queremos d'Ele? Apenas aumentar nossa membresia? Apenas para livrar nossos filhos do Diabo? Quero dizer, será que somos zelosos pela Glória de Deus? Para mim, o avivamento é apenas para a Glória de Deus. Avivamento é uma invasão de Deus pelo Espírito. Se os Estados Unidos não vivenciarem um avivamento nos próximos 10 anos, será horrível viver neste país. O crime está descontrolado, a imoralidade é abundante. Herpes, AIDS, todo o tipo de coisa diabólica está prosperando. Sem mencionar as seitas multimilionárias. É imprescindível que tenhamos um avivamento [invasão de Deus pelo Espírito].



Desperta Igreja evangélica brasileira para a oração. Deixa a ilusão das falsas doutrinas e do modismo hodierno para voltar para teu Deus!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Sacrifício e oração

Em Provérbios (15:8) encontramos dois temas de grande relevância nas Escrituras: sacrifício e oração. Aparentemente duas práticas que não se relacionam. Mas, qual seria o sentido espiritual para estarem dentro de um mesmo contexto?
         Sacrifício faz menção à prática de imolação de animais, ritual cujo objetivo era transmitir a verdade de expurgação de pecados. Uma prefiguração da morte vicária de Cristo no Calvário para que houvesse a internalização dos seus efeitos e facilitasse o entendimento no momento da epifania. Portanto, há um sentido simbólico, destacado nas Escrituras como “sombras do que haveria de vir” (Cl 2:17), de modo que práticas do Antigo Testamento ilustram realidades espirituais do Novo. Para tanto, a prática do sacrifício é estrita, ou seja, nem todos poderiam realizá-lo. A razão é simples: somente aquele que estivesse convencido do seu malfeito ou que estivesse disposto a consagrar o cerimonial ao Senhor poderiam usufruir dos seus benefícios. O ímpio, termo aplicado ao que não dispõe de fé ou que despreza o propósito do sacrifício estaria privado da execução do feito, porque ao fazê-lo provocaria abominação ao Senhor. Marcel Mauss explica que o simbolismo presente no ritual confere uma ligação/comunhão entre o que consagra com aquele a quem é consagrado para que o receber e o retribuir se efetivem. No sacrifício, portanto, há uma transmissão de pecados do indivíduo para o animal (cordeiro sem mácula e sem defeito). Esse ato de oferecimento é o retribuir, porquanto se espera receber o benefício do perdão. Além disso, o feito deveria propor uma elevação do sujeito para alcançar o entendimento dos propósitos divinos. Entra em cena a oração íntima, na qual o temente, sensibilizado pela sua culpa, seria provocado a pronunciar suas súplicas ao Senhor em prol dos seus favores; é a motivação exterior e visível aplicada naquele tempo para percepção dos conceitos espirituais.
         Então, a oração é proposta como a ferramenta fundamental na relação do homem com o Sagrado. Através dela, alcança-se o intangível, por mais paradoxal que pareça. Segundo uma mentalidade humana, seria impossível a comunicação com o Senhor, mas sua permissão, tornando possível o acesso, motiva-nos à busca. Uma oração sincera, como dizia o salmista Davi, com um coração contrito e humilhado, não recusaria Deus por entender que a oração verdadeira o contenta. Ao propor o estado de contentamento, Salomão entendeu a satisfação com a qual se encontra o Senhor ao perceber a oração autêntica do crente. Essa oração não é aquela recheada de palavras belas e bonitas, bem articuladas com as devidas medições e evitação de impróperios. Uma oração decente é aquela de cunho simples, mas que exprime um sentimento franco na qual se pode confiar.
         Portanto, a relação entre sacrifício e oração é o poder de se alcançar os favores do Altíssimo. Obviamente, o sacrifício na dispensação da graça, tempo da Igreja, não exige mais os significados de outrora, figura apenas como meio de instrução para se entender as premissas veterotestamentárias. De modo que cabe à Igreja a oração intensa e oportuna, resgatando todo o seu significado e suas particularidades. “Orai sem cessar!” é a ordenação nesse momento, tempo de crises e de tribulações.
Heládio Santos
Prof. IPC


Mauss, Marcel (2003), Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac & Naify.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Justiça condena Igreja Evangélica por citar texto bíblico contra o homossexualismo

Em recente decisão, o Tribunal de Justiça de São Paulo condenou uma Igreja Evangélica por suposta prática de homofobia. A motivação foi a exposição em outdoor, na cidade de Ribeirão Preto, do texto bíblico encontrado em Levítico 20:13, no qual há o preceito de que o homem não deverá se deitar com outro homem, prática coerente na visão judaica e cristã que conserva o sentido e o comportamento natural.
     Cabe salientar que a pregação evangélica sempre discordou desse posicionamento (homossexualismo), mas nunca foi intolerante, nunca foi agressiva e sempre respeitou as escolhas de cada sujeito. No entanto, nesses últimos anos há uma prática na qual grupos lgbts ridicularizam a fé evangélica e os símbolos cristãos sem que haja vigor das autoridades para inibi-los.
         Desta forma, as decisões dos tribunais que julgam causas desta natureza parecem não se alinharem com o princípio da isonomia, ou seja, tratam a ética coerente e equilibrada evangélica, que visa à conservação de uma moral decente e modesta cujo benefício à sociedade é inegável, como uma ação criminosa; enquanto que nas paradas do orgulho gay e em passeatas de manifestação dessa ideologia há um ultraje dos símbolos cristãos de forma explícita, atentando contra o pudor e promovendo atos de promiscuidades sem que qualquer autoridade exerça papel condenatório, nos quais também políticos estimulam o excesso de liberdade, culminando com atos obscenos sem a menor intimidação. É ou não é um descompasso?
         O que os evangélicos promovem, indiretamente, é a conservação de valores que sustentaram a sociedade, porquanto são essenciais a sua subsistência. Mas a paixão está tão inflamada nos grupos lgsbts citados que muitos perderam a razão, promovendo muitas ações vergonhosas e desrespeitosas contra quem se opõe às práticas não naturais da ideologia de gênero. Então, perguntamos, é preferível a mentalidade de gênero com esses atos escandalosos ao estímulo de um comportamento decente promovido pelas Igrejas evangélicas?


DESPERTA POVO DE DEUS, É HORA DE ORARMOS POR UM VERDADEIRO AVIVAMENTO!