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segunda-feira, 28 de agosto de 2017
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Dirk Willems
Quantos anabatistas
morreram durante a perseguição do século XVI na Europa? Ninguém sabe ao
certo. Estima-se que milhares foram cruelmente torturados e
mortos. Na maior parte, eram cidadãos pacíficos que não acreditavam na
guerra e que se tornaram precursores dos menonitas, amish, irmãos, batistas de
hoje. A principal queixa das autoridades era que eles não acreditavam que
o batismo infantil tivesse algum valor. Eles escolheram ser rebatizados,
rejeitando assim seu primeiro batismo na infância.
Embora nenhuma outra acusação tenha sido comprovada
contra eles, eram condenados à morte. Para os homens, a morte era
geralmente pelo fogo; para as mulheres, por afogamento. Muitos
anabatistas demonstraram ser tão ousados em seu último
testemunho de Cristo que as autoridades começaram a prender suas línguas antes
de levá-los à execução, para que não pudessem testemunhar e ganhar mais almas
para Cristo.
Um dos anabatistas que morreu nas chamas foi Dirk
Willems. Sua história é particularmente tocante porque ele perdeu a chance
real de escapar quando voltou para ajudar um de seus perseguidores.
Dirk foi capturado e preso em sua cidade natal, Asperen,
na Holanda. Sabendo que seu destino seria a morte se ele permanecesse na
prisão, fez uma corda de tiras de pano e deslizou sobre a parede da
prisão. Um guarda o perseguiu. O inverno severo cobriu uma lagoa próxima
com uma fina camada de gelo. Dirk arriscou-se em uma corrida sobre ele,
chegando em segurança ao outro lado do rio, mas o gelo quebrou debaixo do
perseguidor que suplicou sua ajuda. Dirk acreditava na Escritura de que um
homem deveria ajudar seus inimigos. Ele imediatamente se virou e puxou o
homem para fora da água gelada.
Em gratidão por sua vida, o homem teria deixado
Dirk escapar, mas um magistrado chefe que olhava a cena de pé à margem do rio, ordenou-lhe
severamente prender Dirk e trazê-lo de volta, lembrando-lhe o juramento que fez
como oficial da justiça.
Dirk foi levado de volta à prisão. Ele foi
condenado à morte por ser rebatizado, permitindo que os serviços secretos da
igreja fossem realizados em sua casa e deixando outros serem batizados. O
registro de sua sentença concluiu: “tudo o que é contrário à nossa santa fé
cristã e aos decretos de sua majestade real não deve ser tolerado, mas
severamente punido, para ser exemplo para outros. Portanto, nós os juízes
acima mencionados, tendo, como deliberação legal do conselho, examinado e
considerado tudo o que foi posto nesta matéria, condenamos esses presentes; e
em nome de sua majestade real, o conde da Holanda, o referido Dirk Willems,
prisioneiro, persistindo obstinadamente em sua opinião para que seja executado no
fogo até a morte; e declarar confiscados todos os seus bens, em benefício
de sua majestade real”.
Dirk foi queimado em 16 de maio de
1569. Sua língua não estava presa. O vento soprou de modo que chama
demorasse a queimá-lo como todo para que sua morte fosse longa e
miserável. Vez por outra, Dirk agonizava a Deus, mas ninguém partia em seu
auxílio. Finalmente, uma das autoridades que não podia mais suportar tamanho
sofrimento ordenou que um subordinado acabasse com seu tormento com uma morte
rápida.
Razões do anabatismo existir
Decorre de alguns motivos que são:
Apegar-se, exclusivamente,
ao ensino das Escrituras Sagradas, tendo nela a expressão da regra de fé e de prática
do autêntico cristão;
Ter o sentimento de
restauração do primitivismo cristão;
Cumprir o pacifismo
cristão, não permitindo o uso de violência, nem verbal nem em pensamentos nem
em práticas;
Caminhar em simplicidade
de vida ensinada e vivida pela comunidade;
Praticar o batismo
sob profissão de fé em Cristo Jesus por imersão;
Viver pela fé,
trabalhar honestamente e não ser avarento;
Rejeitar a união da
Igreja com o Estado;
Ter uma vida
santificada pelo Espírito, através do qual se é transformado em sal e luz para
o mundo;
Ser inconformado com
o presente século e com o mundo que jaz no maligno;
Poder perdoar os
inimigos que assim se constituem, sabendo que o desejo cristão é de ter paz com
todos os homens;
Aguardar as benditas
promessas do Cristo;
Ser solícito e
praticar o amor ao próximo até o limite do altruísmo;
Partilhar bens
materiais com os menos favorecidos, principalmente os da fé;
Cooperar com a
evangelização do mundo para salvar almas perdidas;
Comungar com os que
confessam a Cristo, transmitindo as benesses do autêntico Cristianismo;
Viver como
peregrinos e forasteiros em terra estrangeira, aguardando a morada eterna nos
céus;
Conservar o espírito
manso e humilde em todas as circunstâncias;
Defender a razão da
fé cristã, perseverando até o fim;
Adornar-se de todos
os dons e virtudes espirituais, preparando-se para as bodas do Cordeiro;
Respeitar as
diversas correntes religiosas, mas sempre procurando apresentar a razão da
sua fé.
