O Jornal Tocha da Verdade é uma publicação independente que tem como objetivo resgatar os princípios cristãos em toda sua plenitude. Com artigos escritos por pastores, professores de algumas áreas do saber e por estudiosos da teologia buscamos despertar a comunidade cristã-evangélica para a pureza das Escrituras. Incentivamos a prática e a ética cristã em vistas do aperfeiçoamento da Igreja de Cristo como noiva imaculada. Prezamos pela simplicidade do Evangelho e pelo não conformismo com a mundanização e a secularização do Cristianismo pós-moderno em fase de decadência espiritual.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Um pastor cheio do Espírito Santo


Amanheci o domingo sem forças físicas. Tomei o desjejum e comecei a orar. Havia, antes da Escola Bíblica Dominical, um reunião de oração. Foi poderosa. Terminada, fui a uma classe de moças. Seguia-se, então, o culto da manhã. Estava tão combalido que, me ajudaram a subir no púlpito. Uma vez no púlpito, senti forças de leão. Vinha pregando sobre II Crônicas 7:14. Nessa manhã pregaria sobre “E se converter dos seus maus caminhos”. Minha língua se transformou numa metralhadora e minha boca numa fornalha. Cuspia fogo por todo o lado. Falei com tamanha liberdade, com tanto poder e como tanta unção do Espírito, que não podia controlar. O templo estava repleto e a Igreja naquele dia foi sacudida pelo poder do céu. Encerrado o culto, fui para a casa pastoral que fica ao lado do templo. A casa se encheu de crentes que, ajoelhando-se clamavam: “Ó Deus, tem misericórdia de mim! Dá-me graça! Salva-me, Senhor!” e muitas outras expressões. Depois e por muitas semanas continuei recebendo telefonemas de membros da Igreja, pedindo para orar em favor deles, pois diziam nunca terem experimentado o novo nascimento. E a vida posterior dessas pessoas provou que não eram crentes reais. Marcamos uma reunião de oração para as segundas à noite e o templo ficava repleto. Até as crianças oravam, se derramando na presença do Senhor. Nunca mais chamamos o nome desta ou daquela pessoa para orar. Tudo era espontâneo. Nos domingos à noite o templo ficava à cunha e cadeiras eram postas para acomodar visitantes e cada domingo tínhamos muitas conversões. Crentes frios se despertaram e puseram seus carros ao serviço do Senhor. Tudo na Igreja mudou, até o tipo de mensagens que eu pregava; antes sermões acadêmicos, agora mensagens bíblicas que alimentavam o povo do Senhor. Passamos a cantar corinhos, a evangelizar de casa em casa, a orar muito e a viver a Palavra de Deus, na sua simplicidade e pureza para a glória de Deus.” (Tognini, Enéas. Renovação Espiritual no Brasil. São Paulo: 1984, pg. 17-17)

sábado, 12 de setembro de 2015

O começo da renovação espiritual

Abaixo o relato do pastor Enéas Tognini sobre seu batismo no Espírito Santo. Destaco seus atos de renúncia, de abnegação, de desapego, de liberdade e de percepção da vontade divina notificados nessa experiência de tão significativa importância para o despertamento individual.  

