Manifestamos
nossa solidariedade aos grupos jornalísticos e outros
meios de comunicação impedidos de praticar sua liberdade de expressão, garantia
muito bem amparada na carta magna da República Federativa do Brasil, e nosso
repúdio a toda forma de censura.
A
censura, pensávamos, ser instrumento obsoleto, mas pelas
decisões judiciais dos últimos tempos parece ter retornado. Será? Medidas como
estas estão privando profissionais de apresentarem pesquisas
e informações baseadas em fatos ocorridos e historicamente registrados. Qual o
problema se tantos outros o fazem? Se suas leituras e interpretações das
realidades tratadas não estão alinhadas com opositores, não parece coerente, honesto
e justo ser resolvido simplesmente pela censura, instrumento tão agressivo, mas
poderia ser debatido por outros instrumentos democráticos. Além disso, nosso
repúdio pela censura aplicada no presente caso se estende, de igual modo, a
qualquer pessoa física ou jurídica que seja impedida de exercer sua liberdade
de expressão, religiosa e filosófica, seja qual for seu viés político ou sua
ideologia, no presente ou futuro por decisões que ferem um direito natural do
indivíduo: a liberdade.
Agora,
causa espanto grandes veículos de comunicação não terem apresentado
manifestações próprias. Será que não percebem a possibilidade de serem eles no futuro? Ou
parece haver um comodismo solidário com a corte responsável pela decisão
impetrada? Pena não termos uma resposta. Apenas podemos lembrar: censura nunca
foi e nunca será um instrumento democrático. Reflitamos!
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