quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
Nosso repúdio à aprovação do aborto pelo senado da Argentina
sábado, 26 de dezembro de 2020
Histórias de pescador do meu sogro: ilustrações para o Reino de Deus
Meu
sogro sempre foi uma pessoa muito simples e humilde. Por seu comportamento
gracioso, conquistou muitas posições no labor secular da pesca e na obra do
mestre. Certa vez, ao ficar doente e retornar para casa por orientação do seu mestre
de pesca, foi chamado, no dia seguinte, pelo dono da empresa onde trabalhava para
uma entrevista, a fim de assegurar ao homem de negócios que ele poderia assumir
o posto mais elevado entre os pescadores sem lhe causar prejuízo numa
embarcação recém-liberada para pesca da lagosta. Segundo ele, a enfermidade foi
embora em razão do susto repentino logo ao ser noticiado sobre o interesse daquele
empresário em querer falar-lhe e por saber que poderia assumir o barco que
clamava por um capitão, pois antigo mestre havia assumido um barco maior.
No
gabinete na sede da empresa, o empresário viu um homem de roupas singelas e
chapéu de palha entrar, contrastando com o escritório e com os demais
participantes da reunião. Então, perguntou-lhe o empresário: “Zé Américo, você
me garante trazer quantos quilos de lagosta se eu te entregar o Gaivota?” – ao que meu sogro respondeu: “Nenhum!!!”.
“Como assim?!”, retrucou o homem com ar de observação. Respondeu-lhe meu sogro,
então, com segurança e honestidade: “a lagosta que cair no manzuá[1], eu trarei para o senhor,
mas aquela que não cair, não tenho como garantir trazer”. Aquele empresário se
agradou da resposta e promoveu meu sogro para o ofício. Antes dele, haviam sido
entrevistados outros dois pescadores que prometeram trazer mais lagosta do que
o barco era capaz de suportar, demonstrando, assim, imperícia e falta de
conhecimento necessário para aquele serviço. Em meio à satisfação pelo
reconhecimento e confiança, também se deparou com a insatisfação dos pescadores
antigos e mais velhos (sua tripulação) que deveriam se submeter àquele que fora
anteriormente um com eles, porquanto havia sido colocado em nível superior como
mestre. Foi, talvez, o primeiro grande obstáculo. Contudo, Deus tinha seus
propósitos e foi nas duas primeiras viagens que qualquer estigma foi superado.
Geralmente,
a viagem até o talude, circunvizinhando as regiões onde se assentavam cardumes
daquele animal que era como ouro do mar (pelo menos naquela época), durava
cerca de quinze dias, pois essa era a estimativa para os frigoríficos encherem.
Na sua primeira viagem, como mestre de embarcação, ele pescou uma tonelada e duzentos
quilos em oito dias, obrigando-o a retornar ao porto para descarregar a
produção e recarregar de provisões para o restante dos dias de pescaria. Ao retornar,
ainda pescou quase uma tonelada de lagosta em quatro dias ao que a empresa ordenou
que ele retornasse para o porto imediatamente. O resultado foi uma produção de
duas toneladas numa navegação de pequeno porte em doze dias, enquanto aquelas
de maior capacidade, mesmo passando um mês no mar, não conseguiram superar uma
tonelada. Foi com esses atos providenciais que meu sogro acumulou algum recurso
para expandir a mensagem do Evangelho em vários distritos de Beberibe-CE:
realizou centenas de cultos campais em vários lugarejos, incluindo alguns à base
de luz de lamparina, proveu de equipamento de som esses cultos e os carregava
nas costas nos dias marcados que eram muitos durante a semana, organizou e
realizou cruzadas nos lugares centrais, comprou terrenos, construiu vários
templos na região e supriu de bancos, cadeiras e outros utensílios esses
templos.
Duas
reflexões poderemos extrair da narrativa acima:
Essa
história é um entrave para os prepotentes, para os soberbos, para os que se
acham superiores, para os que não se dobram nem gostam de se submeter, para os
que não respeitam e desconfiam dos humildes, para os que se fazem senhores de
igrejas, para aqueles que escravizam e dominam suas igrejas para usufruto próprio.
Moral
da história, a humildade é o segredo de todo o sucesso espiritual, é uma das mais
encantadoras virtudes cristãs, é poder querer ajudar o próximo mesmo quando
este próximo não o considera, ou o menospreza ou age com desconfiança, é poder
olhar nos olhos de quem quer que seja para ser honesto (tanto homem ou mulher,
autoridade ou não etc), é conhecer seu lugar no propósito de Deus e colocar seu
coração à mercê de sua vontade.
Que
Deus nos torne plenos de tão profunda e verdadeira virtude.
Pr.
Heládio Santos
sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
Enxergando além
Oh,
que alma feliz eu sou,
Embora eu não possa ver,
estou decidida que neste mundo
ficarei feliz.
Quantas
bênçãos eu gozo
Que outras pessoas não
Pra chorar e suspirar porque sou cega
Não posso nem vou.
§
Bíblia
bendita, tesouro sagrado,
Livro precioso, de todos os melhores,
Há conforto que nunca falha,
E um repouso permanente e tranquilo.
