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domingo, 28 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Koinonia e fogo
Como bem
sabemos, houve em Atos dos apóstolos uma profunda demonstração de comunhão com
Deus e com a Igreja Primitiva. Foi-nos assim manifestado nos primeiros
capítulos desse livro um forte apego ao ideal da unidade ou da Koinonia.
Koinonia,
palavra de origem grega, em sentido etimológico, significa comunhão, mas
poderia entendê-la como leveza para repartir e como estabelecimento do vínculo
em prol de algo sumamente precioso para a comunidade de Cristãos.
Compreende-se, então, que existe o liame no qual todas as partes da comunidade
unem-se e produzem uma ação em proveito dela mesma e do agente efetuador da
Koinonia.
Tendo em vista
o princípio, o impulso operado na Igreja Primitiva foi exclusivamente do Espírito Santo. Com Ele foi [e ainda é] possível
ocorrerem fortes experiências de comunhão com Deus uma vez que o enchimento do
Paracleto nos permite uma percepção maior da dimensão espiritual na qual nos
insere. Quando o Espírito opera há libertação, há revestimento de poder, há quebra
de barreiras, há progresso e acontecem diversas manifestações que cooperam para
o engrandecimento do Filho de Deus. Essas operações denotam a fluidez e o
refrigério estabelecido pelo Senhor para que sua Igreja reproduza no seu
cotidiano tudo quando lhe foi prometido. Esse testemunho que começa no interior
é manifesto através da pregação calorosa dos autênticos discípulos que não
beberam de uma fonte religiosa, mas da fonte da vida. É com esse Espírito que
crentes avivados podem influenciar os que estão estagnados no Caminho e outros
que vagueiam pelo mundo e em igrejas frias, pessoas que procuram outros meios
para sentirem estímulos para servir a Deus, impossibilitando o agir perfeito do
Salvador.
Com espírito
brando e submisso, temos urgência em tomarmos atitudes como as que foram
tomadas por Evan Roberts ao registrar sua experiência:
“Eu estendi minha mão e toquei a chama. Agora eu
estou queimando e esperando por um sinal. – Eu não sou a fonte deste
avivamento. Eu sou apenas um agente entre o que vai ser uma multidão... Eu não
sou aquele que está tocando os corações de homens e mudando as vidas dos
homens. Não sou eu, mas o Deus que opera em mim.”
A Igreja
evangélica precisa urgentemente retornar aos princípios do Evangelho para
vivenciar legitimas práticas espirituais. Do contrário, estará fadada ao fardo
do engano e da insensatez, à falta das convicções e ao desvio completo. Chegou
a hora de buscarmos o trono da graça e de poder para que o Reino de Deus
prevaleça, pois Ele está vindo, mas antes deseja unir sua Igreja (as virgens
prudentes) para o despertar que antecede o encontro. O fogo espiritual
contagiando a Igreja para uma intensa comunhão e união de forças para pregação
do Evangelho será o adorno final de preparação para as Bodas do Cordeiro. Maranata!
Heládio Santos
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Palavra inicial do culto de integração universitária - COMUNIE
Assista ao vídeo de apresentação do projeto COMUNIE, proferida no Culto de Integração Universitário pelo Reverendo Glauco Barreira Magalhães Filho, realizado no auditório do curso de Direito da Faculdade 7 de Setembro em Fortaleza (CE), no dia 20/02/16:
Em breve, postaremos alguns cânticos interpretados pelo grupo de louvor da IBRM e a pregação. Aguarde!
A mídia e o avivamento de Gales
As matérias abaixo apresenta a percepção de um repórter de
William Stead (1849-1912), editor da London's Pall Mall Gazette, que ficou
famoso por seu interesse em causas sociais e que morreu no naufrágio do navio
Titanic em 1912, sobre o despertamento espiritual em Gales. As muitas
manifestações de salvação e contrição pelo pecado chamaram a atenção da mídia
da época e muitos jornais fizeram inúmeras matérias sobre o assunto:
“Depois de participar de três cultos bem intensos em
Mardy, uma vila galeza de 5.000 habitantes, eu vi a chama da espiritualidade
galeza queimar e se incendiar como carvão. Não havia propaganda alguma, mas
centenas de pessoas estavam lá. Não havia posters, nem cartazes, nem bandas,
nem grandes tendas. Nenhum comitê organizador, nenhum diretor, mas tudo
acontecia com irreal ordem. No domingo à noite, não foi tocado o órgão da
igreja e também nenhum instrumento musical, mas a congregação cantava como que
um coral de anjos e oravam orações intensas e reverentes. A congregação era
absolutamente ordeira e sóbria, mas algo de extremo júbilo permeava seus rostos
e o entusiasmo com que louvavam e adoravam o Senhor era como que contagiante”.
