sexta-feira, 26 de junho de 2015

fé em Deus, hoje?

         Em cada medida implementada pelas autoridades, civis e religiosas, percebemos um distanciamento dos valores prezados pelas Escrituras. Por mais que a influência do Cristianismo tenha sido direta e substancial na Constituição americana, essa está sendo subtraída pela insipiência espiritual e situação amoral de pequenos grupos, para não dizer da própria nação. A Suprema Corte norte-americana ao validar o casamento gay desprezou uma lei natural básica e primaz, criada por Deus, na qual a união autêntica, complementar e segura configura-se através do matrimônio entre homem e mulher exclusivamente.
            Esse atestado demonstra o distanciamento e o desprovimento do que era apreciado nas Escrituras. Consequentemente a fé em Deus está agora “em cheque”. Além disso, o homem, mais do que em qualquer outro tempo, acredita que poderá trilhar um rumo para si e para a humanidade, despreocupando-se com as consequências que não são medidas porque não se acredita em problemas oriundos dessas transformações. Vivemos um momento de autossuficiência em que a descrença, o ateísmo, o misticismo (individualista) e o egocentrismo estão em evidência, atestando como o homem desacreditou os valores cristãos. Essa situação, no entanto, é resultado da ação do próprio homem sobre o homem através da manipulação das Escrituras ou do seu total desprezo.
O Papa Francisco, seguindo a mesma desordem, afirmou nesses últimos dias que o casamento pode ser dissolúvel, enquanto as Escrituras afirmam o contrário. Ao longo dos séculos, o catolicismo foi agente modificador dos valores cristãos impetrando dogmas dos mais diversos. Se uma prática era verificada na comunidade, independentemente de sua origem escriturística, não existia a preocupação com o preceito exposto nos Evangelhos nem com os fundamentos apostólicos, preferia-se inovar e adaptar a prática à doutrina, formando assim o dogma. Essa ação demonstrou exatamente o desapego com ensino direto de Cristo, objetando-o e transformando-o de acordo com as situações decorrentes das ebulições sociais, ou seja, um descrédito e falta de fé nos propósitos messiânicos tal qual ele foi proferido. Talvez, por essa razão, Jesus confirmou a desastrosa caída humana quando disse: “Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lc 18:8), discorrendo e profetizando sobre a atual situação da mundo.

Que o Senhor tenha misericórdia desses homens, pois não sabem o futuro que estão preparando para si. 

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