terça-feira, 22 de agosto de 2017
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Questões sobre Ideologia de gênero
Advogado, escritor, jornalista
e poeta Barros Alves (INSTITUTO DOS ADVOGADOS DO CEARÁ – IAC – Fundado em 4 de
julho de 1931, por abnegados juristas cearenses, comprometidos com a causa do
direito e da justiça) manifesta-se sobre a ideologia de gênero, a adoção de
crianças por pessoas do mesmo sexo, a carta do Monsenhor Paolo Borgia, em
nome do papa Francisco, e a intolerância aos conceitos cristãos, levando em
consideração postulados católicos. Leia as duas matérias postadas em seu blog:
Perdão
Por qual razão Deus
se deixou ofender pela prática de pecados humanos, mas não desistiu de sua
maior criação? Por que Deus tolera ainda o gênero humano diante de tantos atos
pecaminosos cometidos, alguns em ignorância outros em plena consciência? Na
pior das hipóteses, não seria mais fácil Deus eliminar por completo o homem e
reinventar seu atributo criador? Para muita gente, esses questionamentos fazem
parte do contexto de dúvidas que impera diante de tanta desobediência,
entretanto, uma simples resposta demonstra o grande interesse divino: o perdão.
Deus perdoa qualquer
pecador nos seus delitos (menos aquele contra o Espírito), independentemente
dos efeitos negativos do mal praticado. Muito embora possam ter consequências,
mesmo assim, a graça de Deus favorece o coração que reconhece suas atitudes de
pecador e anseia por se vê em novidade de vida. Esse perdão, no entanto, não se
limita ao momento de conversão, extrapola enquanto necessitarmos do amparo da
dádiva divina, pois sem perdão não poderíamos subsistir enquanto cristão. Ao
pensar a necessidade deste favor imerecido, vemos o perdão não só como uma
purificação do mal, mas também como uma proposta de Deus para um recomeçar,
apesar de uma das lições fundamentais da fé ser o triunfo constante sobre o
pecado. Pesa, entretanto, em muitos cristãos a falta de conhecimento sobre a
liberdade alcançada em Cristo que nos move contra o padecimento da maléfica
situação decaída.
Quem nutre constante
anseio para usufruir tão nobre sentimento divino está se moldando na
compreensão das necessidades do outro também. Há quem julgue o próximo fora da
medida devida, impondo a ele um julgamento prejudicial tanto para sua vida
comunitária como para sua vida espiritual. Lembremo-nos, então, do perdão que
tudo apaga e lança no mar do esquecimento os maus feitos, provindo de Deus para
nossa edificação.
sábado, 19 de agosto de 2017
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
Tempos que não voltam
Tudo quanto fizermos
devemos fazer para a glória de Cristo. Assim procedendo nossa obra terá
consistência e significação. A ideia central da obra em Cristo através de nós é
justamente a potencialidade de ela perdurar, redundando para recordações e
memórias das mais aprazíveis.
Quando fazemos algo
sem considerarmos seus efeitos, pesa-nos a irresponsabilidade, impondo ao
pensamento o incômodo de algo mal feito que possivelmente seja uma mancha em
nossa história. Pelo ato irrefletido, Pedro negou o Cristo após ter confirmado
sua vinculação plena a Ele.
Pedro lamentou muito
o infortúnio, de modo que vivenciou uma amargura de alma no interim entre a
morte e a ressurreição de Jesus. Não fosse a graça e o perdão de Cristo ele não
teria sido restaurado. Como apelou a suprema graça, recebendo o que lhe era
necessário, foi consolado pelo favor divino. Porém, sua história foi narrada
nas Escrituras e jamais será esquecida com uma finalidade: termos cuidado no
agir já que isto significa nosso trato com o bom Senhor.
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
O Adventismo é evangélico?
Para quem não sabia,
a gênese adventista foi cheia de problemas interpretativos. Guilherme Miller,
seu pretenso profeta das últimas coisas, marcou por três vezes a volta de
Cristo, acreditando que o evento se daria conforme seus cálculos, baseado no
texto de Daniel 8:14. Obviamente, Jesus não deu o ar de sua graça e “frustrou”
muitos expectantes na época. O problema é que essa não foi à única tentativa de
vê o movimento ganhar respaldo. Com os erros de Miller, surge Hiram Edson
tentando amenizar o dano, informando que Jesus, na verdade, não viria a terra,
mas havia entrado num santuário celestial para purifica-lo.
