Charles
Wesley escreveu 8.989 hinos cristãos. Charles era tão fluente e inspirado na
sua poesia musical que se computarmos suas estrofes e refrãos chegaremos a uma
média de 10 linhas escritas por dia durante 50 anos para completarmos seu
acervo. Charles e John Wesley publicaram 56 coleções de hinos em 53 anos.
Quando
Charles voltou para Oxford, advindo de sua viagem à América, tomou a maior de
todas as decisões: reconheceu que seus compromissos religiosos careciam de uma
fé simples em Cristo para cumprir o verdadeiro cristianismo. Atitude que o
impulsionou a fazer a profissão de fé em 21 de maio de 1738. Neste dia, ele
abriu sua Bíblia no Salmo 40:3 e leu: “Ele colocou uma nova canção em minha
boca; muitos verão e temerão e confiarão no Senhor”.
Charles
era um exímio pregador ao ar livre de modo que se dirigia a multidões de 10.000
e 20.000 pessoas. Ele experimentou oposição considerável, às vezes de multidões
que arremessavam pedras. De fato, seu conhecido hino “Ye Servants of God, your
Master Proclaim” foi escrito para ser cantando “em tumulto”.
Charles
Wesley rapidamente ganhou admiração por capacidade de capturar a experiência
cristã universal em versos memoráveis. No século seguinte, Henry Ward Beecher
declarou: “Eu preferiria ter escrito o hino de Wesley, “Jesus, Amante da Minha
Alma”, do que ter a fama de todos os reis que já se sentaram na terra. O
compilador do Dicionário de Hinologia, John Julian, concluiu que “Talvez
levando em consideração a quantidade e qualidade, Charles Wesley era o maior
escritor de hinos de todas as eras”.
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