quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Quando o efêmero sufoca o infinito?

É inegável o fato de que vivemos em uma era de distrações acima do comum. Conseguir tempo para algo importante, hoje, é difícil. Fazemos nossas escolhas e as projetarmos baseado na importância do objeto que estamos procurando. Sempre que queremos algo, dedicamos atenção e de alguma forma encontramos tempo para alcançar o que desejamos. No entanto, precisamos lembrar de que a Bíblia constantemente requer de nós vigilância e atenção (Cf. Ef 5:15-17, Col 4: 5).
Apesar da constante mudança que há no mundo em seus variados aspectos, encontramos na Bíblia uma convocação para sermos semelhantes aos filhos de Isscar que, como diz o texto bíblico, eram “entendidos na ciência dos tempos” (I Cro 12:32). Portanto, precisamos ser moderados, vigilantes e disciplinados, pois deve haver ordem no nosso mundo interior. Nosso maior desafio é sabermos lhe dar com as distrações.
O efêmero sufoca o infinito quando não há sabedoria e quando o crente já não distingue o que é útil do inútil. Demonstrando, assim, que está perdendo a sensibilidade espiritual que nos é essencial para o uso correto de nossas energias físicas e espirituais, com o fim de glorificar a Deus no que é útil. Jesus disse que se o nosso olhar, isto é, nossas prioridades, forem simples, todo o nosso corpo terá luz (Ver. Mat 6:22-23). Em outras palavras, se as nossas prioridades como cristãos forem centradas na direção do que é útil para Deus, todo o nosso andar será luminoso.
Fica evidente que precisamos fugir das distrações. Com base nas palavras de Tony Reiken concluímos essa meditação e também encorajamos a todos os irmãos, para que não deixem o que é efêmero engolfar o infinito, como orientou nosso Senhor, de que onde estiver o nosso tesouro ali certamente estará o nosso coração (Mt 6:21).

Somente em silêncio reflexivo podemos ordenar (ou re-ordenar) nossas vidas pela maior e mais relevante notícia do universo. Wells nos lembra que ‘A coisa mais profunda, maior e mais gloriosa que podemos saber é aquilo que Deus nos revelou de si mesmo, em seu amor e santidade’. ‘Todo o resto se desbota em insignificância. Se você se concentrar nas coisas que brilham apenas momentaneamente, no final de sua vida irá descobrir que suas mãos estão vazias’.”[1]





[1] REIKEN, Tony. Fique sem distrações. Disponível em: <http://www.tuporem.org.br>. Acesso em 27 set.16

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