terça-feira, 21 de maio de 2019

Enquanto o Espírito esteve orientando a Igreja


Os grandes avivamentos espirituais da Igreja Cristã foram marcados pela presença do Espírito Santo agindo efetivamente na comunidade. Através de pregadores abnegados e cheios do seu poder, as pregações continham um vigor sobre-humano, influenciando muitos pecadores ao arrependimento, principalmente, pela operação de convencimento majestoso do Espírito. Ao constatar essa realidade, a Igreja temia e se colocava à mercê da fluência do Consolador prometido, sujeitando-se a Ele e triunfando através da vida de santidade.
Como o passar do tempo, o esfriamento, a apatia, a falta de memória dos feitos anteriores, alteraram o quadro, deslocando-se a Igreja “do vinho para a água”. Parece que a chama de uma geração não era recepcionada pela outra seguinte, fazendo com que o despertamento tão eficiente de outrora fosse substituído pelo desprezo humano. Mas, não se restringe apenas a tais situações. A partir do momento que cristãos passaram a observar o conhecimento das Escrituras pelas vias seculares, a chama espiritual também foi afetada, visto o suposto estudioso ter se encontrado como fonte da diretriz espiritual, reorientando, inclusive, doutrinas fundamentais há muito defendidas para propor uma visão mais achegada à contemporaneidade. Quando o conhecimento assume o papel da experiência bíblica, qualquer movimento se coloca no caminho da apostasia.
Por isso, quanto mais formos estimulados pelas Sãs Palavras em seu relato e doutrinamento da experiência pentecostal sigamos em busca de um novo avivamento. A Igreja que se preza não deixa para trás os marcos fincados, antes, traz sempre à memória e procura vivenciá-los como no passado, pois jamais se tornará obsoleto.    

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