Com tanto descrédito
adquirido com essas argumentações, surgiu Helen Harmon (aquela que ficaria
conhecida como a Sra. White) numa tentativa de resgatar os discípulos
frustrados através de profecias de “redescobrimento e reinterpretação” de
algumas das doutrinas bíblicas, como o sábado. O sábado passou a ser o discurso
mais utilizado entre os adventistas para desqualificar os evangélicos, pois em
sua máxima diziam que aqueles que guardam o domingo, estes, têm o sinal da
besta. Dentre outras distorções escriturísticas, encontramos: o sábado deve ser
guardado; a lei também é instrumento de salvação, portanto deve ser guardada;
Jesus não conquistou pleno perdão para o pecador devido sua obra inacabada; a
morte física dos pecados não resulta numa imediata ida ao céu ou ao inferno,
entre outras.
O que causa muita
estranheza na consideração acima é vê crentes admirando o referido movimento
como se fosse de mesmo pensamento. Assistindo suas programações televisivas e
internalizando muito das doutrinas errôneas do movimento, muitos cristãos
sinceros têm se deixado levar pelo vento da heresia. Enquanto religião que é
deve ser respeitada já que todos tem liberdade de expressarem fé de alguma
maneira, mas quando percebemos certas artimanhas pelas quais o movimento tenta
dissuadir evangélicos néscios, precisamos alertá-los quanto à sua estratégia
muito bem contextualizada.
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Evangelizando Russas (CE)
Mais uma cruzada foi
realizada pelos Evangelistas e comissão de missões da Igreja Batista Renovada
Moriá neste último final de semana. Desta vez, o púlpito foi fincado em Russas (CE) onde pregadores ousados
e desbravadores deram apoio àquela congregação cujo trabalho se iniciou há
quase duas décadas.
Desde algum tempo, a
obra missionária tem recebido muitos irmãos da congregação do Mucuripe (bairro
de Fortaleza) para integrarem as viagens às cidades do interior do Ceará onde
funcionam ações da Moriá. São irmãos de fato envolvidos com o Ide do Mestre,
não levando em consideração obstáculos ou empecilhos. Querem de todo o coração
pregar o Evangelho e ajudar irmãos em início da carreira cristã a firmarem seus
passos. O irmão Ferreira, responsável pela congregação de Russas, recebeu com
muita satisfação todos os irmãos que chegaram à sua cidade já na madrugada de
sexta-feira. Ele viu irmãos despertarem na alvorada para dar início aos
trabalhos de evangelismos sem perda de tempo.
Evangelismo ocorreu
durante o dia de sábado, preparando as pessoas para o evento à noite, mas
também na praça central( momentos antes da cruzada), local onde há uma
concentração de pessoas favorável para o trabalho de distribuição de folhetos e
conversas sobre a salvação. As ações de evangelização procuram abranger o
máximo de pessoas possível, desde crianças até idosos. Não há limitação de
idades, antes um querer intenso para vê o maior número de pessoas sendo
encaminhadas a Cristo.
O evangelista André
Elias foi o pregador da noite. Com sua voz firme e bem direcionada apregoou as
verdades do Evangelho sem embaraços, acertando o alvo dos corações carentes da
graça inefável.
Muito embora a
proposta da viagem seja a evangelização, algo fenomenal acontece pelas muitas
ações vivenciadas entre os viajantes, o estreitamento dos laços fraternos entre
os irmãos. A comunhão vivenciada entre os irmãos do grupo de missionários é
mais um elemento promotor para o êxito das campanhas. Também é importante destacar
a forma como o evangelista Maurício abraça as cruzadas mensais e promove o
sentimento do ágape com seu jeito carismático e alegre de ser. Seu acolhimento
tem sido fundamental no engajamento de novos irmãos para o serviço cristão,
para a comunhão e para a integração entre as obras missionárias e a Igreja de
Fortaleza. Uma bênção!
Acerca do Jejum
Uma santa disposição
é evocada para cumprir o rito particular, abnegado e devocional do cristão.
Exalta-se a Cristo sem alarde, sem o próximo saber. Tudo por que o segredo da
prática é o que alegra o coração de Deus. O cristão se entrega exclusivo ao Pai
das luzes, o Deus triunfante, abstendo-se do palpável e agradável ao paladar.
Abandona o prazer do alimento, pois sua fome natural não o incomoda, porquanto
sua fome maior está em ser sustentado pelo pão da vida e pela água da vida.
Mas, não se ouve
tanto acerca do jejum ultimamente. Pregações não abordam tanto o tema; somente
em poucas linhas de uma fala expositiva o ato é lembrado com pouca ênfase. Por
qual razão? Falta de devoção, falta de interesse ou será apatia para cumprir a
instrução bíblica? Podemos até supor duas razões: o desleixo espiritual e o
entendimento equivocado. Há uma displicência evidente para com os princípios
instituídos há muito pelo Cristo. Sinal do fim dos tempos! A insensibilidade
espiritual e o desvio dos padrões comportamentais são ações que não correspondem
aos interesses do movimento cristão. Desta forma, os princípios verdadeiros não
são mais honrados devido ao modo como o Cristianismo é enxergado. Muitos
cristãos nominais olham para os preceitos, classificando-os como obsoletos,
para depois incrementarem seus entendimentos fajutos e sem espiritualidade,
provocando um empobrecimento conceitual dos valores que alimentam o espírito.
