Há cinquenta anos morria
um dos maiores expoentes do pacifismo social (ouso até chamar de pacifismo
cristão também já que havia uma mensagem cristã atrelada ao movimento: a da não
resistência e da conservação da paz como prática de solução para problemas de
conflito). Martin Luther King Jr. dedicava-se a uma nobre causa, a luta pela
dignidade social dos negros que nasceram em solo americano ou que chegaram lá e
contra a segregação racial. Não era tarefa fácil já que os Estados Unidos da
América privilegiavam brancos e desprezavam negros. A reação social de oposição
aos direitos civis dos negros e o movimento da Ku Klux Klan servem para vermos sob
qual situação estava subjugada a comunidade negra.
Luther King apregoou em
Igrejas batistas e outras a mobilização pacífica, sem violência, a fim de
demonstrarem não somente sua conduta cristã, mas o nível excelente de
comportamento que tinham, qualificando-os para serem autênticos cidadãos da
nação tida como a das oportunidades.
Mataram Luther King, mas
sua voz não foi silenciada. Ecoa e persuade. Inspira e eleva. Sua fala ao dizer:
“I have a dream” (Eu tenho um sonho) trouxe esperança a um povo que não tinha
referenciais para defenderem sua causa. Ao pronunciar seu discurso mais famoso
para centenas de milhares de pessoas pregou sobre a harmonia racial. Ele estava
chamando a atenção das autoridades para o que eles eram, para seu potencial,
para suas virtudes cristãs.
Um brado ousado!
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