segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Nota de falecimento



Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé! 
(II Timóteo 4:7)

Comunicamos aos irmãos de nossa Igreja o falecimento da irmã Ivone Moura. Ela chegou à Igreja Batista Moriá, em Caucaia (CE), em 1996, juntamente com a sua mãe, vindas de uma igreja Batista tradicional. Deixou um legado esplêndido de muito amor e dedicação pelo evangelismo; trabalhou no hospital César Cals por mais de 25 anos, levando muitos enfermos a Cristo. Por muitas ocasiões levou o pastor Glauco e  o pastor Jander para pregarem naquele hospital em vistas da possibilidade de ver ainda mais frutos dos seus anseios de misericórdia pelos pecadores. Foi mãe na fé de muitos irmãos da igreja em Caucaia, inclusive do Pastor Diego Bruno.
Deixará saudades em sua família e em toda a igreja, mas um dia estaremos novamente reunidos no céu. Glória a Deus, pois nossa irmã habita agora nas mansões celestiais junto ao Pai.

Pr. Jander Lira


segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

A mulher e o cinto


A doutrina cristã consiste de um conjunto de ensinamentos provenientes de Deus apresentados de forma direta no cânon bíblico, seja por instrução pacífica ou por admoestação, para regular o comportamento e a ética da Igreja. Precisamente, é no Novo Testamento que a Igreja encontra o referencial para sua conduta; contudo, não pode esquecer-se do Antigo Testamento no qual há a revelação de muitos aspectos do caráter de Deus e de sua vontade, todos dignos de cumprimento em razão da imutabilidade do seu ser. Um deles versa sobre a forma pelo qual o fiel deverá se vestir e a possibilidade de agregar elementos à sua indumentária. Especificamente, gostaríamos de tratar e refletir brevemente sobre o uso do cinto, ponderando sobre sua origem como adereço das vestes, sobre quem pode usá-lo e se existe alguma restrição ao seu uso. Bem, talvez essas sejam algumas das questões inquietantes em certas mentes cristãs em cujo exercício racional procuram compreender sua correta aplicação.
Encontramos a primeira referência ao cinto como adereço na veste sacerdotal (Êxodo 28:4). Ao longo de Levítico, inúmeras vezes também é citado (8:7, 8:13, 16:4). O cinto, dentro deste contexto, se apresentava como objeto de ornamento da veste estabelecida por Deus para fins espirituais na condução do povo para o sagrado. As vestes representavam a grandiosidade do sacerdote, mas não para a exaltação do homem, antes como prefiguração da grandeza do verdadeiro sacerdote, Cristo. A grandeza criava na vestimenta um simbolismo para chamar a atenção dos israelistas para motivá-los a olharem atentos os institutos divinos já que nenhum estímulo espiritual existia para impulsioná-los a este fim (como sabemos, o Espírito Santo somente passou a habitar permanentemente no crente após a morte de Cristo). Além do aspecto cerimonial no ofício do sacerdote, o cinto foi também usado por recrutas dos exércitos e pelos profetas (I Reis 2:5 e II Reis 1:8, 3:21).
         Desta maneira, o exame atento das Escrituras nos mostra o cinto como adereço da indumentária masculina e nunca da feminina. Mas, se ousarmos procurar alguma passagem bíblica na qual as vestes femininas recebem o adereço do cinto para justificar sua utilização pela mulher, certamente, não a encontraremos, pois, as muitas passagens bíblicas existentes sobre o assunto estão caracterizadas pela peculiaridade do objeto com a veste masculina (Jeremias 13:11, Mateus 3:4, Marcos 6:8).
Quanto a relação do cinto com a mulher, é possível vermos algo nada louvável nas prédicas proféticas. A utilização do cinto pela mulher despertou, na verdade, um descontentamento divino em razão de o cinto ser objeto peculiar da veste do homem (basta estar atento a todas as passagens bíblicas nas quais o cinto faz parte do ensejo). A repreensão duríssima de Deus, através do profeta Isaías, comprova sua insatisfação com o uso de cinto entre as mulheres em decorrência da desobediência ao princípio estabelecido no ato de sua origem (veste sacerdotal), porquanto disse o profeta: “Naquele dia tirará o Senhor os ornamentos dos pés, e as toucas, e adornos em forma de lua... e os cintos...” (3:18-20). Percebe-se aqui a nítida ideia de diferenciação do adereço no vestuário, ou seja, o que é peculiar ao homem e não é à mulher. Assim, Deus definiu o padrão para um e para o outro.
Ora, se não há nenhuma passagem bíblica na qual encontramos a utilização do cinto pela mulher é porque o seu uso está em desacordo com o propósito de Deus. Além disso, a expressão de Isaías demonstra efetivamente a contrariedade de Deus ao uso feminino do cinto. Contudo cabe salientar que a mulher tem vestimentas peculiares que reforçam e engrandecem o ser feminino, não necessitando de algo rústico e grosseiro como é o cinto do homem. Sua delicadeza exige uma indumentária mais alinhada com a virtuosidade de seu coração, de sua decência e de seu espírito piedoso para que se destaque sua essência e também sua beleza enquanto mulher. Fica, assim, justificada a afirmação de que não é decente à mulher usar um objeto próprio da veste masculina.

