segunda-feira, 7 de agosto de 2017

O perigo do orgulho na Igreja

Uma das lições mais significativas do Cristianismo é a humildade. O próprio Deus se humilhou para demonstrar a necessidade do sentimento. Já o orgulho, sentimento inflamador de maus desígnios, faz do seu sujeito praticante um receptáculo de maldades. Lamentavelmente, existem na igreja cristãos elevando os próprios corações às alturas, contaminando outros e fermentando o desagradável, infringindo, inclusive, contra a comunhão dos santos.
O orgulho é egoísta. Deduz a partir de sua própria vaidade, não levando em conta sentimentos alheios. É sentimento invasivo e astuto, muitas vezes imperceptíveis quando o agente alega questões fora desse contexto. A resistência em receber exortações e se submeter às orientações bíblicas demonstram o malfadado caráter. Foi pela soberba que Saul perdeu o trono, que Davi viu sua casa entrar em desordem, que Nabucodonosor comeu capim como um jumento montês (Daniel 4:10-17).

Fujamos do vil sentimento que denigre e corrompe o homem espiritual. Cativemos no peito o que agradável e honroso para conservar a doutrina e a paz na Igreja. Buscando uma tratativa para solucionar o problema da insensibilidade decaída, o sábio Salomão propõe com a anuência do Senhor o seguinte: “O temor do Senhor é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio” (Provérbios 8:13).

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