Tendo surgido de forma inusitada no
cenário midiático americano, Justin, como alguns o chamam, logo ganhou fama
pelo mundo com suas músicas divertidas e joviais. É, muitos jovens e
adolescentes vibram ao som de “oh, baby”, cantando com paixão o hit que
foi febre durante meses lá e cá. Os ritmos, as letras melodramáticas e tantos
outros componentes fizeram com que o nome Justin Bieber ganhasse
fama e admiração. A meu ver, seu jeito menino de ser é uma das ferramentas mais
potentes para massificação do produto que está sendo oferecido: uma música que
influencia. Não é de admirar o fato de ele ter feito tanto sucesso na indústria
secular: é um ritmo pop do mundo e do momento. Fazer sucesso
em início de carreira é o que todo cantor, cantora ou banda almeja,
principalmente, quando tem atrás de si alguém que lhes projete com uma
finalidade estritamente capitalista. Contudo a questão não é essa, mas o fato
de Justin se dizer evangélico, “abençoar” seu público em shows
e cantar músicas seculares e estar influenciando grande parte da juventude
evangélica brasileira.
Por mais que alguns digam que as letras de suas músicas são ingênuas e não
apelam, nem despertam paixões carnais, devemos nos preocupar para saber se
realmente são tão ingênuas como dizem. Outro problema é que ao som de Justin
Bieber nasce outra geração de “seguidores de Cristo”; uma geração
misturada entre o secular e o espiritual. Muitos filhos de crentes estão
ouvindo suas músicas e refazendo suas perspectivas cristãs. Os valores que
nossos jovens têm recebido em lar cristão tendem a mudar e a declinar porque
muitos outros jovens caíram na teia de Bieber.
“Se eles podem, porque nós não podemos também!”. Pensam alguns jovens sem
entenderem o que está por trás da fachada. Se não houver uma reflexão crítica,
amparada de um diálogo direto, o problema que isto pode causar para nossos
jovens será grande, pois quem sabe, daqui a pouco irão querer cantar nos cultos
uma música de Bieber. Se é que já não tentaram.
Justin
Bieber é reflexo de um evangelicalismo que ruiu nos EUA. A falta de
devoção está tão ausente das famílias cristãs de lá que a formação que dão aos
seus filhos parece ser para glória mundana. Ser evangélico virou ser religioso,
ter compromisso com o ritual e não com a vida santificada e reta. Evangélico
pode fazer qualquer coisa, inclusive, comportar-se tal qual um mundano. A única
exceção é o agravo à moral (que moral e que contradição!). Não percebem que
essa inserção de Bierber como atração secular causa inversões
de valores, inclusive, na cristandade evangélica brasileira. Por que isso
acontece? Simples. O brasileiro é tão americanizado que não tem restrições para
abrir as portas de suas casas para a onda americana, no caso, Bieber.
No Brasil, ele tem sido recepcionado por tietes evangélicas, participantes de
fãs clube que exaltam o cantor e que passaram horas e dias na fila para
assistir seus shows em São Paulo e no Rio de Janeiro. Será que esses jovens são
tão fervorosos nas reuniões de oração e vigílias, na vida em comunhão com Deus?
Certamente que não, pois quem tem essa paixão bierberiana não consegue sentir o
amor pelas dádivas divinas. Corroborando, Paulo disse que isso ocorre porque não
há unidade entre Cristo e belial, entre o que é espiritual e o mundano. Portanto,
não sendo espirituais, não sendo servos nem filhos de Deus, amam o menino
mundano Justin Bieber.
Taí mais um jovem talentoso, explorado pela mídia e pelo intereçe religioso. Os jovens adolescentes, imaturos novamente sendo vitimados. Já assisti esse filme, é antigo!
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