quinta-feira, 29 de junho de 2017

A reação cristã-evangélica

Em clima de muitas oposições às convicções cristãs, elencadas todos os dias pelas muitas investidas do querer humano, nas quais muitas igrejas têm cedido aos modismos mundanos e pagãos, além dos diversos maus testemunhos praticados por tantos crentes que assumem um papel expoente, tanto religioso como social, qual o procedimento do remanescente cujo objetivo é seguir fielmente os preceitos autênticos da fé?
Antes de responder a questão, muito embora seja muito fácil de deduzir, há quem julgue que o ambiente atual proporciona mais bem do que mal para os seguidores de Cristo. Algo que duvidamos! A mistura entre santo e profano é algo normal. Belial e Cristo são “celebrados” nos cultos como se não houvesse critérios para os separarem. A ânsia de “seguir” a Cristo carregado com vícios pedantes, não abdicando de pecados, antes os promovendo, demonstram a triste realidade espiritual do povo evangélico. Talvez uma das razões que ajudaram a emergência deste quadro foi a existência de tantos líderes mercenários, cujo trabalho gerou rebanhos humanistas reivindicando mais valores egoístas e mundanos do que espirituais, e criaram um modelo de liderança oprimido pelas ânsias do povo ao mesmo tempo que se apresenta como um aproveitador da situação. Desta forma, dá até pra perceber o estado febril dos diversos movimentos. Mas, o que importa é a solução para o problema, pois o remédio aplicado por Deus é o mesmo desde sempre: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar” (II Crônicas 7:14-15).

Este arrependimento é o mesmo pregado pelo Cristo cujo significa induz a renúncia (Lucas 14:33) de todas as mazelas terrenas. Para quem ama a verdade e a obra de Deus, o momento exige que haja um desprendimento das vaidades, das promiscuidades, das paixões desenfreadas, dos cultos mistos, das rivalidades, dos debates desnecessários, dos sentimentos de posse da Igreja, dos egoísmos, dos partidarismos, dos devaneios, das irreverências, a fim de haver lugar para a humilhação: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que ao seu tempo vos exalte”(I Pedro 5:6). Não querendo fazer uma exegese do texto, mas aplica-lo objetivamente, a humilhação é o arrependimento e o sentimento de desprendimento, portanto, é uma equação cujo resultado conduz-nos a exaltação ou êxito em ver o fluxo de Deus ao nosso redor. O termo não remete a exaltação do indivíduo como tal, mas a efetivação da unção de Deus e sua manifestação através de quem a Ele se consagra. Por isso, a hora já está adiantada, não percamos mais tempo. AVIVA SENHOR A TUA OBRA!

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