Pr. Heládio Santos



domingo, 12 de janeiro de 2020

Cruzada e ação social


Neste sábado (11/01/2020), a Igreja Batista Renovada Moriá do Caça-e-Pesca, Serviluz e Mucuripe realizou evento social e evangelístico no final da orla de Fortaleza. A programação começou pela manhã com prestação de serviços para a comunidade e foi encerrada com uma cruzada evangelística, principal objetivo da ação. Participaram também do evento o pastor Diego Bruno, pregador da noite, e sua esposa (ambos da Igreja Batista Moriá de Caucaia).
Veja algumas fotos:






sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

É LÍCITO JULGAR?


O presente estudo tem como finalidade o esclarecimento bíblico sobre a questão do julgamento. Talvez seja por falta de explicação, compreensão ou interesse acerca do tema, mas o fato é que existe uma rejeição quando se trata desse assunto e por isso observou-se a necessidade de um artigo extraindo o que a Bíblia nos ensina sobre julgar.
Em primeiro lugar, "julgar" significa atribuir valor a algo ou alguém baseado em um conjunto de fatores que nos levarão a uma determinada conclusão. Esses fatores que contribuem para a ocorrência do julgamento, poderão ser internos (valores morais, espirituais e os princípios que constituem a própria pessoa que elabora o julgamento) e/ou poderão ser externos (influência de terceiros). De todo modo, tais fatores mostrarão muito de quem atribui valor e de quem recebe a atribuição.
As decisões e escolhas que tomamos em nossa vida, tais como: com quem iremos nos casar, o que comeremos, o que vestiremos ou qual profissão teremos, são frutos de um julgamento prévio, muitas vezes, baseado em nossos princípios morais, crenças, valores éticos, gostos individuais e até mesmo, nas influências que recebemos do meio em que estamos inseridos. É graças a capacidade de julgar que fazemos as escolhas mais importantes da nossa vida, como aceitar a Cristo como nosso salvador e com quem iremos nos casar para sempre, por exemplo. Graças a Deus pela capacidade de julgar e discernir o bem do mal, o justo do injusto, o puro do impuro. Entretanto, tal capacidade, além de benéfica, pode ser muito perigosa se mal interpretada, trazendo grandes prejuízos a curto, médio e longo prazo. É por isso que analisaremos, a luz da Bíblia Sagrada que é a palavra inerrante de Deus, se é lícito ao crente julgar.
Existe uma concepção equivocada de que cristão é alguém que não julga, que sempre se mostrará compreensivo para com o pecador e o pecado. Essa visão vem, geralmente, pautada no texto: “Não julguem, para que vocês não sejam julgados” (Mateus 7.1), usado, muitas vezes, para nos calar e nos impedir de tocar em questões morais ou doutrinárias. Tal interpretação está tão errada quanto a de que o cristão deve medir a espiritualidade das pessoas por suas obras. Nem isto e nem aquilo, na verdade, a Bíblia deixa bem claro como devemos proceder.
A Bíblia nos fala de dois tipos de julgamentos, e são eles: "Segundo a Aparência" e "Segundo a Reta Justiça". Vejamos o texto a seguir: "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça" (Jo 7:24). Julgamento "segundo a aparência" é todo aquele que é proferido de forma precipitada, sem a análise ou consideração de todos os fatos. É o julgamento baseado no "eu acho" e, portanto, reprovável pela palavra de Deus. Em I Samuel 1:12-14, a Bíblia narra que o profeta Eli julgou, segundo a aparência, que Ana estava embriagada por observar que “seus lábios se moviam, mas não se ouvia a sua voz”. Em Atos 2:1-13 a Bíblia narra o primeiro batismo da igreja com o Espírito Santo e, semelhantemente a primeira narrativa, alguns judeus, julgando segundo a aparência, disseram que os discípulos estavam embriagados: "E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto" (v. 13). Uma observação interessante é que nestas passagens bíblicas, o falso julgamento pode ser associado à zombaria. Este é um erro muito comum de se cometer ao julgar sem analisar os fatos, por vezes, na intenção de expor a pessoa ao opróbrio.
