sexta-feira, 11 de agosto de 2017

A queda do crente

Muito embora sobre o cristão repouse a graça divina, ele não está imune à queda. É claro que sua luta é contra a tão desagradável situação, tendo ele que procurar sempre comunhão com o Cristo. Porém, em vistas de tantas situações que nos rodeia e, ainda, tendo a natureza decaída em nós que reclama suas paixões, às vezes somos sorrateiramente derrubados. E o que fazer nesta hora?
Para quem não entende que a queda poderá servir para algum propósito divino, os que estão nessa situação são induzidos a uma vida de derrotas, razão pela qual a reparação do dano não parece possível. As crises decorrentes invadem indiscriminadamente seu coração que não parece guardar muita esperança para reagir contra aquele mal. O negror do desânimo assola a alma com tanta obscuridade que se perde os valores vivenciados em Cristo ao longo da caminhada, enquanto se gozava de boa saúde espiritual diante de Deus. O está “enfermo”, entretanto, não significa perder por completo o rumo. Cabe ao caído olhar para cima. É de lá que vem a luz radiante e envolvente que nos faz entender que em Cristo somos mais que vencedores por meio dele que nos amou. Seu amor foi consciente de nossas imperfeições e incapacidades. Levou em consideração a ineficiência de muitas situações para que pudesse nos reposicionar na caminhada em busca do alvo.
Lembremos que não é vontade de Deus a queda, mas sim nos assistir com suas ricas misericórdias para restauração. Situações de queda devem ser temporárias, nunca permanentes. São experiências para amadurecimento. O cristão é capaz de vencer todo mal que lhe chega pela graça de Deus. Quando não a usa está fadado ou ao orgulho ou à queda. Porém, sempre de Deus podemos esperar o bem da restauração. Confiemos no Todo-Poderoso. Afinal, ele é o refúgio e fortaleza, socorro bem presente em tempos de aflição. 

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