Leia com reverência, e pratique-a,
versículo por versículo, dia a dia;
a palavra que Deus falou,
E não pode passar.
Poemas
de Fanny Crosby
Fonte:
https://www.wholesomewords.org/poetry/crosby2.html
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
Colóquio - COMUNIE 5 ANOS
Como parte da programação dos 5 anos da
COMUNIE, no sábado à tarde (12/12/2020), participaram do Colóquio os
professores Rui Martinho, Débora Leite, João Batista, Phyllipe Santos, Daniel
Cassiano e o Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho (organizador do evento).
Em cada fala, os professores demonstraram
os desafios de trabalhar no ambiente acadêmico com sua perspectiva cristã,
assim como traduziram em palavras suas angústias pelas muitas incompreensões e
até perseguições sofridas. Como cristãos, afirmaram nas entrelinhas, não poder
retroceder diante dos empecilhos e falaram de suas ações ousadas pelas quais os
universitários presentes puderam encontrar referenciais para suas condutas e
não pestanejarem quando forem inquiridos sobre sua fé. Nas falas, os
professores abordaram temas como a solidariedade que devem demonstrar com o
próximo, seguindo especificamente o exemplo da parábola do bom samaritano e não
uma solidariedade forjada pela estatização da ação, a convicção que gera
empatia, a perseguição que gera santificação, prudência e maior zelo pela
doutrina cristã, a experiência de preparação pela qual passaram alguns para o
enfrentamento das tenebrosas situações as quais estão sujeitos e o brado
inspirado para que a universidade seja retomada para assim voltar a ser o lugar
do saber prudente e equilibrado.
Ao final, o reverendo Glauco Filho
agradeceu aos participantes a preciosa colaboração e serviu um coffee-break
antes do culto da noite.
Professor Rui Martinho |
Prof. Glauco Barreira |
Prof(a). Débora Leite |
Prof. Daniel Cassiano |
Prof. João Batista |
Prof. Phyllipe Santos |
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
COMUNIE 5 ANOS
O
pastor Glauco Barreira Magalhães Filho, respeitado professor universitário, e
sua equipe promoveram evento anual da COMUNIE (Comunhão Universitária
Evangélica) no qual também celebraram 5 (cinco) anos de atividades de capelania
para cristãos universitários. Nos Cultos de Integração Cristã, como foram
designadas as programações, os participantes ouviram sábias palavras e
estímulos edificantes, tendo em vistas serem necessários na conduta acadêmica
de um genuíno cristão. Os temas das pregações do pastor Glauco Filho foram extraídos
de suas reflexões sobre o livro de Eclesiastes, daí os títulos de “A filosofia
bíblica e existencial no livro de Eclesiastes”, parte I e II. Participantes
testemunharam da inspiração pastoral na exposição da verdade apresentada.
terça-feira, 8 de dezembro de 2020
Grupo familiar de Messejana reúne casais para aconselhamento e fortalecimento na fé
Na
noite desta segunda (07/12/2020), o diácono Raimundo e sua esposa Lucilene
reuniram casais de algumas congregações da Igreja Batista Renovada Moriá, de
Igrejas evangélicas e parentes com objetivo de orientá-los a fortalecer seus
laços matrimoniais. Segundo o diácono Raimundo, essa era uma atividade que estava
em seu coração há bastante tempo. Sentia firmemente um propósito de ceder sua
casa para uma reunião na qual casais pudessem provar do aprimoramento e de
experiências profundas com a vontade de Deus. A irmã Lucilene (esposa)
conseguiu preparar o ambiente perfeito para recepcionar todos os irmãos
participantes e, esses, por sua vez, sentiram-se acolhidos e prontos para ouvir
e aprender o que na noite havia sido reservado. O pastor Heládio e sua esposa
Maninha participaram trazendo uma palavra direcionada para a representatividade
dos pais dentro do lar, acreditando, por exemplo, que os filhos não conseguiriam
ser obedientes aos pais se não enxergassem neles o testemunho fidedigno da fé
em suas próprias vidas e nas suas relações conjugais. Aproveitando a palavra
que versou ainda sobre diversas particularidades desta bendita união, a irmã
Maninha propôs uma dinâmica na qual tanto maridos como esposas puderam revelar
em bilhete confidente o que despertou a atenção e o amor um pelo outro. Após a
escrita, ambos trocaram bilhetes dedicando palavras de afeto e amor. Palavras
sinceras e verdadeiras foram reveladas, demonstrando ainda aquele sentimento primeiro
motivador da chama do verdadeiro amor ajuda a superar os desafios e obstáculos
do ser um casal nos moldes bíblicos. Ora, o objetivo do casal é conservar,
internalizar e praticar agradavelmente os valores ensinados pela Palavra de
Deus para que sua família encontre no Senhor todo o amparo devido para a vida
feliz.