Pensam o jejum como se isto fosse dever de monastério ou de penitente, desfigurando
a proferição do Senhor que ordenava aos seus discípulos jejuarem em sua
ausência.
Jejum é fidelidade
ao princípio da dependência divina. É prática que desenvolve a comunhão com o
Todo-Poderoso, fazendo o cristão desfrutar das delícias celestes antes mesmo de
contemplá-las. É sentir a falta do Salvador para por Ele ser consolado; é anelo
pela sua presença; é invocação para que seu Espírito flua no coração dorido,
mas não é somente prática passiva. É também reativa. Sua reação é de promoção
do dom da vida impetrado no coração fiel pela sua intensa busca e invocação. O
poder divino encontra lugar para aumentar sua operação e ação, cumprindo a
promessa do Cristo sobre os obedientes. Restando, então, que fujam os inimigos
diante do jejuante, pois o brilho da aurora irradia mais e mais em seu devotado
coração.
Noiva de Cristo
busque o calor da comunhão através do jejum!
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
PRINCÍPIOS PARA UM NAMORO CRISTÃO
Por
Janderson Jair da Silva Costa
O QUE SIGNIFICA O NAMORO?
A palavra namoro provém da expressão espanhola “estar em amor”,
que acabou formando o verbo enamorar, originando a palavra namoro. O namoro é
uma união entre duas pessoas do sexo oposto, no qual o casal será conduzido ao
belo mar do noivado até que chegue a terra firme, chamado casamento. Não
encontramos citações nas Sagradas Escrituras sobre o namoro, nem algo que o
impeça, porém é necessário tratá-lo com decência e honra.
COMO O CRISTÃO DEVE ENCHERGAR O NAMORO?
O namoro cristão deve ser visto como uma união parcial entre
dois corações, um enlace para se conhecerem, tendo de Deus a permissão para que
no futuro tornem-se um só coração: o casamento deve ser o final desta união.
QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS PARA UM NAMORO CRISTÃO?
Encontramos alguns princípios para um namoro cristão na vida
do Patriarca Isaque. Deus afirmou para Abraão que lhe daria um filho, Isaque, e
por meio dele lhe concederia uma descendência inumerável como as estrelas dos
céus (Gn 15:4-5). Isaque foi filho concebido na velhice de Sara, mulher de
Abraão (Gn 21:1-7), foi um filho amado por Abraão (Gn 22;2) e foi de sua
descendência que veio o Salvador Jesus Cristo (Mt 1:1-2). Vejamos agora,
na vida de Isaque, alguns princípios para um namoro cristão:
1. A ESPIRITUALIDADE:
Isaque cultivava uma vida de comunhão com Deus através da oração:
“E Isaque saíra a orar no campo, à tarde, quando levantou os olhos e viu os
camelos que se aproximavam” (Gn 24.63). Por ser um homem cheio de
espiritualidade, pôde se tornar um grande apoio para o momento de angústia que
assolou sua esposa por ser estéreo. Entretanto, foi por meio da oração que obteve
êxito: “E Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era
estéril e o Senhor ouviu as suas orações e Rebeca sua mulher concebeu” (Gn
25.21). O cristão deve possuir uma genuína e firme espiritualidade
para que assim possa conduzir seu relacionamento para mais próximo de Cristo.
Um relacionamento próximo a Cristo glorificará o nome de nosso Soberano Deus.
Uma genuína e firme espiritualidade é evidenciada pela comunhão com Deus por
meio da leitura bíblica, da oração e da comunhão com os santos (os salvos). Um
leitor diário e devoto da Bíblia se tornará um grande aconselhador no que diz
respeito às orientações divinas.
Vejamos o exemplo de Catharine booth, esposa do fundador do
Exército de Salvação, William Booth. Ela foi um exemplo de espiritualidade e
exemplo a ser seguido. Vejamos uma bela narração sobre Catharine:
Foi
na Bíblia que começou o seu aprendizado e, antes mesmo de completar doze anos,
já havia lido oito vezes, de capa a capa, assentado assim o alicerce do
profundo conhecimento que possuía dos ensinos da Palavra, que se tornou
uma arma poderosa para Deus em sua batalha posterior. (EXÉRCITO DE SALVAÇÃO: ORIGEM E
DESENVOLVIMENTO, Ed. Exército de Salvação, São Paulo, 2002, pg. 17)
Catharine, por ter um profundo conhecimento nas Escrituras Sagradas,
pôde se tonar uma valiosa ajudadora idônea para seu esposo. Assim como Isaque, um
homem espiritual, serviu como um grande apoiador para sua esposa, assim também
fez Catharine.
Fazendo uma alegoria, podemos comparar o namoro cristão a um
barco e a espiritualidade às velas que concedem a direção para ele. Os ventos
das Sagradas Escrituras vão soprar sobre as velas (a espiritualidade) e
conduzir o barco (o namoro) sobre o mar do perigo (o mundo) rumo à
transformação de glória em glória na mesma imagem de nosso Salvador Jesus
Cristo. Sem as velas (a espiritualidade) no barco (o namoro), esta embarcação poderá
enfrentar grandes tempestades, vindo em seguida a naufragar. Uma união parcial
de dois corações sem abundar neles a espiritualidade pode ser comparada a uma miragem
no deserto, é apenas uma ilusão.