De acordo com Wesley
Duewel em “O fogo do reavivamento”:
“Um jornalista de
Londres que assistiu às reuniões ficou surpreso ao ver como os cultos
prosseguiam quase sem liderança ou orientação humana. Hinos, leitura da
Palavra, oração, testemunhos dos convertidos e breves exortações por várias
pessoas sucediam-se segundo o Espírito guiava. Os grandes hinos da igreja eram
cantados durante três quartos da reunião; a ordem reinava, embora mil ou duas
mil pessoas estivessem presentes. Se alguém se demorava muito na exortação,
outra pessoa começava um hino. Evan Roberts insistia continuamente:
"Obedeçam ao Espírito", e o Espírito mantinha a reunião pacífica e
ordeira.”
Heládio Santos
prof. IPC
Heládio Santos
prof. IPC
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Primeiro culto de Integração Universitária da Comunie
Contagiado por uma profunda paixão
cristã, o Reverendo Glauco Barreira Magalhães Filho promoveu, no último sábado
(20/02/16), em parceria com a Faculdade 7 de Setembro, Ormece, Igrejas e grupos
de evangelização atuantes nas Universidades (Alfa e ômega, GAPE, entre outros),
o primeiro culto de integração universitária, tendo em vista a promoção da
capelania universitária.
Abrilhantaram o evento e marcaram presença o Dr.
Ednilton Soárez, sua esposa e seu filho, Dr. Henrique, proprietários da Escola
e Faculdade 7 de Setembro. Em atitude louvável, o Rev. Glauco Filho destacou a
honrosa participação e agradeceu a atitude solícita do Dr. Ednilton em disponibilizar
o auditório do curso de Direito da referida faculdade para sediar o evento.
Professores e alunos universitários
foram o público alvo da programação em razão da preocupação do Rev. Glauco girar em torno
do fato de as universidades estarem promovendo um viés estritamente antropocêntrico,
privando e intimidando manifestações de cunho cristão. O interesse da
capelania, segundo o pastor e professor Glauco, é capacitar e estimular os
estudantes cristãos a guardarem a fé (pregá-la e ensiná-la dentro da Academia) ante os desafios
que se apresentam de modo que cada um possa sistematizar seus conhecimentos
acadêmicos, fundamentando-os nos princípios provenientes das Escrituras Sagradas.
Certamente, uma proposta bem desafiadora, levando em consideração o grande
quadro docente ateísta e relativista. Mas, essa é a proposta do projeto: desafio e ousadia através da fé.
O culto foi marcante. O público foi
elevado à adoração com hinos e canções cujo conteúdo demonstrou a grandiosidade
do Senhor pelo grupo de louvor da Igreja Batista Renovada Moriá, composto pelos
vocalistas Fabiano, Pabliana (Prof. Dra. Química da UFC) e Lívia, acompanhados
pelos irmãos Daniel e Ivanilson (teclados), Diego (guitarra), Ésio (bateria),
Fabrício (violão elétrico) e Alysson (contrabaixo). A postura, a interpretação
e a sensibilidade com que o grupo se apresentou demonstraram a seriedade que
deve nortear o segmento musical da Igreja sobre a conduta dos verdadeiros adoradores (Louvado seja Deus
pelo exemplo desses homens e mulheres!). Após os louvores e com a “espada desembainhada
e bastante afiada”, o pastor Glauco pregou com o brilho de um farol acesso
diante de um mar tempestuoso e revolto, tentando chamar a atenção dos “navegantes”
para o rumo que devem tomar. Sua reflexão pautou-se sobre conceitos da biologia,
das ciências jurídicas e das ciências humanas (sociologia e filosofia),
levando-nos a um senso crítico diante das teorias tão cultuadas no meio acadêmico
e colocando-as no “tribunal das Escrituras”. Expôs as formas como pensadores
propunham suas reflexões contrárias aos preceitos de Cristo e fez questão de
mencionar que o Cristianismo foi o genitor da Universidade, portanto não
podendo ser descartado da seara acadêmica.
Para quem não teve o privilégio de
participar deste primeiro evento, temos duas boas notícias: haverá novos encontros,
sempre no início e final de cada semestre (fique informado visitando o blog do
pastor Glauco: www.cristianismoeuniversidade.blogspot.com.br
ou pelo seu facebook), e em breve estaremos disponibilizando neste blog vídeos
deste sábado que será um marco na carreira cristã de muitos acadêmicos
devotados a Deus. Soli Deo Gloria!
