Em cada medida implementada pelas autoridades, civis e
religiosas, percebemos um distanciamento dos valores prezados pelas Escrituras.
Por mais que a influência do Cristianismo tenha sido direta e substancial na
Constituição americana, essa está sendo subtraída pela insipiência espiritual e
situação amoral de pequenos grupos, para não dizer da própria nação. A Suprema
Corte norte-americana ao validar o casamento gay desprezou uma lei natural
básica e primaz, criada por Deus, na qual a união autêntica, complementar e segura
configura-se através do matrimônio entre homem e mulher exclusivamente.
Esse atestado demonstra o distanciamento e o
desprovimento do que era apreciado nas Escrituras. Consequentemente a fé em
Deus está agora “em cheque”. Além disso, o homem, mais do que em qualquer outro
tempo, acredita que poderá trilhar um rumo para si e para a humanidade, despreocupando-se
com as consequências que não são medidas porque não se acredita em problemas
oriundos dessas transformações. Vivemos um momento de autossuficiência em que a
descrença, o ateísmo, o misticismo (individualista) e o egocentrismo estão em
evidência, atestando como o homem desacreditou os valores cristãos. Essa
situação, no entanto, é resultado da ação do próprio homem sobre o homem através
da manipulação das Escrituras ou do seu total desprezo.
O
Papa Francisco, seguindo a mesma desordem, afirmou nesses últimos dias que o
casamento pode ser dissolúvel, enquanto as Escrituras afirmam o contrário. Ao
longo dos séculos, o catolicismo foi agente modificador dos valores cristãos
impetrando dogmas dos mais diversos. Se uma prática era verificada na
comunidade, independentemente de sua origem escriturística, não existia a
preocupação com o preceito exposto nos Evangelhos nem com os fundamentos
apostólicos, preferia-se inovar e adaptar a prática à doutrina, formando assim
o dogma. Essa ação demonstrou exatamente o desapego com ensino direto de
Cristo, objetando-o e transformando-o de acordo com as situações decorrentes
das ebulições sociais, ou seja, um descrédito e falta de fé nos propósitos
messiânicos tal qual ele foi proferido. Talvez, por essa razão, Jesus confirmou
a desastrosa caída humana quando disse: “Quando porém vier o Filho do homem, porventura
achará fé na terra?” (Lc 18:8), discorrendo e profetizando sobre a atual situação
da mundo.
Que o Senhor tenha
misericórdia desses homens, pois não sabem o futuro que estão preparando para
si.
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