A evangelização tem
como objetivo fazer discípulos, sendo uma das crenças mais tocantes dos
evangélicos. No entanto, a Igreja da Inglaterra realizou recentemente uma
pesquisa para constatar a eficácia do evangelismo naquele país e percebeu a
falta de receptividade dos leigos. Para esses, o Evangelho não tem atrativos,
supomos, devido à ausência do peso que tinha antigamente quando em épocas de
avivamentos como os promovidos por John Wesley e o general Willyam Booth.
Parece
algo desmotivador, informaram alguns, mas, por essa razão, os evangélicos
ingleses acreditam que precisam falar ainda mais de Cristo e não ceder à falta
de moral e à forma de vida descomedida da modernidade. Entenderam que muitas
pessoas são carentes da mensagem da cruz, pois nunca ouviram sobre Cristo de
forma tão pessoal, um dos méritos de sua mensagem. Estão convencidos de que
eles já estão nessa situação e estão tentando remediá-la, ensinando sobre
Cristo.
Porém,
um sério problema apontado é que os evangélicos modernos estão
descaracterizados da essência do Cristianismo. O Cristianismo de hoje tornou-se
embaraçoso. O
termo acaba por ter uma resposta precisa e esclarecedora: porque embaraço é uma
das emoções que parecem comuns a todas as culturas humanas e demonstram o mesmo
sentido. Dois livros recentes sugerem que isso está acontecendo: Alien and Strangers (Estrangeiros e
Peregrinos) de Anna Strhan, um estudo sobre uma igreja evangélica radical e próspera em
Londres e Det Gudlösa Folket, um
estudo do secularismo sueco por David Thurfjell (títulos não disponíveis em
português).
Por
força disso, perguntamos: o que fazer diante de situação tão embaraçosa para o
movimento? Retornar aos conceitos primeiros do Cristianismo puro.
Fonte: The Guardian
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