segunda-feira, 6 de março de 2017

Sodoma e Gomorra: achado arqueológico


As escavações  organizadas por uma equipe de pesquisadores da Universidade Trinity Southwest, do Novo México, e lideradas pelo arqueólogo Steven Collins, representam um grande achado arqueológico, condizente com o relato bíblico dos acontecimentos destruidores na cidade de Sodoma e Gomorra.
A história de Sodoma e Gomorra tem sido vista como uma lenda. Os críticos assumem que foi criado para comunicar princípios morais. No entanto, em toda a Bíblia esta história é tratada como um evento histórico. Os profetas do Antigo Testamento referem-se à destruição de Sodoma em diversas ocasiões (Dt 29:23, Isaías 13:19, Jeremias 49:18), e essas cidades desempenham um papel fundamental nos ensinamentos de Jesus e dos Apóstolos (Mt. 10:15, 2 Pe 2:6 e Judas 1:7).
Arqueólogos têm procurado a região do Mar Morto por muitos anos em busca de Sodoma e Gomorra. Gênesis 14:3 dá a sua localização como o Vale de Sidim, conhecido como o Mar Salgado, outro nome para o Mar Morto. O renomado arqueólogo Dr. William Albright escavou neste local, à procura de Sodoma e Gomorra. Ele descobriu que era uma cidade fortemente fortificada. Embora ligasse esta cidade a uma das "Cidades das Planícies" bíblicas, não conseguiu encontrar provas conclusivas para justificar essa suposição.
Mais escavações foram feitas em 1965, 1967 e 1973. Os arqueólogos descobriram uma parede de 23 polegadas de espessura em torno da cidade, juntamente com numerosas casas e um grande templo. Fora da cidade havia enormes túmulos onde milhares de esqueletos foram descobertos. Isso revelou que a cidade tinha sido bem povoada durante o início da Idade do Bronze, sobre o tempo que Abraão teria vivido.
O mais intrigante era a evidência de que um incêndio maciço destruíra a cidade. Estava enterrado sob uma camada de cinzas de vários metros de espessura. Um cemitério, a um quilômetro da cidade, continha restos carbonizados de telhados, postes e tijolos vermelhos de calor.
O Dr. Bryant Wood, ao descrever esses achados, declarou que um fogo começou nos telhados desses prédios. Eventualmente, o telhado queimado desabou para o interior e se espalhou dentro do edifício. Este era o caso em cada casa que escavavam. Tal destruição de fogo combinaria com o relato bíblico de que a cidade foi destruída pelo fogo que choveu do céu. Wood afirma: "As evidências sugerem que este local é a cidade bíblica de Sodoma".
Cinco cidades da planície são mencionadas em Gênesis 14: Sodoma, Gomorra, Adma, Zoar e Zeboim. Os restos dessas outras quatro cidades também são encontrados ao longo do Mar Morto. Seguindo um caminho do sul de Bab edh-Drha há a cidade chamada Numeria. Continuando ao sul encontramos a cidade chamada es-Safi. Mais ao sul estão as antigas cidades de Feifa e Khanazir. Estudos nessas cidades revelaram que elas tinham sido abandonadas ao mesmo tempo, cerca de 2450 a 2350 aC. Muitos arqueólogos acreditam que se Bab ed-Drha é Sodoma, Numeria é Gomorra, e es-Safi é Zoar.
O que fascinou os arqueólogos é que essas cidades foram cobertas na mesma cinza como Bab ed-Drha. Numeria, que se acreditava ser Gomorra, tinha sete pés de cinzas em alguns lugares. Em cada uma das cidades destruídas, os depósitos de cinzas tornaram o solo um carvão esponjoso, tornando impossível reconstruir. Segundo a Bíblia, quatro das cinco cidades foram destruídas. Zoar não foi destruído pelo fogo, mas foi abandonado durante este período.

A Bíblia é confiável e verdadeira. Os estudos arqueológicos continuam atestando que os eventos e as pessoas retratados no registro bíblico são historicamente precisos, e os estudos textuais têm confirmado a exatidão de nossas cópias dos Escritos Sagrados, os quais foram divinamente preservados por Deus através de séculos de tradução e transmissão.

Fabiano Santiago
Aluno do Instituto Pietista de Cultura

Um comentário:

  1. Eu não tenho tanto conhecimento assim, mas, os comentários: arqueológico, bíblico, e a precisão com a qual foi argumentado, o arquivo do Fabiano Santiago, está excelente. Que Deus abençoe sempre você MEU irmão, a cada dia,eu passo a amar cada vez mais O Instituto Pietista de Cultura.

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