“Era o dia 16 de agosto de 1958. Era pastor da Igreja Batista de Perdizes e diretor do colégio Batista de São Paulo. Ó se me lembro! Era um sábado. Levantei-me às cinco da manhã e entrei para o meu escritório na casa pastoral. Orei cerca de uma hora e meia e o céu parecia de bronze. Deus estava em silêncio, profundo silêncio! Fui ao café, e voltei para a batalha da oração. Mais duas horas de luta, como Jacó no vau de Jaboque. Nenhuma resposta do céu. Desacorçoado, levantei-me dos joelhos e sentei-me na mesma poltrona de onde hoje escrevo esta nota. Apoiei a cabeça nas mãos e estava meio em desespero por Deus não me responder à oração. E quando nessa aflição, ouvi a voz de Deus, tão perfeita como a de qualquer mortal, que me dizia num tom profundamente imperativo: ENTREGA... Ao ouvi-lo, não tive dúvida nenhuma de que era realmente a voz de Deus. E eu respondi: ENTREGA O QUE, SENHOR? E Deus me disse: A BIBLIOTECA (tinha uma biblioteca de aproximadamente 4 mil volumes e era para mim um grande e terrível ídolo): e eu disse: ENTREGO SENHOR! E Deus me pediu o segundo ídolo: A DIREÇÃO DO COLÉGIO BATISTA; e eu disse logo: ENTREGO TAMBÉM, SENHOR! E Deus foi ao meu terceiro ídolo: O PASTORADO DA IGREJA BATISTA DE PERDIZES; e eu respondi: ENTREGO, SENHOR! Então Deus continuou e me disse: A FAMÍLIA; relutei um pouco, mas disse: ENTREGO, ENTREGO, SENHOR! Ao entregar o último ídolo, veio sobre mim um poder tal como nunca experimentara em minha vida. Um gozo profundo no coração! Uma paz maravilhosa. Banhei com lágrimas a minha mesa de estudos. Fui revestido de poder do Alto. A Bíblia passou a ser um livro novo para mim; orei com liberdade fora do comum. Tive consciência mui sensível do pecado. Senti profundo amor pelos meus irmãos e pelas almas perdidas. Tive muita coisa em minha vida para endireitar, inclusive procurar algumas pessoas para pedir-lhes perdão. Passei a pregar com tanto poder que todos estranharam a mudança em mim operada.” (Tognini, Enéas. Renovação Espiritual no Brasil. São Paulo: Editora Renovação Espiritual, 1984, pg. 15-16)

Que o Senhor posso achar aqueles que assim possam fazer para tirar a letargia da Igreja de nosso tempo.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Nossa entrevista com o pastor Enéas Tognini

Abaixo, publicamos novamente a entrevista com o pastor Enéas Tognini, contida na edição 14 do nosso jornal impresso. Esperamos que você leitor seja enriquecido espiritualmente e a bênção da renovação esteja presente em sua vida. Tomamos a iniciativa de publicá-la pelo seu valor espiritual e, agora, histórico para nós do jornal Tocha da Verdade. Além disso, nos próximos dias estaremos publicando artigos trazendo um pouco da história do pastor Enéas Tognini, pois acreditamos que a maneira como a obra de Deus foi tratada por esse homem santo autentica seu ministério, fazendo-nos refletir sobre nossa conduta e disposição para o Senhor.

Com muita alegria, o Jornal Tocha da Verdade entrevistou o Pastor Enéas Tognini. Ele foi presidente da Sociedade Bíblica do Brasil, ex-presidente da Convenção Batista Nacional, diretor do Seminário Teológico Batista Nacional do Estado de São Paulo e vice-presidente da Igreja Batista do Povo, que fundou em 17 de janeiro de 1981 e a qual liderou por mais de 20 anos, e autor de vários livros, como O Batismo no Espírito Santo, Moisés: um homem santo na escola do deserto, João: o Batista etc.

O que nos chama atenção é o fato de ser, sem dúvida, um dos grandes nomes da visitação Pentecostal de Deus no Brasil. Foi um importante instrumento do Senhor no Movimento de Renovação Espiritual nas Igrejas Batistas na segunda metade do século passado.

Ele não acreditava no Batismo no Espírito Santo, entretanto, depois de uma maravilhosa experiência com Deus, passou não só a acreditar, mas também a pregar o Batismo no Espírito Santo como experiência subsequente à salvação, anunciando pelo Brasil essa verdade às Igrejas Tradicionais.

JTV - Pastor Éneas Tognini o que levou o senhor a crê na atualidade da Renovação Espiritual (batismo com Espírito Santo) uma vez que tradicionalmente as Igrejas Batistas não são de linha pentecostal? Fale um pouco de sua experiência pessoal?