2. MATURIDADE EMOCIONAL
O que é a maturidade emocional?
A palavra maturidade é proveniente da palavra latina maturinas, que vem da palavra maturus que por sua vez significa: “que
vem cedo”, “em pleno desenvolvimento” e “em momento favorável”. A maturidade
emocional é o estado desenvolvido no qual o ser humano se torna mais competente
para lidar com as dificuldades apresentadas no decorrer da vida.
Isaque adquiriu a maturidade emocional no decorrer de sua
vida. Essa maturidade foi de muita importância para que ele se tornasse um
valente guerreiro a fim de enfrentar os desafios que se apresentavam. Não com imaturidade,
mas sim com a pequena pedra da maturidade emocional que “derrubou” muitos gigantes
pelo caminho. Se um cristão ou uma cristã que ainda não consegue suportar com
paciência no Senhor, sabendo que ele a qualquer momento trará bonança a
tempestade, como poderá enfrentar as adversidades em um namoro? Se não é maduro
o suficiente para si mesmo, como poderá ser maduro o suficientemente para está junto
à outra pessoa? Ou como poderá resistir ao inimigo que está pronto para levar
relacionamentos para longe do Senhor e destruí-los?
Suas emoções semelhantes às de uma criança são fortes
por fora, mas por dentro são incapazes de encararem e ficarem de pé diante das
adversidades.
Em Isaque encontramos um homem que transbordava espiritualidade,
evidenciando uma pessoa de ilustre maturidade emocional. A menos que você
possua estes princípios citados, não terá os requisitos necessários para um
cristão ter um bom relacionamento. Aqueles que não possuem tais princípios, assemelhá-lo-ei
a um soldado camicase cujo avião voa para o suicídio e aconselho a refletirem
sobre sua situação. Certamente, você deverá se dedicar à seara do Senhor e
ganhar multidões de almas para Cristo até o Senhor providenciar o seu Isaque ou
a sua Catherine.
A queda do crente
Muito embora sobre o
cristão repouse a graça divina, ele não está imune à queda. É claro que sua
luta é contra a tão desagradável situação, tendo ele que procurar sempre
comunhão com o Cristo. Porém, em vistas de tantas situações que nos rodeia e,
ainda, tendo a natureza decaída em nós que reclama suas paixões, às vezes somos
sorrateiramente derrubados. E o que fazer nesta hora?
Para quem não
entende que a queda poderá servir para algum propósito divino, os que estão
nessa situação são induzidos a uma vida de derrotas, razão pela qual a
reparação do dano não parece possível. As crises decorrentes invadem
indiscriminadamente seu coração que não parece guardar muita esperança para
reagir contra aquele mal. O negror do desânimo assola a alma com tanta
obscuridade que se perde os valores vivenciados em Cristo ao longo da
caminhada, enquanto se gozava de boa saúde espiritual diante de Deus. O está “enfermo”,
entretanto, não significa perder por completo o rumo. Cabe ao caído olhar para
cima. É de lá que vem a luz radiante e envolvente que nos faz entender que em
Cristo somos mais que vencedores por meio dele que nos amou. Seu amor foi
consciente de nossas imperfeições e incapacidades. Levou em consideração a
ineficiência de muitas situações para que pudesse nos reposicionar na caminhada
em busca do alvo.
Lembremos que não é
vontade de Deus a queda, mas sim nos assistir com suas ricas misericórdias para
restauração. Situações de queda devem ser temporárias, nunca permanentes. São
experiências para amadurecimento. O cristão é capaz de vencer todo mal que lhe
chega pela graça de Deus. Quando não a usa está fadado ou ao orgulho ou à
queda. Porém, sempre de Deus podemos esperar o bem da restauração. Confiemos no
Todo-Poderoso. Afinal, ele é o refúgio e fortaleza, socorro bem presente em
tempos de aflição.
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
O dízimo
Sem dúvida, o
presente momento é de extremo consumo. Muitos indivíduos dedicam-se a comprar e
a vender itens dos mais variados, alimentando o comércio em suas relações
individuais e coletivas muito embora determinadas mercadorias não sejam essenciais,
resultando em consumo por pura alienação. Por força dessa imposição social,
associou-se o dízimo ao consumo como se o dever cristão objeta-se estritamente
a prosperidade física e material. Ou seja, dá-se o dízimo para se receber algo
em troca, como se o mesmo fosse instrumento de barganha e benefícios. Entretanto,
essa visão não corresponde ao ensino bíblico, nem à prática na Igreja durante
sua história. Essa invencionice de o dízimo, obrigatoriamente, render aumento
de capital ao doador é falácia moderna de igrejas neopentecostais.