Veja algumas fotos
do evento:
Palavra inicial do Reverendo Glauco B M Filho |
Apresentação do projeto de capelania universitária |
Momentos de acomodação dos participantes |
Chegada do público ao auditório |
Fala inicial do pastor e prof. Glauco B M Filho |
Louvores com Lívia, Pabliana e Fabiano |
Irmãos e irmãos no momento da pregação |
ouvidos atentos à mensagem do Evangelho |
Todos compenetrados para ouvir a voz do Senhor |
por Heládio Santos
Sociólogo e especialista em Comunicação Social
Todas minhas fontes estão em ti
Poema de Rosalee M Appleby
Canton - Mississipi - Outubro de 1962
E pelo Espírito,
Que o
culto deixe de ser uma formalidade exterior e torne-se uma experiência íntima
E pelo Espírito,
Que o Cristianismo
deixe de ser dogma e torne-se vida e realidade
E pelo Espírito,
Que a
religião deixe de ser uma tradição do passado e se torne uma prática do
presente.
E pelo Espírito,
Que Jesus
cesse de ser histórico e seja uma presença verdadeira em nosso coração.
E pelo Espírito,
Que a Bíblia
deixe de ser uma literatura semanal obrigatória para os crentes e seja um
prazer diário.
E pelo Espírito,
Que a
oração deixe de ser uma humana repetição de palavras e torne-se a voz do Grande
Intercessor que intercede com gemidos inexprimíveis.
E pelo Espírito,
Que a
igreja deixe de ser uma reunião social e se transforme em manancial de vida,
fonte inesgotável onde as ovelhas possam ir beber águas limpas e se alimentar
de pastagens verdejantes.
E pelo Espírito,
Que a
pregação deixe de ser ética e oratória, tornando-se recado divino e instrumento
profético de chamada missionária.
E pelo Espírito,
Que os
crentes queiram ser mais do que simples membros de uma denominação, que eles
queiram ser cidadãos do Reino.
E pelo Espírito,
Que o
serviço cristão deixe de ser dever obrigatório e se transforme em cooperação
voluntária e alegre.
E pelo Espírito,
Que a
vida diária deixe de ser existência monótona e se transforme em uma aventura
gloriosa em união com o Segredo deste Universo.
E pelo Espírito,
Que o
nosso andar não seja mais só pelo que vemos, e o nosso desejo só pelo que
podemos tocar, mas que pela fé, possamos andar nos lugares altos, como que
vendo o invisível e almejando o impossível.
E pelo Espírito,
Que o
fluir do Senhor através de nós seja como foi prometido, com rios de água viva
fluindo de nosso interior e não apenas algumas poucas gotas.
E pelo Espírito,
Que obras
iguais e até maiores das que Jesus fez, sejam também feitas por nossas mãos,
diariamente.
E pelo Espírito,
Que Deus
nos mostre coisas que nenhum olho viu e nos fale coisas que nenhum ouvido ouviu
e nos revele coisas que jamais subiram a nenhum coração humano.
E pelo Espírito,
Que
tenhamos comunhão com o Filho de Deus, e nos tornemos participantes de sua
natureza divina.
E pelo Espírito,
Que
possamos abandonar toda imitação falsa do amor e começar a amar de verdade,
deitando por terra toda nossa hipocrisia.
E pelo Espírito,
Que os
nossos olhos vejam muito mais do que a letra e os ouvidos ouçam algo mais além
do que os ruídos deste mundo caído e que se tornem possíveis as coisas que
antes não eram.
E pelo Espírito,
Que todos
os que creem possam ser transformados de glória em glória, na imagem de nosso
Salvador, Cristo Jesus,
Nem por força, nem por violência,
Nem por
formalidade, nem por atividade,
Nem por legalismo, nem por lógica,
Nem por eloquência, nem por organização
Nem por dogmas, nem por discussão,
MAS,
PELO MEU ESPÍRITO, diz
o Senhor dos Exércitos.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
Os efeitos do Avivamento Galês de 1904
Após alguns levantamentos, constatou-se que cerca
de 100.000 pessoas foram impactadas pelo despertamento no país de Gales. Muitos
descrentes e uma grande quantidade de membros de igrejas perceberam a falta de
salvação em suas vidas. Decorrente disso, eles tiveram uma profunda experiência
com Deus de modo que o quadro espiritual foi bruscamente alterado, modificando
também o quadro social.