Pr. Enéas Tognini - Foi experimentando a bênção. Eu era tão contra o batismo no Espírito Santo que se Deus viesse para oferecer essa bênção, eu a rejeitaria. Geralmente no batismo no Espírito Santo vai-se da teoria à prática, comigo foi o inverso. Deus me deu a bênção e depois explicou o que era.

JTV - Renovação Espiritual Batista se limitou apenas ao batismo com o Espírito Santo ou deu ênfase a outras manifestações espirituais tais como os dons do Espírito?

Pr. Enéas Tognini - Quando Deus abre os céus e derrama a bênção do batismo no Espírito Santo, sem dúvida alguma, a bênção é completa para dons espirituais, liberdade no púlpito para louvor ao Senhor com toda a sorte de bênçãos nas regiões espirituais.

JTV - Quando o senhor começou a pregar sobre Renovação Espiritual nas Igrejas Batistas houve um apego maior ao Deus Supremo, às Escrituras e à evangelização por parte das Igrejas? Comente.

Pr. Enéas Tognini - Eu comecei pregando nas Igrejas Batistas que rejeitavam, fechavam as portas, então, fui para onde Deus me orientava a ir. Tinha, no tempo tradicional, preconceito tão grande que achava que só batistas iam para o céu. Depois que fui batizado no Espírito Santo (16 de agosto de 1958) tive um apego tão grande à palavra, à comunhão fraternal e à evangelização.

JTV - Quais consequências (favoráveis e desfavoráveis) enfrentadas pelo movimento de Renovação Espiritual Batista no seu início e no seu desenrolar?

Pr. Enéas Tognini - Deus bateu na porta dos Batistas para a obra poderosa do Espírito Santo. Não quiseram. Deus me disse um dia que estava trocando o meu ministério local pelo nacional. O maior problema negativo que enfrentei foi o barulho. Nosso povo não soube usar a liberdade no culto. Achava que gritaria era poder. Enfrentamos também a chegada em nossos arraiais de alguns aventureiros que penetravam em nosso meio porque a porta estava aberta. Logo, porém, se foram.

JTV - O que o senhor poderia falar sobre o trabalho da missionária americana Rosalee Mills Appleby pela Igreja Batista brasileira?

Pr. Enéas Tognini - D. Rosalee pode ser chamada a “apóstola” da Renovação Espiritual. Depois de ser cheia do Espírito Santo começou a escrever, recordando grandes avivamentos da história. Sofreu, foi perseguida, mas continuou sonhando com avivamento e conseguiu, antes da aposentadoria, ver as primeiras gotas do avivamento. Renovação Espiritual deve muito, muito a D. Rosalee. D. Rosalee trabalhou através de panfletos com os pastores batistas.

JTV - O senhor acredita que nossas Igrejas Batistas atuais absorveram os ideais de graça e poder espirituais pregados pelos homens e mulheres de Deus do inicio do movimento? Justifique.

Pr. Enéas Tognini - Creio que muitos pastores aderiram ao nosso movimento como um modismo. Os que foram realmente revestidos de poder, resistiram aos vendavais da oposição e saíram ilesos espalhando as brasas do avivamento (Ez 10). Depois de cinquenta anos de Renovação Espiritual algumas Igrejas renovadas são tão tradicionais como as tradicionais, e algumas tradicionais são tão renovadas como as renovadas. Creio que 80% das atuais de nossa CBN (Convenção Batista Nacional) continuam pregando no poder do Espírito Santo como há cinquenta anos.

JTV - Em sua opinião, existe similaridade daquela Igreja de cinquenta anos atrás com a de hoje? Destaque as similitudes e as diferenças.

