quarta-feira, 2 de agosto de 2017

A tentação

Após a Queda o homem se sujeitou a vaidade da vida: ao efêmero e à facilidade de cair em tentação para consumação de pecados. Muito embora a Bíblia narre numerosos eventos de fracassos como consequência da tentação, o homem insiste em não compreender o seu significado.
A tentação não é invencionice divina, mas uma provocação do gênio do mal (diabo). Passou a ser também consequência de uma decisão irrefletida do homem, gerada pela indisposição do homem em colocar em prática a prédica do Senhor de não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Antes da Queda, o homem sentia a tentação diferente do que sente hoje devido ao seu estado de inocência. Com a natureza caída, os efeitos da tentação são mais severos já que a inquietação da alma produz uma expectativa de prazer carnal. Entretanto, enquanto cristãos que somos a tentação não vem para nos superar, mas para exaltar a graça de Deus em nós. É através dela que superamos o malfadado para continuarmos a receber as benesses da vida de Deus em nós.
Quando se está fraco e sedento é necessário recorrer para a fonte de todo bem cujo poder revigora forças para sermos triunfantes. Lembrando-nos sempre a instrução paulina: “não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (I Coríntios 10:13).

Nenhum comentário:

Postar um comentário