As consequências do avivamento foram notificadas em
vilas e aldeias, nos locais de trabalho e de lazer; não houve possibilidade de
alguém não ser tocado pelo clima que se instaurou nas regiões por onde o vento
do Espírito soprava. As minas, local onde existia um grande fluxo de homens
devassos, foram transformadas pelo poderoso impacto de Deus. Mineiros sujos e
profanos provaram o dom celeste e não mais praguejavam, injuriavam, nem mesmo
incomodavam-se pelo desprazer causado pelo árduo serviço no escuro e sem
proteção. Tudo passou a ser motivo para oração e louvor. Agora, trabalhavam e a qualquer sinal
de clamor ou pregação, todos paravam, ouviam e meditavam nas santas palavras
ungidas. Centenas de homens reuniam-se debaixo da terra para cultuarem a Deus:
chefes e subalternos eram elevados à presença do Altíssimo. Palavras tocantes
eram proferidas e pronunciadas por bocas que anteriormente só utilizavam uma
linguagem torpe, devassa e indecente; mas, noticia-se que naqueles dias de
avivamento até os cavalos não mais entendiam os comandos dos seus donos devido
à falta de utilização de palavreado impróprio. A alegria era contagiante e o
entusiasmo pairava nos agraciados corações. Havia arrependimento, contrição e
despertamento. Que clima de renovo espiritual!
reunião de oração e pregação nas minas |
Outros relatos seguem:
“Há várias histórias registradas sobre a mudança de
clima nas minas. Um empregado estava com medo de perder o emprego, porque sua
tarefa era cuidar dos cavalos e, agora, todos os mineiros convertidos estavam
cuidando com muito mais responsabilidade, cada um do seu próprio cavalo. Mas
isso não era o ‘pior’: os cavalos também estranharam a mudança. Acostumados a
serem tratados com aspereza, palavrões e agressões, de repente ninguém mais
gritava ou dava chicotadas. Os homens haviam sido ‘amansados’ pela operação do
Espírito, e os cavalos não lhes obedeciam mais – não estavam acostumados a
serem tratados com mansidão!
O grande vício do povo na época era a bebida
alcoólica. Os bares foram esvaziados. Muitos faliram e foram obrigados a fechar
as portas. Com a queda na bebida, houve queda marcante nos índices de
criminalidade. A vida nas famílias foi transformada, porque os homens ficavam
em casa e davam mais atenção para esposas e filhos.” (Demoss,
Nancy Leigh e Smith, Maurice in
o Arauto de sua vinda)
Tribunais ficaram vazios |
Além do mover do Espírito transformando o interior,
verifica-se uma grande transformação na vida social de Gales. Testemunhos de um
médico entrevistado na época refletem a grande mudança:
Repórter: “O
que o senhor está achando do avivamento?”
Médico: “Estou
achando maravilhoso. As pessoas estão acertando todas as suas dívidas antigas.
Contas que achei que nunca mais receberia estão sendo pagas.”
Demoss e
Smith continuam e informam:
“Um batismo de honestidade, um batismo de perdão,
um batismo de reconciliação. Nos tribunais de justiça, às vezes não havia casos
para serem julgados. A polícia ficava ociosa e, em um lugar, passou a formar
quartetos para cantar nas igrejas, para ocupar seu tempo.”
Que Deus nos conceda o privilégio de contemplar um reavivamento tão
profundo como o foi em Gales. Que homens e mulheres se unam nesse espírito para
clamarem ao Senhor a fim de Ele nos enviar seu poderoso Espírito. Ore Igreja do
Senhor e busque a face do Todo-Poderoso para vê a sua glória.
Pr. Heládio Santos
Prof.IPC
Pr. Heládio Santos
Prof.IPC
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Culto de doutrina da Igreja Batista Renovada Moriá em 18/02/2016
Clamores autênticos,
súplicas intensas, contrição convicta: clima de profunda comunhão com Deus a
fim de que Ele reavive sua obra. Orações pelos pecadores, intercessão pela
salvação de homens e mulheres, petições para que muitos possam reconhecer seus
maus caminhos e atenderem o chamado do Mestre. A Igreja ora intensamente por
drogados, presidiários, catadores de lixo, intelectuais, jovens, velhos,
devassos, religiosos... a Igreja está prostrada... A Igreja clama por poder
espiritual... pede um poderoso avivamento... clama para que o vento impetuoso do
alto encha o cenáculo e o Santo Espírito pouse sobre crentes com línguas de
fogo. Orações reivindicam o agir de Deus mais uma vez... há entrega e
consagração... muitos intercedem para que o Senhor torne a fazer o que fez em
Atos; o que fez nos tempos de Wesley, Whitefield e Spurgeon; o que fez com o
Exército de Salvação do General Willian Booth; o que fez em Azuza Street
através do rendido coração do pastor Seymour...
Sinta um pouco da comoção da Igreja no vídeo abaixo:
Nesta noite não
houve pregação... Deus não permitiu ao homem falar. Ele falou diretamente aos
corações de sua Igreja, enquanto seu povo orava buscando contentar o coração do
Todo-Poderoso.
