sábado, 22 de outubro de 2022
Live com pastor Glauco B M Filho e educação da família
Ideologia de gênero nos livros escolares
Nos
últimos anos, muitos livros escolares têm trazido uma defesa da ideologia de
gênero. Querem mostrar que a definição do sexo masculino ou feminino não é apenas
biológico, deve conter outros elementos agora apontados pelos supostos livros
de saber. Com isso, crianças e adolescentes estão sendo bombardeados com
informações ideológicas sem a autorização de pais, o que tem causado grave descontentamento,
principalmente, quando os mesmos são conservadores.
Recentemente,
uma grande escola de Fortaleza(Ce) foi questionada por pais sobre a indicação
de um livro abordando a perspectiva ideológica de gênero por mais de uma centena
deles insatisfeitos com a metodologia de seu ensino, pois esperavam da escola
uma educação isenta, sem uma educação implementada ideologicamente, e voltada
para a construção de conhecimento com as matérias convencionais. Não querendo
ceder diante da alegação dos pais os educadores que se apresentaram para o
diálogo com os pais preferiram sugerir a eles que, por conta de sua
insatisfação, retirassem seus filhos e levassem para outra escola. Algo
extremamente reprovável, segundo os pais. Mesmo tendo havido uma “mudança” em
diálogo posterior da escola, querendo apaziguar a revolta anterior dos
responsáveis pelos alunos, a maioria parece estar decida em tirar seus filhos
no próximo ano. O descontentamento atingiu pais de outros núcleos da escola que
também seguem encorajados para a mesma atitude.
O
problema de hoje parece ser que a educação não convém mais a pais, mas a escola
ou a universidade. Não! Os pais são os responsáveis diretos pela educação de
seus filhos e a escola, muito bem monitorada pelos pais, deve prestar-se ao
serviço da instrução convencional. Do contrário, o home schooling está ganhando adesão e forma para inibir o processo
manipulador de muitos centros “educacionais”.
Não entendi nada excelentíssima ministra: é censura ou não é?
A ministra Carmen Lúcia deu
parecer sobre a censura ao Brasil Paralelo e a outros grupos de comunicação
conservadores, porém causou estranheza a excelentíssima juíza dizer:
A)
“nós temos uma jurisprudência no Supremo
Tribunal Federal na esteira da Constituição no sentido do
impedimento de qualquer forma de censura”
B)
“liminar... pode ser um veneno ou remédio”
C)
“não se pode permitir a
volta de censura sob qualquer argumento no Brasil”
Apesar disso, a ministra
disse: “eu vou acompanhar com todos os cuidados o ministro relator”
Situação excepcionalíssima?
Ora, a ministra disse que
se comprovar que isso foi censura, a decisão deverá ser reformulada. Quem tem o
dever de dizer isso não seriam os ministros, inclusive, ela própria, pois já
conhecem o metiê? Não parece contradição dizer que não pode haver censura e
depois dizer que no caso excepcionalíssima pode? Não estamos entendendo nada! E
agora quem poderá nos defender, o Chapolin Colorado?
sexta-feira, 21 de outubro de 2022
Numa galáxia muito, muito distante...
quinta-feira, 20 de outubro de 2022
Nosso repúdio à censura
Manifestamos
nossa solidariedade aos grupos jornalísticos e outros
meios de comunicação impedidos de praticar sua liberdade de expressão, garantia
muito bem amparada na carta magna da República Federativa do Brasil, e nosso
repúdio a toda forma de censura.
A
censura, pensávamos, ser instrumento obsoleto, mas pelas
decisões judiciais dos últimos tempos parece ter retornado. Será? Medidas como
estas estão privando profissionais de apresentarem pesquisas
e informações baseadas em fatos ocorridos e historicamente registrados. Qual o
problema se tantos outros o fazem? Se suas leituras e interpretações das
realidades tratadas não estão alinhadas com opositores, não parece coerente, honesto
e justo ser resolvido simplesmente pela censura, instrumento tão agressivo, mas
poderia ser debatido por outros instrumentos democráticos. Além disso, nosso
repúdio pela censura aplicada no presente caso se estende, de igual modo, a
qualquer pessoa física ou jurídica que seja impedida de exercer sua liberdade
de expressão, religiosa e filosófica, seja qual for seu viés político ou sua
ideologia, no presente ou futuro por decisões que ferem um direito natural do
indivíduo: a liberdade.
Agora,
causa espanto grandes veículos de comunicação não terem apresentado
manifestações próprias. Será que não percebem a possibilidade de serem eles no futuro? Ou
parece haver um comodismo solidário com a corte responsável pela decisão
impetrada? Pena não termos uma resposta. Apenas podemos lembrar: censura nunca
foi e nunca será um instrumento democrático. Reflitamos!
