segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Deus não está morto 3 – uma decepção


Quem assistiu Deus não está morto 1 e 2 pasma ao assistir o terceiro filme da série. A razão dessa crítica deveu-se ao enredo não está sintonizado com os anseios dos dois primeiros. Houve um completo retrocesso das perspectivas muito bem apresentadas anteriormente que cativaram e deixaram o público certo de que a orientação das películas estaria desprovida de qualquer capricho mundano. Tudo vai por água abaixo no último filme.
Quando começamos a noticiar a estreia do filme 3, fomos cativados pela temática do trailer que supostamente versaria sobre uma perseguição ao Cristianismo consciente dentro do ambiente acadêmico. Não há essa problemática no filme, antes muitos conflitos que fazem recuar quem outrora foi perseverante na guarda dos princípios e fundamentos bíblicos. Josh e o reverendo Dave Hill não conseguem sustentar a relevância da orientação cristã dentro da Universidade, visto que ensejam a desvinculação de uma da outra, algo contrário às premissas dos primeiros. Uma lástima.
Deus não está morto – uma luz na escuridão, na verdade, é um apagar das luzes e do brilho cristão na Universidade. Não contém a máxima de que o Evangelho deva ser anunciado em todos os quadrantes da sociedade, incluindo a Universidade. Chega até ser um ato de insanidade espiritual recuar diante dos avanços dos dois primeiros. Censuramos o filme já que ele não trouxe o debate para o campo da argumentação e retórica nas quais o Cristianismo puro sobrepõe-se à argumentação secular. Aliás, o filme trás sangue e briga, infelizmente, de quem não se deveria esperar tal coisa. É um filme sem muita emoção e espiritualidade.
Para quem não assistiu, não vai perder nada se não o fizer. Contente-se com os dois primeiros que valeram muito a pena.     


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