Assista mais um vídeo, o testemunho do irmão Ivanildo Mendes sobre sua congregação no Jardim das Oliveiras (congregação em oração fervorosa e salvação de vidas):
O clima do retiro
espiritual de carnaval continua a contagiar nossos corações... Glórias e Honras
ao Salvador!
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
O reaparecimento do reavivamento Moriá
“Todo o distrito
está sob o domínio duma força espiritual tão extraordinária que não dá sinal
algum de diminuir seu poder.”
O relato acima é o do avivamento
ocorrido em 1904. Esse relato foi dado por um jornal da época.
O avivamento de 1904, ocorrido no país
de Gales, foi realmente tremendo. Foi um avivamento que atingiu todo aquele
país, levando milhares de vidas a converter-se SEMANALMENTE. As conversões eram
radicais, e caracterizadas pelo derramamento de lágrimas, confissão de pecados
e uma posterior experiência da plenitude do Espírito. Vinham repórteres de toda
parte para ver aqueles fenômenos espirituais. Os jornais não noticiavam outra
coisa. Grandes homens de Deus, como Gyspy Rodney Smith, F.B. Meyer, G. Campell
Morgan e o General Booth (fundador do exército da salvação) foram ver com os
próprios olhos aquela obra de Deus. O posterior avivamento Azuza (que expandiu
o pentecostalismo) se inspirou no avivamento de Gales e com ele manteve
contato.
O avivamento no país de Gales começou
quando um crente chamado Evan Roberts, membro de uma igreja denominada “Igreja
Moriá” foi cheio do Espírito Santo. Vejamos o seu relato: “Um suor desceu pelo
meu rosto e lágrimas brotaram rapidamente até que pensei que o sangue também
brotava. Logo o Sr. Davies se aproximou para enxugar meu suor. Quando eu sentia
tudo isso, o auditório cantava a pleno coração – ‘Estou indo, estou indo,
Senhor para Ti’. Daí um grande peso veio sobre mim, pela salvação das almas
perdidas”. Essa experiência de Evan se deu em Blaenanerch, numa convenção. Após
esta bênção do Espírito naquela convenção, o Espírito Santo falou para Evan
Roberts voltar a Igreja Moriá, pois haveria um grande avivamento lá. Sobre
isso, disse Evan: “... Orei e orei bastante para que pudesse acompanhar o
culto, mas não pude. Os meus pensamentos vagueavam, e minha mente prendia-se a
mocidade de Moriá. Havia uma voz como a dizer-me: ‘Você deve ir, você deve ir!’
Então conversei com o Sr. Phillips sobre isso, indagando-lhe se era voz do
Diabo ou do Espírito. Ele me respondeu: ‘Não, não; o Diabo nunca nos dá tais
pensamentos: Era a voz do Espírito Santo’”.
Evan Roberts voltou a Moriá e começou a
pregar. O resultado foi que Deus operou e o fogo caiu.
Quando comecei a Igreja Batista
Renovada Moriá, eu não conhecia a história do avivamento no país de Gales, nem
a história de Evan Roberts. Deus é testemunha disso. Quando eu escrevi a
apostila “A história da Igreja Batista Renovada Moriá”, também ainda não
conhecia sobre a história do avivamento no país de Gales. No entanto, quando eu
li a história do despertamento no país de Gales e da vida de Evan Roberts, eu
fiquei espantado e ao mesmo tempo alegre ao ver os pontos em comuns desta obra
do Espírito a que vimos e vemos em nossa igreja. Vejamos esses pontos em comum:
1)
A coincidência do nome de Igreja:
Moriá;
2)
O que ocorreu entre eles foi pela
instrumentalidade de jovens, assim como também entre nós. As críticas sofridas
por eles em virtude disso são semelhantes as que sofremos. Vejamos: Evan
Roberts tinha 26 anos. Maria (irmão de Evan) tinha 16 anos. Dan (irmão de Evan)
e Sidney Evans estavam aí pelos vinte. As “irmãs cantoras” tinham entre 18 e 22
anos;
3)
A pregação mais conhecida de Evan
Roberts foi inspirada no chamado recebido do Espírito que ele teve, e baseou-se
em Gênesis 12:1-2. Esse foi exatamente o texto que Deus usou, quando me chamou
para iniciar a Igreja Batista Renovada Moriá...
É
bem verdade que ainda falta muito para alcançarmos o nível espiritual dos
irmãos de Gales, mas Deus a cada dia sopra o seu Espírito mais forte sobre nós.
