quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Lutero e a Reforma Protestante


Lutero nasceu em 10 de novembro de 1483, em Eisleben, Alemanha. Seus pais eram católicos, vivam do campesinato e posteriormente seu pai investiu em determinado empreendimento. Naquele tempo, o rigor moral era imenso devido aos muitos dogmas que assustavam os adeptos religiosos. Por essa razão, Lutero praticava todos os ritos católicos com muito temor e devoção, cumprindo suas obrigações com a igreja e com o papa. 
Começou a estudar latim na escola de seu vilarejo aos 5 anos. Aos 12 anos, estudava na escola da irmandade religiosa em Magdeburgo. Recebeu o grau de Mestre, em 1505, quando foi agraciado pela sua dedicação com o título em Artes da Universidade de Erfurt. Além do mais, após esse período começou a estudar direito.
Foi quando começou esses estudos que decidiu tornar-se monge, entrando para o Mosteiro Agostiniano de Erfurt. Sua consagração deu-se em 1507, para em seguida iniciar sua cátedra em filosofia da moral na Universidade de Wittenberg.
Não demorou muito para alcançar o título de Doutor em Teologia, passando também a ensinar Teologia Bíblica naquela universidade. Sua oratória e raciocínio chamavam a atenção de seus alunos de modo que o tornaram muito conhecido. No entanto, um grande problema começou a preencher seu coração: começou a angustiar-se devido ao dilema no qual sua alma se questionava: como pode um coração pecador ter salvação? Por isso, dedicou-se a boas obras, jejuns e autoflagelação para atenuar seu drama. Entretanto, suas práticas demonstraram-se incapazes de solucionar o dilema de sua alma.
O texto de Paulo na Bíblia foi um achado precioso. Lutero entendeu que não seria pelas obras, mas pela fé no Filho de Deus que encontraria alento para sua alma perdida. A essa doutrina chamou-se o nome de “Justificação pela fé”, porquanto o mérito da salvação vai todo para Cristo, aquele que venceu e triunfou sobre o pecado na cruz.

A Igreja Romana ao saber do movimento que iniciou Lutero temeu perder muito de suas arrecadações e a fé do povo, passando assim a persegui-lo. Lutero, numa tentativa de reorganizar o pensamento de sua igreja tentou, com a fixação das 95 teses, fazer com que seus superiores percebessem o desvio religioso da igreja. Ao invés disso, suscitou maior perseguição e ódio dos dogmáticos e desviados católicos. 

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