segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Uma conferência anabatista sem igual

Todo ano, após as conferências anabatistas, um sentimento saudosista invade nossos corações. É mais um evento que fica no passado, unindo-se a tantos outros eventos já realizados cujo sucesso e impacto perduraram por longos meses, para não dizer que a chama acessa ao longo das pregações não se apaga. Por qual razão? As conferências sempre apresentam um resgate histórico sobre homens e mulheres, heróis da fé, e suas convicções de linha anabatista que não pretendiam nada além de servir a Deus na simplicidade de sua vontade e de seus ensinos. Suas vidas impactaram, constrangeram, despertaram, fazendo-nos, ainda, refletir sobre nossas próprias vidas a fim de sabermos se estamos alinhados com o nobre sentimento cristão presente naqueles servos do medievo cujas perseguições e martírios foram a chancela de sua bravura em Cristo. Não resistiram ao homem mal, não reclamaram de seus verdugos, não temeram as afrontas e as ameaças, não aparentavam temor diante das autoridades nem se preocupavam por terem suas vidas “roubadas” pelo mero capricho religioso de quem se dizia guardião da verdade. Apesar disso tudo, eram valentes na guarda da fé, não se curvaram aos ditames religiosos e tiranos da sua época, fazendo-nos pensar que aquela convicção da Igreja Primitiva pertencia também aos bravos anabatistas do século XVI. Eles queriam despertar mais uma vez o sentimento de Atos para viverem uma fé autêntica, não fingida. É por essa razão que prezamos tanto pelo movimento Anabatista fiel aos institutos bíblicos.
Durante este último final de semana, pregações e exposições variadas, fizeram nossos ouvintes perceberem o quanto pretendemos ser como eles foram, mas não por causa deles mesmos, pois eles representaram o que vemos nas páginas das Escrituras. Se pretendemos ser como eles é porque eles são a continuidade da Igreja começada em Atos, pois apesar de todos os dramas e oposições se conservaram num padrão genuinamente cristão. Eles são a prova de que a promessa de Cristo em Mateus 16:18, na qual Cristo diz que sua Igreja não seria destruída nem impedida de existir, perdurou para além dos textos bíblicos, rompendo com os séculos e sempre existindo de forma uníssona com os ensinos bíblicos (uma Igreja verdadeiramente cristã é aquela que guarda a sã doutrina).
Agradecemos a Deus pelos dias de bênçãos vivenciados nos últimos dias. Honramos seu nome pelo seu cuidado e orientação, de modo que não podemos fazer outra coisa se não dedicar nossas vidas em seu altar. 
A reverência

A unidade

O conjunto

A Igreja

O ministro

A contrição

O encanto

A adoração

A devoção

Participantes da graça

Participantes da graça II

As vozes e as notas musicais

A união

A busca

A súplica

O clamor

A Palavra

Os oficiais e os ministros

os Êuticos

A pregação

O júbilo

Deus junto com seu povo

Conversões

Paixão pelas almas

Futura geração anabatista

Serei fiel

Seremos fiéis

domingo, 26 de novembro de 2017

Escola Bíblica sobre os Anabatistas

Em continuidade às celebrações do aniversário de Moriá, hoje (26/11/17) pela manhã, tivemos uma Escola Bíblica diferente, mas não menos edificante. Muito pelo contrário. Os alunos do Instituto Pietista de Cultura fizeram explanações sobre seus projetos de pesquisa que versam sobre diversos aspectos do Anabatismo, tanto do passado como do presente. Em seus temas aludiram acerca da escatologia montanista, as convicções de salvação femininas diante do martírio, virtudes da mulher anabatista, baseado em provérbios 31, os ideais de Conrad Grebel e a musicalidade anabatista a partir do canto dos mártires contidos no Ausbund, hinário mais antigo em uso atualmente. Rubens Carlos, Janderson, Luiz Sousa, Heberth Ventura e Fabiano Santiago foram os alunos que abrilhantaram o evento com uma revisitação ao passado, resgatando muitos valores necessários para nossos tempos através de anabatistas (homens e mulheres) do século XVI. Apesar da Escola ter se prolongado para além do horário convencional, ninguém se sentiu impulsionado a deixar o templo, pois a cada informação transmitida e entoada prendia a atenção dos participantes de modo que aproveitamos ao máximo o conteúdo da manhã.
Destacamos o projeto de Fabiano Santiago cujo tema versa sobre o hinário Ausbund, do século XVI. Este hinário ainda é usado pelas comunidades Amish nos EUA e tem um conteúdo repleto de belos hinos dos quais alguns tivemos a oportunidade de ouvir na mais pura voz anabatista americana. As letras de Michael Sattler, grande expoente dos irmãos suíços, impactaram nossos corações através de sua composição robusta cuja profundidade exalta a simplicidade dos ensinos cristãos.
Para o professor João Batista, responsável pela disciplina do projeto de pesquisa, os alunos fizeram um trabalho grandioso. Segundo ele, ao longo destes últimos meses, prestou-se a ajudar cada um deles na orientação e foco do que pretendiam pesquisar para que o sentido objetivo do trabalho fosse alcançado. Esses trabalhados sob sua supervisão têm a possibilidade de maior alcance, visto que alguns deles têm um caráter inédito para a produção literária cristã em português.
Hoje à noite, a celebração continuará com o culto de encerramento. Participe!


Prof. João Batista



Rubens

Heberth

Janderson

Luiz

Fabiano
Perguntas e resposta após a exposição:










sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Conferências 2017 - Primeiro Dia

O movimento Moriá começou em 1988 por inspiração de Deus em um jovem ousado e proclamador da verdade. Para ele, o mais importante da caminhada cristã era o fiel cumprimento das Sagradas Escrituras, muito embora alguns objetassem sua visão enraizada na Bíblia. Com esse anseio, transmitiu as verdades cristãs com grande convicção e certeza ao ponto de influenciar uma grande multidão que ainda hoje reverencia seu trabalho.
São 29 anos de Moriá, mas todo ano parece que foi ontem que tudo começou. Durante esse tempo vivenciamos amadurecimento, crescimento espiritual e vimos muitas ações divinas, de modo que a chama acessa desde a origem insiste e persiste em existir, iluminando e trazendo calor para corações contritos que estão dispostos a subir o “monte Moriá”, onde a oferta de obediência é demonstrada. Moriá, a mesma, prega a Palavra sem intromissões de uma mentalidade racional e mundana. Apega-se àquilo que é espiritual, pois valoriza acima de qualquer coisa os institutos divinos.
Ontem (23/11/17), tivemos o prazer de cultuarmos a Deus para agradecer-lhe por mais um ano de existência, trazendo no peito o vigor para continuar a peleja e a paixão para seguir a Cristo de forma resoluta. Foi também um culto de primorosa instrução, através do qual o reverendo Glauco Barreira (o jovem citado no início da matéria) versou sobre as questões que tratam o anabatismo como um movimento reacionário medieval. Pregou sobre as concepções do batismo nas águas, fundamentando-as biblicamente e historicamente, para demonstrar que os irmãos suíços no século XVI buscaram de fato enraizamento na Palavra de Deus.

Hoje continuaremos as conferências. Participe!