Quem quiser que diga que essas
semelhanças são mera coincidência, mas para mim, não há dúvida: É o
reaparecimento do avivamento Moriá.
Que nossa oração seja igual àquela que
Evan Roberts ensinava as crianças da Igreja: “Envia o Espírito Santo a Moriá,
por amor de Jesus”.
Aleluia!
Pr.
Glauco Barreira Magalhães Filho
Pastor
da Igreja Batista Renovada Moriá
Artigo
publicado no singelo Jornal Moriá, datado de Maio/Junho de 1992.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Sobre Evan Roberts por Frank Bartleman
Frank Bartleman |
Durante alguns dias
tive a impressão de que outra carta chegaria de Evan Roberts. Logo chegou e
dizia o seguinte:
País de Gales, 14 de
novembro de 1905.
Meu caro
companheiro: O que posso lhe dizer que o encoraje nesta grande luta?
Vejo que é uma luta
terrível: o reino do mal está sendo atacado de todos os lados. Oh! São milhares
de orações - não só orações formais - mas a própria alma chegando diretamente
ao Trono Branco! O povo de Gales tem aprendido a orar neste último ano. Que o
Senhor os abençoe com um grande derramamento. Em Gales parece que o Senhor está
sobre a congregação, esperando que os corações dos seguidores de Cristo se
abram. Tivemos um grande derramamento do Espírito Santo na última noite de
sábado. Antes disto o conceito que o povo tinha do verdadeiro louvor foi corrigido.
Vimos que devemos:
1. Dar a Deus, e não
receber.
2. Agradar a Deus ,
e não a nós mesmos.
Oramos, então,
olhando para Deus e não para o inimigo, nem para o medo dos homens, e o
Espírito do Senhor se fez presente. Tenho pedido a Deus em oração para manter
você forte na sua fé e para salvar a Califórnia. Permaneço seu irmão na luta -
de Evan Roberts.
Era a terceira carta
que recebíamos de Evan Roberts, de Gales, e percebi que sua oração tivera muito
a ver com a nossa vitória final na Califórnia.
Evan Roberts nos
conta a respeito de sua própria experiência com Deus:
"Uma
Sexta-feira à noite, no último outono, enquanto orava ao lado de minha cama,
antes de dormir, fui elevado a uma grande expansão, fora do tempo ou espaço.
Era comunhão com Deus! Antes disso, eu conhecera um Deus distante. Fiquei
apavorado naquela noite, mas depois disso nunca mais. Tremia tanto que a cama
chegava a balançar e meu irmão que acordada me segurava, pensando que eu estava
enfermo."
Esta experiência se
repetiu todos os dias durante três meses, da uma às cinco da madrugada. Ele
escreveu este recado ao mundo durante aquele período:
"O
Avivamento no País de Gales não vem dos homens, é de Deus. Ele está muito
próximo de nós; não há problemas de crenças ou dogmas neste movimento. Não
estamos ensinando nenhuma doutrina sectária, só a maravilha e a beleza do amor
de Cristo. Perguntaram-me sobre meus métodos, mas eu não os tenho. Nunca
preparo o que vou dizer, mas deixo tudo para Ele. Eu não sou a fonte deste
Avivamento, mas apenas um agente entre tantos outros que estão se transformando
numa multidão. Não espero que as pessoas me sigam, mas quero o mundo para
Cristo. Eu creio que o mundo está às portas de grande Avivamento espiritual e
oro todos os dias para que eu possa ajudar na sua realização. Coisas
maravilhosas têm acontecido em Gales nestas últimas semanas, mas elas são
apenas o princípio. O mundo será varrido pelo Espírito Santo, como por um vento
forte e poderoso.
Muitos
que agora são cristãos silenciosos liderarão o movimento. Verão uma grande luz
e refletirão essa luz sobre milhares que estão nas trevas. “Milhares se
levantarão e farão mais do que nós jamais conseguimos realizar, à medida que
Deus lhes der poder.”
Que humildade
maravilhosa! Este é sempre o segredo do poder.
Evan Roberts |
Uma testemunha
inglesa do Avivamento em Gales escreveu: “Tanta angústia na intercessão pelas
almas dos não salvos nunca antes presenciei. Vi o jovem Evan Roberts
transtornado pela dor, e convidando o auditório a orar. ‘Não cantem’, ele
suplicava, ‘é terrível demais para cantar!’” (A convicção do pecado muitas
vezes é perdida pelo povo, quando se canta demais.)
Outro escritor
declarou que não era a eloquência de Evan Roberts que comovia o povo; eram suas
lágrimas. Ele os quebrantava, chorando amargamente para que Deus os dobrasse em
tal agonia que as lágrimas escorriam pelo seu rosto e todo o seu corpo tremia.