Pr. Enéas Tognini - Antigamente, antes do movimento de Renovação Espiritual, um crente tradicional era batizado no Espírito Santo e corria para uma Igreja Pentecostal e lá era absorvido por esses irmãos. E os tradicionais que precisavam de FOGO ficavam apagados. Deus me levantou para um trabalho específico, qual seja: levar o FOGO do Espírito para as Igrejas tradicionais (Batista, Presbiteriana, Presbiteriana Independente, Metodista, Congregacional e até algumas Luteranas). E nessa missão percorri o Brasil muitas vezes pregando esse fogo. Dezoito ou dezenove anos por esse Brasil de ponta a ponta e muitas vezes com um tríplice ministério:

Pregar a Palavra
Pregar pelos livros
Pregar pela Palavra gravada
Hoje, ouço dizer que não há mais tradicional que seja, que não tenha um grupo batizado no Espírito Santo e falando em línguas.

JTV - Como o senhor vê a Igreja evangélica brasileira atual, tem uma conduta moralmente correta de maneira a cumprir os propósitos de Deus?

Pr. Enéas Tognini - A Teologia Liberal penetrou em nossas Igrejas. Noto que o evangelismo, não só em nossos arraiais, mas também nos tradicionais, trouxe o mundo para nossas Igrejas. Nota-se que há um esfriamento em nossas Igrejas. Há os que pregam dinheiro, pregam cura, pregam milagres e as almas caminham a passos largos para o inferno. Estamos precisando urgentemente de um PODEROSO SOPRO do Espírito Santo para que os carvões do antigo movimento, voltem a arder. Nossas Igrejas avivadas ou tradicionais necessitam sair detrás das portas fechadas para o fogo e o ardor do Espírito Santo nos campos de batalha. Manda chuva, Senhor, manda chuva.

JTV - Qual conselho o senhor deixaria para as futuras gerações evangélicas?

Pr. Enéas Tognini - O caminho, o único caminho para o futuro de nossas Igrejas é o mesmo que os apóstolos enfrentaram no passado:

Esperavam o pentecoste,
Esperavam em oração,
Esperavam com a Espada do Espírito Santo que é a Palavra,
Esperavam, receberam e trabalharam até a morte com amor e fidelidade.

JTV - Qual conselho o senhor daria aos aspirantes do ministério pastoral?

Pr. Enéas Tognini - Que esses futuros ministros não saiam para a batalha sem a gloriosa experiência que João Hyde teve no navio, indo para o Oriente.
- Que sejam humildes;
- Desprendidos de dinheiro;
- Desprendidos de fama e glória humana;
- Que sejam, como Paulo, crucificados com Cristo;
- Que morram para o mundo e vivam para Jesus;
- Que tenha uma vida santidade;
- Que morram de paixão pelas almas como Booth no Exército da Salvação;

- E como Moody digam: “Este livro me afastará do pecado, ou o pecado me afastará deste livro”.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Enéas Tognini

