Os grandes avivamentos espirituais da Igreja
Cristã foram marcados pela presença do Espírito Santo agindo efetivamente na
comunidade. Através de pregadores abnegados e cheios do seu poder, as pregações
continham um vigor sobre-humano, influenciando muitos pecadores ao
arrependimento, principalmente, pela operação de convencimento majestoso do
Espírito. Ao constatar essa realidade, a Igreja temia e se colocava à mercê da
fluência do Consolador prometido, sujeitando-se a Ele e triunfando através da
vida de santidade.
Como o passar do tempo, o
esfriamento, a apatia, a falta de memória dos feitos anteriores, alteraram o
quadro, deslocando-se a Igreja “do vinho para a água”. Parece que a chama de
uma geração não era recepcionada pela outra seguinte, fazendo com que o
despertamento tão eficiente de outrora fosse substituído pelo desprezo humano.
Mas, não se restringe apenas a tais situações. A partir do momento que cristãos
passaram a observar o conhecimento das Escrituras pelas vias seculares, a chama
espiritual também foi afetada, visto o suposto estudioso ter se encontrado como
fonte da diretriz espiritual, reorientando, inclusive, doutrinas fundamentais
há muito defendidas para propor uma visão mais achegada à contemporaneidade.
Quando o conhecimento assume o papel da experiência bíblica, qualquer movimento
se coloca no caminho da apostasia.
Por isso, quanto mais formos
estimulados pelas Sãs Palavras em seu relato e doutrinamento da experiência
pentecostal sigamos em busca de um novo avivamento. A Igreja que se preza não
deixa para trás os marcos fincados, antes, traz sempre à memória e procura
vivenciá-los como no passado, pois jamais se tornará obsoleto.
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