Homens fortes eram quebrantados e choravam como crianças. As mulheres gritavam
de medo. O barulho do choro e dos gritos enchia o ar. Quando sua agonia se tornava
maior, Evan Roberts Chegava a cair diante do púlpito, enquanto muitos dentre o
povo chegavam a desmaiar.
Extraído do livro “A
história do Avivamento Azuza” por Frank Bartleman
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
O Fogo do Avivamento de Wesley Duewel é publicado novamente
Em todas as
épocas, em todas as nações o fogo do avivamento faz com que o coração se
incendeie.
O fogo do céu arde, e uma pedra do altar pega fogo. Assim
começa o despertamento espiritual, o aquecimento de um fogo de reavivamento que
ainda arde hoje em dia.
Wesley Duewel, começando com Elias e aquele fenomenal um dia
de reavivamento de Israel, conta histórias de reavivamentos que se estendem por
todo o globo, da América à China e à África, todos eles ocasionados pela
obediência e pela oração sincera. Ele ilustra a forma como Deus usa o fogo do
reavivamento ao longo dos séculos para reavivar a igreja e revelar a presença
gloriosa do Espírito Santo.
A
editora Hagnos (re)lança uma obra oportuna para nossos dias, O Fogo do Reavivamento,
outrora lançado pela editora Candeia, agora é publicado com o título O Fogo do Avivamento. Em breve
estaremos disponibilizando para venda em nosso stand na Igreja Batista
Renovada Moriá. Adquira e permita que seu coração seja incendiado pelos muitos
testemunhos. O preço de venda será de R$ 29,90.
Efeitos da pregação de Charles Finney numa vila próxima à cidade de Antwerp
“Falei-lhes durante
algum tempo, mas quinze minutos depois de estar a falar sobre a sua
responsabilidade pessoal diante de Deus, constrangendo-os ao arrependimento, de
repente uma seriedade abismal apoderou-se daqueles rostos antes irados, uma
solenidade fora do vulgar. Logo de seguida todas as pessoas começaram a cair
nos seus joelhos, em todas as direções como que caindo dos seus assentos,
clamando por misericórdia a Deus. Caso tivesse uma espada em minha mão, nada de
igual havia de conseguir com efeitos parecidos e tão devastadores. Parecia que
toda a congregação estava ou de joelhos, ou prostrados com o nariz no chão
gritando por misericórdia logo ali. Numa questão de dois minutos toda aquela
congregação estaria de joelhos a clamar. Cada um orava por si próprio, aqueles
que tinham como falar.
É obvio que tive de
parar com a pregação, já que ninguém me prestava mais atenção. Eu olhei e vi
aquele velhinho que me endereçou o convite para pregar ali, sentado a meio da
sala, olhando à sua volta muito perplexo, muito atônito com tudo aquilo.
Levantei a minha voz muito alto, quase gritando, para que me ouvisse e
perguntei-lhe se sabia orar. Ele de imediato caiu de joelhos e implorou por
aquelas almas em agonia, entre a vida eterna e a morte. A sua voz era forte e todo
o seu coração estava sendo derramado diante do Criador do mundo. Ninguém o
ouvia, ninguém ali prestava qualquer atenção às suas palavras. Logo comecei a
falar com algumas pessoas que clamavam assustadamente a Deus, para que me
ouvissem e prestassem atenção. Eu dizia: "Olhem, ainda não estão no
inferno! Deixem-me assinalar-vos o caminho para Cristo!" Por alguns
instantes eu queria trazer-lhes o evangelho, mas não conseguia a sua atenção
sequer. Todo o meu coração palpitava e exultava de tal modo que me controlei
com muito custo para não gritar de alegria por toda aquela visão celestial,
dando glória a Deus. Assim que tive como controlar meus sentimentos,
debrucei-me diante dum jovem que estava ali perto e muito atarefado a orar por
ele mesmo. Pus minha mão suavemente em seu ombro, atraindo a sua atenção e
pregando-lhe Jesus ao ouvido em sussurro. Assim que captei a flecti a sua
atenção para a cruz de Cristo, ele creu, acalmou-se, aquietando-se
estranhamente pensativo durante um minuto ou dois, para logo de seguida
irromper numa oração dedicada por todos aqueles aflitos, ali mesmo. Fiz o mesmo
com um e outro com os mesmos resultados. Depois mais um e mais outro até que
chegou a hora em que eu haveria de sair dali para cumprir com um outro
compromisso na vila.”