Éneas Tognini nasceu em 20 de abril de 1914 em Avaré (SP). Aos 18 anos rendeu-se a Cristo na cidade de Campo Grande - Mato Grosso. Seu batismo nas água data de 1933 e em 1938 foi chamado ao ministério pastoral. Foi ordenado em 1941, assumindo a Igreja Batista do Barro Preto em Belo Horizonte.
Um pouco do seu trajeto:
“Em 1946 veio para São Paulo, e assumiu a Igreja Batista de Perdizes e por 17 anos trabalhou no colégio Batista como, professor, vice-diretor e diretor. Em 1957 fundou a Faculdade Teológica Batista em SP. Em 1958 foi batizado com o Espírito Santo e após ser convocado pelo Senhor, entregou tudo em favor da obra do Avivamento no Brasil. Viajou cerca de 20 anos pelo Brasil promovendo o Avivamento. Em 1962 estava com Billy Graham em sua vinda ao Brasil, sendo um dos coordenadores da Cruzada.
Em 1963 criou o Dia Nacional de Jejum pelo Brasil, obtendo muito resultado em convocar o país para orar e na oração reverter a crise que se instalava.
Foi um dos fundadores da Convenção Batista Nacional em 1967. Em 1979 iniciou um trabalho na Casa de Portugal, SP, com cultos de avivamento. Esse trabalho resultou na fundação da Igreja Batista do Povo em 1981.
Sua esposa Nadir faleceu e tempo depois casou-se com Élia. Em 1981 fundou também o Seminário Batista Nacional que hoje leva seu nome. Em 1999 o Pr. Enéas entregou o pastorado da Igreja Batista do Povo para o Pr. Jonas Neves.
Em 2002 recebe o título de cidadão paulistano. No ano de 2004 foi eleito presidente da Sociedade Bíblica do Brasil e condecorado confrade da Academia Evangélica de Letras do RJ.
Em 2006 lançou sua autobiografia e foi reeleito presidente da SBB. Foi em 2008 condecorado confrade agora da Academia Evangélica de Letras de SP. A Sociedade Bíblica do Brasil lançou em 2009 a Bíblia do Avivamento em homenagem ao Pr. Enéas Tognini. Seu livro mais recente: Você está cheio do Espírito Santo? foi lançado em 2011, ano que completou 70 anos de ministério.
Em 2014, ano do seu centenário, foi inaugurado o Memorial Enéas Tognini, para homenagear e perpetuar a história de um dos principais avivalistas e evangelistas do Brasil, Enéas Tognini, escritor de mais de 45 livros, pastor, pai de três filhas, avo de 3 netos e 5 bisnetos e principalmente um homem de fé a serviço do Rei Jesus!
Atualmente era Pastor emérito da Igreja Batista do Povo e Presidente da Sociedade Bíblica do Brasil. Tognini foi também autor de 48 livros, entre eles: Batismo no Espírito Santo, Do Conselho do Senhor, O arrebatamento da Igreja, Na corda de Jesus, São Paulo será destruída, Tirai a pedra e Vidas Poderosas. Escreveu também sua autobiografia e a obra O período interbíblico, que narra a passagem do Antigo para o Novo Testamento, utilizado em muitos seminários teológicos pelo país. Foi condecorado confrade da Academia Evangélica de Letras.
O Pr. Enéas Tognini era fundador e diretor presidente do Seminário Teológico Batista Nacional Enéas Tognini, além de ter lecionado sociologia, filosofia e teologia em diversas instituições, como o Colégio Batista Brasil e a Faculdade Batista de Teologia.”

Conheci o pastor Enéas Tognini através da literatura de Rosalee Mills Appleby, os saudosos livretos de poder. Através dos folhetos fomos despertados, ainda mais, para uma vida devocional e cheia do Espírito porque os relatos do pastor e da missionária eram inspiradores. O exemplo de simplicidade na vida de ambos reforça o ideal da segunda bênção, tema muito presente nas suas pregações dos áureos tempos de avivamentos nas Igrejas Batistas brasileiras nas décadas de 50 e 60.
Senti-me imensamente emocionado quando em uma ocasião tive o prazer de falar com Enéas Tognini e entrevistá-lo para uma das edições do nosso jornal (Tocha da Verdade). O pouco tempo em que conversei com ele serviu para ter certeza de que através daquele homem Deus ainda falava. Fui tremendamente edificado.
Durante os muitos dias que se seguiram à entrevista, sempre acompanhei de longe este homem de Deus. Fiquei muito feliz no ano passado ao saber do seu centésimo ano. Hoje, sinto-me triste pela partida de mais um elo cristão de extremo valor. Estamos ficando desprovidos de histórias de grandes vultos do nosso tempo: homens que fizeram a glória de Deus brilhar e saltar de seus corações para atingir um grande público.
Nosso consolo é saber que nosso amado pastor descansa nos braços do querido Mestre...

Pr. Heládio Santos
Presbitério da Igreja Batista Renovada Moriá
Fortaleza - CE

NOTA DE FALECIMENTO