Em Gênesis, verificamos
o primeiro momento no qual a prática é digna e correta (Gênesis 14:20). Abraão
deu o dízimo de tudo! A expressão é interessante, pois não há nenhuma
reivindicação de bênção posterior pelo rito cumprido. Nem há informações bíblicas
para confirmarmos que foi exigência divina o ato de Abraão. Desta maneira,
Abraão tomou a atitude de forma espontânea e voluntária. Apesar de Malaquias
usar outros termos dos quais sabemos que Deus abençoa os fiéis, a crítica é na
realidade para a mensagem demasiada sobre o assunto. Os pregadores da
prosperidade extrapolam em seus discursos como se quisessem barganhar com Deus.
Hoje, o cristão deve
dar o dízimo por obediência, voluntariedade e espontaneidade. O que leva alguns
a discordarem da prática do dízimo deveu-se ao fato de alguns intérpretes equivocados
e líderes do movimento neopentecostal refinar um discurso de prosperidade,
desentoando do sentido primeiro, mas criando fortes expectativas materialistas
(algo que encanta muitos indivíduos leigos). Antagonicamente, existem cristãos
que apesar de saber o que está prescrito têm restrições à doação devido à sua
avareza. Tentam com argumentações nada convencedoras desabonar a prática e dão
uma conotação veterotestamentária. Entretanto, quem é dizimista sabe aplicar valor
e espiritualidade ao ato. A entrega representa o ato de obediência ao
instituído biblicamente, um desapego aos bens materiais, uma valorização do
trabalho secular, amor à obra de Deus etc.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
Ellen e o Adventismo
Para os adventistas,
Ellen G. White foi uma pessoa muito especial e usada por Deus. Por que razão?
Era tida como oráculo de Deus cujas revelações atraíram a atenção de muitos
seguidores. O grande problema é que em meio as suas revelações e visões, tidos
por inspirados, percebe-se uma dissonância com o texto da Escritura, revelada e
escrito pelos apóstolos.
Um dos pontos em
questão diz respeito à volta de Cristo. Segundo a profetisa adventista, Deus
lhe revelou o dia e a hora do evento tão aguardado pela Igreja. Segundo ela
própria:
Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a
muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os
santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo
que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora,
verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com esplendor da
glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai. (EG White,
Primeiros Escritos, Editora Casa Publicadora, Tatuí – SP; 1995- pág. 15).
É imprescindível
observarmos no ponto visto que a vinda de Jesus é tópico bíblico ricamente
amparado nas Escrituras. A percepção do momento similar aos tempos de Noé, os
eventos antecedentes de apatia espiritual e o prenúncio de catástrofes são algumas
das situações referenciadas na Bíblia por ocasião do prenúncio do rapto da
Igreja. Para os salvos, existem também tremendos esclarecimentos, tais como: a
rapidez do evento, a transformação gloriosa, o momento do encontro nos ares,
entre outros. Contudo, nada confere veracidade ao proposto pela profetisa do
adventismo quando disse ter sabido o dia e a hora deste evento se o próprio
Filho de Deus asseverou a indisponibilidade da informação (Mateus 24:36 e
Marcos 13:32). Ora, se nem o Filho de Deus em sua humanidade soube o dia do seu
retorno, tendo sido inculpável e obediente até a morte, quanto mais uma jovem
que a semelhança de toda raça humana carregava a insígnia de ser pecadora.
Na verdade, há uma
possibilidade para Ellen White ter agido desta forma. Conta-se (o próprio
adventismo) que nos tempos de juventude de Ellen o movimento adventista passava
por uma crise de redução da membresia e desânimo. Talvez, a jovem tentando
ajudar a agregar mais membros se aventurou na prática de revelações que tinham
alguma ligação bíblica, mas que causaram muitas discrepâncias entre seus
escritos e o texto sagrado, gerando mais membros para sua religião e também uma
terrível heresia.
terça-feira, 8 de agosto de 2017
A Igreja e sua História
Há quase 2.000 anos
Cristo instituiu sua Igreja, tendo reunido diversos indivíduos, tornando-os
seus discípulos. Não foi um início pacífico, mas cheios de questionamentos,
intransigência, relutância e negação, tanto religiosos como políticos foram
seus opositores, visto que se apresentava o Rei dos Judeus. Apesar de toda
objeção ao movimento do Nazareno sua obra se perpetuou ao longo dos séculos,
mesmo debaixo de perseguição, maus-tratos, martírios etc.
Não obstante terem
existido ramificações pseudocristãs, o cerne da Igreja verdadeira não pôde ser
atingindo uma vez que repousava sobre ela a promessa do fiel Salvador de
preservá-la, mesmo em tempos de aflição. Assim, perseveraram durante séculos
aguardando o retorno do Cristo amado. Sua história está marcada por eventos
significativos e terríveis nos quais a pena era a espada e a tinta o sangue das
fiéis testemunhas de Cristo.
