quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Agostinho de Hipona e a queda de Roma



Os acontecimentos justificam-lhe a previsão. Destruída Cartago, sufocada e sepulto em suas ruínas o eterno terror de Roma, então é que o destino engendra lamentável série de calamidades. O julgo da concórdia quebra-se e voa em pedaços; depois, sanguinolentas sedições e por encadeamento de causas funestas, as guerras civis, desastres espantosos, o sangue corre em torrentes; sede cruel de proscrições e rapinas aviva-se; os romanos, que, quando virtuosos, nada receavam senão dos inimigos, agora, decaídos dos costumes hereditários, tudo tem a sofrer dos concidadãos.

... queria que o medo reprimisse a libido, o mesmo freio contivesse a luxúria e o freio da luxuria fosse o da avareza, enfim, que a repressão do vício deixasse florir e desenvolver-se a virtude necessária à república e a liberdade necessária à virtude.

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