Invasão de igreja Luterana
quarta-feira, 5 de outubro de 2022
Presidente da Nicarágua chama Igreja de ditadura e bispos 'assassinos'
CIDADE
DO MÉXICO (CNS) - O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, criticou os líderes
católicos como uma "gangue de assassinos", em comentários ampliando a
perseguição à Igreja e desprezando o apelo do Papa Francisco ao diálogo no país
da América Central.
Em
um discurso inflamado, Ortega mirou os bispos católicos da Nicarágua por
promoverem a democracia como uma saída para a crise política do país, alegando
sem provas que eles pediram aos manifestantes que o matassem durante os
protestos de 2018 – que seu regime reprimiu violentamente.
Ele
chamou os bispos e o Papa Francisco de “a ditadura perfeita”, então perguntou,
acusatoriamente: “Quem elegeu os bispos, o papa, os cardeais?”
Ele
continuou no discurso de 28 de setembro que marcava o 43º aniversário da Polícia
Nacional: “Com que autoridade moral eles falam de democracia? Que comecem
pelo voto católico. … Tudo é imposto. É uma ditadura, a ditadura
perfeita. É uma tirania, a tirania perfeita.”
O
clero católico na Nicarágua permaneceu em silêncio enquanto Ortega – que venceu
as eleições em 2021 depois de desqualificar e prender candidatos da oposição –
perseguiu padres e bispos falando sobre questões de direitos humanos e
deterioração democrática. O governo também fechou iniciativas de caridade
e educação administradas pela igreja, juntamente com estações de rádio
católicas, e expulsou padres e freiras, incluindo as Missionárias da Caridade.
Ortega
afirmou em seus comentários que era católico, mas não se sentiu “representado”,
em parte porque “ouvimos falar de democracia e eles não praticam a democracia”.
Os
comentários são feitos no momento em que o bispo Rolando Álvarez, de Matagalpa,
permanece em prisão domiciliar após ser levado à força da cúria diocesana em 19
de agosto. regime mantém seus presos políticos.
“Que
ignorância! Tantas mentiras e tanto cinismo. Um ditador dando lições
de democracia”, tuitou o bispo auxiliar Silvio José Baez, de Manágua, que
deixou o país por motivos de segurança em 2019. “Alguém exercendo o poder de
maneira ilegítima, criticando a autoridade que Jesus concedeu à sua
igreja; alguém que é ateu, lamentando não se sentir representado pela
igreja”.
O
Papa Francisco quebrou seu silêncio sobre a Nicarágua em 21 de agosto, pedindo
um diálogo “aberto e sincero”.
Ele
disse a repórteres em 15 de setembro: “Há diálogo. Isso não significa que
aprovamos tudo o que o governo está fazendo ou desaprovamos”.
O
papa também instou o governo da Nicarágua a permitir o retorno das Missionárias
da Caridade e defendeu o ex-núncio apostólico, o arcebispo Waldemar Stanislaw
Sommertag, que foi expulso da Nicarágua.
Ortega
foi o primeiro presidente entre 1979 e 1990, depois que o movimento sandinista
derrubou o então ditador Anastasio Somoza. Mais tarde, ele venceu a
eleição de 2006 e ganhou várias reeleições – embora a votação de 2021 tenha
sido condenada como uma farsa por observadores internacionais e não reconhecida
por países como os Estados Unidos.
Em
seu discurso - que incluiu denúncias de outros críticos internacionais e uma
defesa dos testes nucleares da Coreia do Norte - Ortega menosprezou o
secretário assistente dos EUA para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian
Nichols, chamando-o de um insulto racial começando com N e zombando de sua
aparência.
Observadores
dizem que a relação entre Ortega e a Igreja Católica foi complicada durante as
duas presidências de Ortega – especialmente com o falecido cardeal Miguel
Obando Bravo. Ortega prometeu visitar a Basílica de Nossa Senhora de
Guadalupe se voltasse ao poder e, em 2007, dirigiu-se diretamente ao santuário
mariano após desembarcar no aeroporto da Cidade do México.
O
jornalista Carlos F. Chamorro, diretor do jornal nicaraguense Confidencial, diz
que a Igreja entrou em confronto com Ortega depois que alguns padres e bispos
mostraram apoio aos manifestantes que pediram a saída de Ortega em 2018,
abrindo suas paróquias para pessoas feridas ou fugindo de padres e
paramilitares.
Chamorro
disse ao Catholic News Service que Ortega “tem o objetivo de fechar o último
espaço cívico que resta no país, que é o espaço da liberdade de consciência,
liberdade de pregação e liberdade religiosa”.
Fonte:
https://catholicnews.com/nicaragua-president-calls-church-a-dictatorship-bishops-murderers/