Apesar de as
objeções terem existido, tentando fazer sucumbir a singela fé do profeta de
Nazaré, esta se demonstrou forte e eficiente não permitindo que a chama da
salvação fosse apagado. Antes, quanto maior fosse sua perseguição maior seria o
crescimento do povo peregrino cujas ambições anelaram o céu. A Igreja jamais
sucumbiu ou sucumbirá, enquanto aguardar dos céus a trombeta da chamada para
ingressar no Reino de seu Cristo.
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
O perigo do orgulho na Igreja
Uma das lições mais
significativas do Cristianismo é a humildade. O próprio Deus se humilhou para
demonstrar a necessidade do sentimento. Já o orgulho, sentimento inflamador de
maus desígnios, faz do seu sujeito praticante um receptáculo de maldades.
Lamentavelmente, existem na igreja cristãos elevando os próprios corações às
alturas, contaminando outros e fermentando o desagradável, infringindo,
inclusive, contra a comunhão dos santos.
O orgulho é egoísta.
Deduz a partir de sua própria vaidade, não levando em conta sentimentos
alheios. É sentimento invasivo e astuto, muitas vezes imperceptíveis quando o
agente alega questões fora desse contexto. A resistência em receber exortações
e se submeter às orientações bíblicas demonstram o malfadado caráter. Foi pela
soberba que Saul perdeu o trono, que Davi viu sua casa entrar em desordem, que
Nabucodonosor comeu capim como um jumento montês (Daniel 4:10-17).
Fujamos do vil
sentimento que denigre e corrompe o homem espiritual. Cativemos no peito o que
agradável e honroso para conservar a doutrina e a paz na Igreja. Buscando uma
tratativa para solucionar o problema da insensibilidade decaída, o sábio
Salomão propõe com a anuência do Senhor o seguinte: “O temor do Senhor é odiar
o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio”
(Provérbios 8:13).
sábado, 5 de agosto de 2017
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
O dom de profecia
Há uma crítica de
igrejas tradicionais sobre a manifestação do dom de profecia entre igrejas
pentecostais atualmente. Deram-se ao trabalho de manifestar posição contrária a
utilização do dom devido ao fato de acreditarem não ser mais necessário para a
igreja, formulando um conceito de que sua atuação seria oportuna apenas para os
primeiros séculos da igreja cristã. Outro quesito no qual se contrapõem é pelo
fato de dizerem que o dom de profecia promove a ideia de acréscimos doutrinários,
proferidos por oráculos que perdem o domínio de si comprometendo o sentido da
instrução apostólica (I Coríntios 14:32).
Quando analisamos o
texto de Coríntios sobre a Profecia somos levados a crê que ela figura com
ordem e decência (I Coríntios 14:40), podendo mais de uma pessoa exercer
naquele momento a função profética (I Coríntios 14:31). Entretanto, não há
restrições bíblicas ou limitações temporais para seu uso na Igreja, antes o
apóstolo admoesta: “Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas
principalmente o de profetizar” (I Coríntios 14:1).
O porquê da
orientação do santo apóstolo se deu devido ao sentido de existência do dom:
“edificar, exortar e consolar” (I Coríntios 14:3). Não há na instrução
epistolar indicativo de ser o dom uma proferição para fins doutrinários, visto
que os textos dos apóstolos gozam de exclusividade inspirativa e dos
fundamentos da fé cristã. A profecia é circunstancial e individual, mas também
para um coletivo limitado, não abrangendo toda a Igreja mística de Cristo
(universal). A profecia assegura-nos do cuidado de Deus em meio a situações que
precisam de algum alento pessoal, serve de consolo e de certeza particular.
Se algum indivíduo no calor da sua empolgação profere algo cujo conteúdo opõe-se ou acrescenta a alguma doutrina bíblica seja ela desconsiderada, pois é de falso conteúdo. Temos liberdade segundo as Escrituras para examinar e discernir o que vem de Deus e o que vem do homem (I Tessalonicenses 5:21). Se por outro lado, favorece determinado cristão atendendo sua necessidade circunstancial deverá ser reputada como verdadeira. Afinal, foi para cumprir esse propósito que a Igreja o recebeu.
Se algum indivíduo no calor da sua empolgação profere algo cujo conteúdo opõe-se ou acrescenta a alguma doutrina bíblica seja ela desconsiderada, pois é de falso conteúdo. Temos liberdade segundo as Escrituras para examinar e discernir o que vem de Deus e o que vem do homem (I Tessalonicenses 5:21). Se por outro lado, favorece determinado cristão atendendo sua necessidade circunstancial deverá ser reputada como verdadeira. Afinal, foi para cumprir esse propósito que a Igreja o recebeu.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Amar os inimigos
Para testemunharmos
a fiel experiência com Deus, uma das possibilidades mais contundentes é poder
amar aqueles que nos são opostos. A oposição se manifesta de várias maneiras,
desde os que se opõe de forma moderada até os que são extremamente agressivos.
Jesus preferiu se utilizar do termo aludindo o segundo caso, porquanto na
história dos hebreus, registrada no Antigo Testamento, é recheada de eventos
cuja ação do inimigo resulta em algum agravo físico, dominador ou até mortal. Dentro
deste contexto, parte-se do pressuposto de que se o cristão for capaz de
perdoar as ofensas deste agressor de última instância também será capaz de
perdoar o agravo mínimo.
