Uma das primeiras
referências nas quais encontramos na Bíblia a expressão “vara de ferro” é o
Salmo 2. No Salmo, para justificar a necessidade da “vara de ferro”, o autor
faz uma alusão profética acerca do comportamento dos gentios que se entregaram
à amotinação e às vaidades da vida. Os termos concatenados fazem menção a um
fato preocupante: a provocação ao Senhor. Provocar significa afrontar, muito
embora não reverenciem a Deus através de uma fé gentílica, os mesmos, com
libertina petulância, tentam desfazer com os institutos estabelecidos desde o
início, reivindicando a superação dos valores devido à obsolescência (perspectiva
mundana) e provocarem mais uma escravização do indivíduo do que cumprir com um
papel para o gozo social. O salmista se reporta a eles da seguinte maneira: “Os reis da terra se levantam e os governos
consultam juntamente contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos
as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas” (Salmos 2:2-3).
Em meio a
tantos problemas os quais nos deparamos hoje, verificamos semelhante espírito
de rebeldia. O crescimento da violência, a corrupção política, a aceitação da
sodomia, a legalização de drogas ilícitas, a regulamentação do aborto e da eutanásia,
a impunidade defendida por suposto direito humano, a perda do pudor, a insurreição
contra os estamentos e o desrespeito à fé cristã são alguns exemplos de como o
processo degenerativo e mundano tem “superado” a vontade divina, provocando o
Senhor. Por mais que muitos julguem que o Senhor não leva em consideração as
feituras humanas, podendo perdoá-las no porvir, a Bíblia Sagrada assevera o contrário.
A razão é muito simples: o ser humano está alcançando o ápice da devassidão, de
modo que somente um governo forte e inabalável é capaz de restaurar a ordem de
todos os elementos.
Por esta
razão, há muito se profetizou a vinda do Messias e ao mesmo tempo do Supremo
que também é o Rei dos reis: “E deu à luz um filho homem que há de reger todas as
nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu
trono” (Ap 12:5). O texto faz uma referência figurada do Cristo que executou a
obra de redenção para em seguida, muito depois, restaurar a ordem pelo poder da “Vara de Ferro”.
De sorte que em breve realizará uma obra de restauração, fazendo severa oposição
aos sistemas de vida contemporâneos, pois muitos verão uma grande
batalha acontecer, em evento particular, de modo que da ocasião se profetizou o drama, pois “...da sua boca saía uma aguda
espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro;
e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus
Todo-Poderoso” (Ap 19:15).
Essa reação divina será como uma
prestação de contas, ao mesmo tempo em que é o desembocar a ira de Deus contra
todos os atos rebeldes do gênero humano. Portanto, irá cobrar pelo desprezo e pela
desonra que a humanidade concebeu e proliferou no exercício de sua negação a
toda orientação divina. O termo que melhor tipifica a situação e sua
necessidade é “Vara de Ferro”, ou seja, estabelecer no milênio o Estado cujo
mandamento é o Senhor e somente Ele. Um sistema sem a interferência humana e
com total desaprovação de qualquer sugestão leviana.
Então, a mensagem para hoje é a
mesma de Apocalipse: “O que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as Igrejas”
e “Venha o teu Reino, ó Senhor!”.
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