domingo, 14 de abril de 2019

E quando o irmão pecar?


Quando agimos como cristãos podemos, no percurso, pecar, muito embora seja por "certa ignorância" e sem perceber a semente do inimigo. Por ocasião, sempre deveremos colocar-nos à mercê da vontade de Deus para recebermos alguma palavra de instrução para considerarmos nossos feitos e redirecionarmos nosso caminho. Esta palavra de correção, claro, vem de outros que no mesmo caminho seguem em busca de paz e justiça ou da própria conclusão após exame bíblico.
Acima de tudo, precisamos saber olhar o erro do outro, reconhecermos que também podemos errar e com um coração solidário procurar repreender nosso(a) irmão(ã) com a simpatia que o hino do cantor cristão nos induz a ter, quando menciona “olhar com simpatia os erros dos irmãos” (HC 381). A repreensão é algo sério e espiritual, nem todos tem a habilidade de saber repreender, apesar de achar que todos deveriam exercitar-se nesta arte sublime que deverá servir para intensificar nossa comunhão e nunca a separação.
Existe uma orientação bíblica em Levítico que nos remete a essas situações: “... não deixarás de repreender o teu próximo...” (Lv 19:17). O texto nos permite estar em vigilância quanto ao pecar do que está próximo a nós, por consequência, nosso irmão. Este sentimento deverá expressar uma preocupação individualizada com o bem estar espiritual dele, e jamais deverá ser norteado por qualquer outro sentimento. Repreender o outro com arrogância, com menosprezo, com altivez de espírito ou ironia não corresponde a um procedimento cristão, nem muito menos com a intenção de conservação dos vínculos da paz e da comunhão.
Jesus nos ensinou que quando tivermos que repreender um irmão, façamos isso separadamente, em secreto, para que ganhemos nosso irmão, ou seja, para que se estabeleça uma relação de confiança. Tornar público o fato do pecado alheio antes deste diálogo poderá tornar impossível e irreparável o objetivo da admoestação, principalmente quando existe um comportamento louvável e fiel por parte de quem pecou. Agora, caso não seja observado os princípios bíblicos de arrependimento, outros, em fases posteriores poderão ser requeridos para tentar solucionar o problema, conforme está escrito em Mateus 18:15-17.
Assim, procuremos conservar nossos corações com o zelo doutrinário, mas jamais esquecer que tanto o outro como nós podemos pecar e precisamos de um sentimento de humildade (tanto do que admoesta como do que é admoestado) que nos envolvam para reconhecermos nossos delitos espirituais. O que nos faz diferentes em relação aos erros é o fato de crermos na restauração do caído e de ajustes em determinadas práticas para o bem do Evangelho.
Louvado seja Deus!


2 comentários:

  1. É necessário agirmos com um irmão que pecou,dentro da orientação de deus, pois todos estamos sujeitos a erros.

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  2. Amém.
    Excelente e oportuno assunto.
    Louvado seja Deus por sua vida, pr. Heládio. Temos muito orgulho de tê-lo como pastor!

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