Por que o cristão
tem inimigos? Na verdade, não foram constituídos por ele, mas homens que não
acreditam nem nos valores do Cristo nem nele, tentando sobrepor-se à verdade e
não tendo a condição de disputar com Deus, procuram os que reivindicam o
testemunho de Deus na terra para consumarem seus terríveis ideais. Isso reflete
a maldade do sujeito caído, desprovido da graça divina.
Contudo, não é a medida do agravo que irá nortear a posição do perdoar, sendo ela maior ou menor, mas é a nossa devoção a Deus. Independentemente de como a ação afrontosa chega até o cristão, sua reação deverá ser sempre igual àquela ensinada pelo Mestre: “Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam” (Lucas 6:27).
Contudo, não é a medida do agravo que irá nortear a posição do perdoar, sendo ela maior ou menor, mas é a nossa devoção a Deus. Independentemente de como a ação afrontosa chega até o cristão, sua reação deverá ser sempre igual àquela ensinada pelo Mestre: “Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam” (Lucas 6:27).
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
A tentação
Após a Queda o homem
se sujeitou a vaidade da vida: ao efêmero e à facilidade de cair em tentação
para consumação de pecados. Muito embora a Bíblia narre numerosos eventos de
fracassos como consequência da tentação, o homem insiste em não compreender o
seu significado.
A tentação não é
invencionice divina, mas uma provocação do gênio do mal (diabo). Passou a ser também
consequência de uma decisão irrefletida do homem, gerada pela indisposição do
homem em colocar em prática a prédica do Senhor de não comer da árvore do
conhecimento do bem e do mal. Antes da Queda, o homem sentia a tentação
diferente do que sente hoje devido ao seu estado de inocência. Com a natureza
caída, os efeitos da tentação são mais severos já que a inquietação da alma produz
uma expectativa de prazer carnal. Entretanto, enquanto cristãos que somos a
tentação não vem para nos superar, mas para exaltar a graça de Deus em nós. É
através dela que superamos o malfadado para continuarmos a receber as benesses
da vida de Deus em nós.
Quando se está fraco e sedento é necessário recorrer para a fonte de todo bem cujo poder revigora forças para sermos triunfantes. Lembrando-nos sempre a instrução paulina: “não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (I Coríntios 10:13).
Quando se está fraco e sedento é necessário recorrer para a fonte de todo bem cujo poder revigora forças para sermos triunfantes. Lembrando-nos sempre a instrução paulina: “não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (I Coríntios 10:13).
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Perseverança dos Santos
Ao propor a parábola
da videira Jesus nos falou sobre a permanência na fé do cristão. “Nisto é
glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos” (João
15:8), é uma das expressões sobre a temática. Por mais simples que pareça seu
conteúdo é de muita profundidade. Há uma condição explícita no texto no qual o
Cristo enfatizou que para ser seu discípulo era necessária a produção de frutos
permanentes e duradouros. Portanto, para ser seu discípulo o cristão deverá,
continuamente, praticar obras que expressem sua fé, pois do contrário a fé sem
obras é morta, ou seja, demonstra a ausência da dádiva divina e
consequentemente da salvação (Tiago 2:17-24).
A perseverança dos santos
é a doutrina bíblica cujo ensino apresenta justamente a permanência e a continuidade
do crente na carreira cristã, seguindo os ensinamentos do Mestre em fidelidade
e separado do mundanismo até o final de sua vida terrena. Ao contrário do que
muitos acreditam o cristão não usufrui de uma dádiva em favor do seu pecado,
mas contra ele. Há quem diga que pelo fato de o crente ser alguém eleito
segundo o propósito divino poderá pecar e cumprir com os anseios carnais sem se
preocupar, pois já está salvo. Ora, é muito estranho você admitir que uma
pessoa foi salva, regenerado do seu pecado, e mesmo assim dizer que Deus não
leva em conta os pecados voluntários cometidos por ela, enquanto cristão que
diz ser, quando a Bíblia assevera proceder santificado. Porém alguém objeta: “e
o crente não peca?”. Se dissermos que não peca, seguimos também contra o
preceito (I João 1:8). O que propomos aqui é o seguinte: todo o cristão deveria
ter a convicção de que ele foi conquistado para Cristo para viver a novidade de
vida, porquanto foi por ele conquistado (II Coríntios 5:17).
A novidade de vida é
uma alteração das condutas pecaminosas da vida secular para o comportamento
cristão, norteado exclusivamente pelos pilares delineados nas Escrituras. Tendo
entendido estes valores, nunca poderemos desistir da caminhada, pois existem
elementos primordiais que nos ajudam e amparam em nossa lida (o Espírito de
Deus em nós, a intercessão do Filho por nós, a graça fluente, a apropriação da
realidade espiritual). Portanto, revestir-se de todas as dádivas provenientes dos
céus trará a certeza de que estamos no caminho certo, guardando a fé até nos
encontrarmos com Ele.