Por Wesley L. Duewel
- O Fogo do Reavivamento
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Retiro Espiritual
Os
retiros promovidos pela Igreja Batista Renovada Moriá têm como objetivo
resgatar o máximo de experiências contidas em Atos. Nossa visão é de reproduzir
em pregações e através da participação da comunidade os passos da Igreja
Primitiva e da doutrina de Cristo, entendendo, como Igreja, que somos
responsáveis pela assimilação daqueles valores espirituais.
Neste
ano, a comissão de retiros registrou 350 inscrições, acrescidas de,
aproximadamente, 100 pessoas visitando diariamente a E.E.F. Maria do Socorro
Gouveia, em São Gonçalo do Amarante no Ceará, local escolhido para o retiro de
2016. Neste, todos foram alocados nas salas de aula que passaram a ser quartos
de repouso e descanso. As salas ficaram repletas, mas todos agiram com
contentamento, apesar das acomodações não serem muito confortáveis. As reuniões
(cultos), que se realizavam pela manhã, tarde e noite, eram realizadas no
ginásio da escola. Muitas cadeiras bem enfileiradas e as arquibancadas serviram
para acomodar os irmãos nesse espaço. Nos momentos das pregações, crianças de 3
a 11 anos eram deslocadas para programações específicas para três
faixas-etárias nas quais professoras e auxiliares se prestaram ao serviço de
evangelização dos infantes. Durante os intervalos, irmãos, espontaneamente,
organizaram reuniões de aconselhamento, de orações, de consagração, de jovens e
uma programação especial no final do retiro: um musical com a turma do
Smilinguido para o público infantil do retiro e da vizinhança.
Ao
observarmos a dinâmica do evento, percebemos algumas de suas particularidades. Os
retirantes são heterogêneos do ponto de vista do status social: há irmãos de classe baixa, média e alta, segmentados
nestes níveis. Entretanto, não se verifica a presença de segregação, pois todas
as atividades e a alimentação são comuns. Direitos e deveres atingem a todos de
modo que ninguém se exime de limpar banheiros, varrer os espaços utilizados, preparar
cafés da manhã, almoço e jantar, entendendo que tais feitos promovem o bem
estar do próximo, promovendo, assim, o ideal de Atos dos Apóstolos no qual “...
todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum” (At 2:44). A solidariedade
é praticada e desenvolvida de modo a impressionar os expectadores.
A
pregação é objetiva e demonstra a exclusividade dos conceitos apostólicos a fim
de os ouvintes anelarem para suas vidas tudo quanto está contido no texto
bíblico. Não há fuga do estabelecido, não há vã intenção nem interesses de
promoção pessoal, mas uma ânsia para uma intensa e profunda demonstração do
conteúdo bíblico para que a Igreja seja robustecida e edificada no Caminho. A
Igreja ouvinte atende ao clamor do pregador e absorve a fé valiosa que unifica
o corpo. O clima espiritual que se verifica entre ambos torna a unidade
doutrinária um marco muito bem arraigado. Óbvio, se o Espírito de Deus é quem
opera no meio do seu povo, Ele como Paráclito (mentor e orientador) não
trabalharia para promover uma desordem dos fundamentos do Cristianismo. Foi o
Santo Espírito quem inspirou as pregações, tornando os corações dos
participantes sensíveis às suas orientações bíblicas. Desta forma, a doutrina
propagada por todos tende a homogeneidade como premissa e orientação da
univocidade das Escrituras.
Há
também vínculos que se estabelecem. Muitos irmãos se conhecem e estreitam seus
laços fraternos através do compartilhamento de experiências de vida e
perspectivas. Uns falam de suas dificuldades e logo são acolhidos pela
paciência e boa instrução dos que ouvem. Traumas são remediados pela proferição
de santas promessas que fortalecem o espírito. Neste contexto, pessoas que são
tidas como de pouca instrução propõem sentenças sábias e coerentes de modo a
valorizar o dom de Deus instaurado em suas vidas. A alegria e a felicidade é a
marca destes relacionamentos que se firmaram na esperança do crente.
O
resultado geral foi muitos cristãos “incendiados” e manifestando maior amor
pelo Salvador; homens, mulheres, jovens e crianças foram tocados, tornando-se sedentos
e dispostos a ter uma boa consciência cristã inspirada pela presença do
Altíssimo. Vimos irmãos serem curados de males físicos e males da alma, vimos
dureza de coração ser quebrada, vimos quebrantamentos, reconciliações e
salvação. Houve casos no qual ouvintes foram salvos e poucos instantes depois
estavam sendo revestidos do poder do alto. Salvação, restauração e batismos no
Espírito Santo movimentaram a vida de muitos cristãos durante este feriado em
nosso retiro. Algumas fotos do evento e um vídeo do musical estão postadas abaixo: