As matérias abaixo apresenta a percepção de um repórter de
William Stead (1849-1912), editor da London's Pall Mall Gazette, que ficou
famoso por seu interesse em causas sociais e que morreu no naufrágio do navio
Titanic em 1912, sobre o despertamento espiritual em Gales. As muitas
manifestações de salvação e contrição pelo pecado chamaram a atenção da mídia
da época e muitos jornais fizeram inúmeras matérias sobre o assunto:
“Depois de participar de três cultos bem intensos em
Mardy, uma vila galeza de 5.000 habitantes, eu vi a chama da espiritualidade
galeza queimar e se incendiar como carvão. Não havia propaganda alguma, mas
centenas de pessoas estavam lá. Não havia posters, nem cartazes, nem bandas,
nem grandes tendas. Nenhum comitê organizador, nenhum diretor, mas tudo
acontecia com irreal ordem. No domingo à noite, não foi tocado o órgão da
igreja e também nenhum instrumento musical, mas a congregação cantava como que
um coral de anjos e oravam orações intensas e reverentes. A congregação era
absolutamente ordeira e sóbria, mas algo de extremo júbilo permeava seus rostos
e o entusiasmo com que louvavam e adoravam o Senhor era como que contagiante”.
De acordo com Wesley
Duewel em “O fogo do reavivamento”:
“Um jornalista de
Londres que assistiu às reuniões ficou surpreso ao ver como os cultos
prosseguiam quase sem liderança ou orientação humana. Hinos, leitura da
Palavra, oração, testemunhos dos convertidos e breves exortações por várias
pessoas sucediam-se segundo o Espírito guiava. Os grandes hinos da igreja eram
cantados durante três quartos da reunião; a ordem reinava, embora mil ou duas
mil pessoas estivessem presentes. Se alguém se demorava muito na exortação,
outra pessoa começava um hino. Evan Roberts insistia continuamente:
"Obedeçam ao Espírito", e o Espírito mantinha a reunião pacífica e
ordeira.”
Heládio Santos
prof. IPC
Heládio Santos
prof. IPC
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