Julgar segundo a aparência, fazer piadas depreciando a imagem de alguém, na intenção de gerar zombarias e expor pessoas ao ridículo, é pecado. Não se pode associar tal comportamento com o que se espera de crentes espirituais. No capítulo 5 da carta aos Efésios, Paulo lista a zombaria como um dos seis comportamentos que nem mesmo deve se nomear entre os santos.
O outro tipo de julgamento a que Jesus se refere é o "segundo a reta justiça" (Jo 7:24b). Note que Jesus, ao mesmo tempo em que condena o falso julgamento, “não julgueis segundo a aparência”, recomenda o justo julgamento, “mas julgai segundo a reta justiça”. O que seria, então, "julgar segundo a reta justiça"? Vejamos sempre, o que nos diz a Bíblia Sagrada. Paulo escreve a Timóteo e diz: "Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para... instruir em justiça" (II Tm 3:16). O escritor aos Hebreus, por sua vez, diz que a palavra de Deus "julga os pensamentos e intenções do coração" (Hb 4:12). A palavra de Deus é justiça. Julgar segundo a reta justiça é submeter o nosso julgamento ao que a Bíblia Sagrada diz; é ser fiel ao livro sagrado, mesmo que isso vá contra as nossas intenções e motivações individuais. Por exemplo: A Bíblia nos fala que Jesus veio salvar a humanidade, mas somente aqueles que se arrependem e se convertem podem alcançar esta salvação (Mt 3:2, Mt 4:17, At 3:19, I Pe 2:19). Julgamos, segundo a palavra de Deus, que aqueles que não se arrependerem e se converterem, não serão salvos da condenação eterna.
Com base nesses ensinamentos, extraímos que, apesar de nossas falhas e limitações humanas, a Bíblia deixa claro que devemos sim emitir juízos em algumas situações: “Vocês não sabem que os santos hão de julgar o mundo? Se vocês hão de julgar o mundo, acaso não são capazes de julgar as causas de menor importância?” (1 Co 6.2). Em inúmeras passagens bíblicas, vemos que os apóstolos julgaram pessoas de seu tempo. É, inclusive, impossível cumprir alguns mandamentos sem avaliar as pessoas. Por exemplo, quando Paulo disse: “Mas agora estou lhes escrevendo que não devem associar-se com qualquer que, dizendo-se irmão, seja imoral, avarento, idólatra, caluniador, alcoólatra ou ladrão. Com tais pessoas vocês nem devem comer” (1 Co 5.11), ele está recomendando algo que para obedecer é necessário avaliar a vida do cristão e ver se ele incorre em algum destes erros.
Sim, o cristão pode julgar segunda a reta justiça, mas não se esquecendo de que primeiro, deve retirar a viga de seu próprio olho, então enxergará bem para retirar o cisco do olho de seu irmão (Mt 7. 3-5). E lembremos de que a igreja possui ovelhas mais fracas e devemos ter um compromisso de amor: “Nós que somos fortes na fé devemos ajudar os que são fracos. Devemos ajudá-los nas suas fraquezas.” (Rm 15.1). Então, façamos tudo com sabedoria e amor.
Que este estudo tenha contribuído para esclarecer esse assunto e nos dar uma visão bíblica e equilibrada sobre esta delicada questão que é a de julgar os outros.

No amor de Deus,
Amanda e Welderlan Sales