Deus
abençoe ao diácono Raimundo e a irmã lucilene pelo apoio que prestaram aos
casais participantes. Oportunidade como esta redundará em glória para o casal,
para suas famílias e para a Igreja do Senhor.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
Ministro da Justiça defende cristãos contra perseguições em razão de suas convicções
"Respeito
os homossexuais. Aliás, respeito é um princípio cristão! Contudo, isso não
significa que o cristão deva concordar ou não possa questionar o
homossexualismo com base em suas convicções religiosas... Os direitos às liberdades
de expressão e religiosa são inalienáveis!!! Por isso não aceito o processo de
perseguição a que está sendo submetida a cantora e evangelista Ana Paula
Valadão. Espero que a Justiça garanta os direitos desta cidadã brasileira,
assim como tem garantido os direitos à liberdade de expressão de quem pensa em
sentido contrário"
André Mendonça
Ministro da Justiça
Fonte:https://twitter.com/AmendoncaMJSP?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1334642547625504770%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.metropoles.com%2Fbrasil%2Fjustica%2Fandre-mendonca-defende-que-cristao-possa-discordar-do-homossexualismo
O Supremo, a porta dos fundos e o Evangelho
Há
algumas semanas, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a exibição da
sátira sobre Jesus gay por determinada plataforma de transmissão streaming, após julgamento em última
instância do judiciário. A segunda turma, assim, acatou por unanimidade a
reivindicação do canal em vistas de postulados constitucionais os quais
valorizam a não-censura, a liberdade de expressão e os fundamentos da
democracia, segundo o STF. Obviamente, grupos religiosos não acharam a decisão
sensata e, por isso, manifestaram-se reagindo com críticas, justificadas,
principalmente, pelos seus valores morais e sagrados da fé cristã que não
permitem tratar o Cristo como o foi no filme. A grande questão, talvez, não
seja a decisão em si, mas o que ela manifesta ou deixou de manifestar.
Segundo
declarou o relator e ministro Gilmar Mendes: “retirar de circulação material
apenas porque seu conteúdo desagrada parcela da população, ainda que
majoritária, não encontra fundamento em uma sociedade democrática e pluralista
como a brasileira”. Concluindo, disse: “Concluo que a obra Especial de Natal
Porta dos Fundos não incita violência a grupos religiosos, mas constitui mera
crítica realizada por meio de sátira, a elementos caros ao cristianismo. Por
mais questionável que possa vir a ser a qualidade desta produção artística, não
identifico em seu conteúdo fundamento que justifique qualquer tipo de
ingerência estatal”.
Acreditamos
que a questão não está apenas na exibição ou não do programa. Vai além! Há
certo privilégio para a fomentação da ideologia de gênero que não vem
respeitando ninguém (basta assistir ao filme) e que, contraditoriamente,
reclama, em uma de suas bandeiras, o respeito pelas diferenças. Reforçamos que
o propósito do Cristo foi sublime e está além de qualquer celeuma ideológica
(mas Ele não precisa que o defendamos). Outro ponto digno de referência é a
questão da desproporcionalidade, pois se um pregador censura a prática
homossexual que faz parte de sua instrução bíblica, é logo taxado de homofóbico
e fica sujeito a responder por crime de discriminação (como querem muitos
movimentos sociais ao apelarem para as autoridades). A pregação, contudo, não
carrega em si um tom de rejeição nem compactua com a violência que certos
indivíduos lgbts têm sofrido. A pregação singular do Evangelho é de boas novas,
sendo sua essência promover a ideia de liberdade dos grilhões do pecado para
uma nova vida em Cristo, visto que todos os homens caíram em desgraça e carecem
das dádivas divinas através da profissão de fé. É uma mensagem de não violência,
mesmo que a mídia tente inserir pelo seu processo massificador o contrário.
Mas,
vejamos, para o primeiro, a arte cinematográfica, muito embora bastante carente
de criatividade e daquela sacada de boas produções, recebe consideração mais elevada
do que a doutrina cristã, mesmo que essa se demonstre transformadora de vidas e
manifeste a superação de situações que foram esquecidas pelo Estado, mas por
força da atividade eclesiástica, indivíduos receberam acolhimento para
redirecionarem suas vidas e transformá-las. A cultura moral do Evangelho, se
podemos chamar assim, reflete o ponto de equilíbrio onde os sujeitos devem
estar para tornar a vida em sociedade, da mesma forma, equilibrada. Com o
avanço dos “quereres” (certamente outra palavra para ilustrar ou desmistificar
a volúpia do ego humano), pois “querer é poder” na atual conjuntura, as mais íntimas
paixões tem erupcionado, provocando uma quebra dos valores que regem a conduta
humana. Imagine daqui a alguns anos se isto continuar a acontecer: políticos
corruptos serão ovacionados e tidos como heróis; estupradores e pedófilos serão
os ousados e os desbravadores. Alguém pode até dizer que isso jamais acontecerá
ou é retórica exagerada, mas olhando para a onda de reinvenção do homem
contemporâneo não duvidamos de nada!
Enfim,
para sociedade na qual vivemos o errado, o desvio de padrão, o amoral e tantos
outros conceitos semelhantes ganham prevalência. Essa mesma sociedade,
sobretudo, achando-se portadora da luz nietzschiana sufoca a verdade tentando
esquecê-la. Realmente, uma decisão como esta só dá pra sair mesmo se for pela
porta dos fundos.