quarta-feira, 4 de abril de 2018

Uma voz que não foi calada


Há cinquenta anos morria um dos maiores expoentes do pacifismo social (ouso até chamar de pacifismo cristão também já que havia uma mensagem cristã atrelada ao movimento: a da não resistência e da conservação da paz como prática de solução para problemas de conflito). Martin Luther King Jr. dedicava-se a uma nobre causa, a luta pela dignidade social dos negros que nasceram em solo americano ou que chegaram lá e contra a segregação racial. Não era tarefa fácil já que os Estados Unidos da América privilegiavam brancos e desprezavam negros. A reação social de oposição aos direitos civis dos negros e o movimento da Ku Klux Klan servem para vermos sob qual situação estava subjugada a comunidade negra.
Luther King apregoou em Igrejas batistas e outras a mobilização pacífica, sem violência, a fim de demonstrarem não somente sua conduta cristã, mas o nível excelente de comportamento que tinham, qualificando-os para serem autênticos cidadãos da nação tida como a das oportunidades.
Mataram Luther King, mas sua voz não foi silenciada. Ecoa e persuade. Inspira e eleva. Sua fala ao dizer: “I have a dream” (Eu tenho um sonho) trouxe esperança a um povo que não tinha referenciais para defenderem sua causa. Ao pronunciar seu discurso mais famoso para centenas de milhares de pessoas pregou sobre a harmonia racial. Ele estava chamando a atenção das autoridades para o que eles eram, para seu potencial, para suas virtudes cristãs.        
Um brado ousado!

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