Não é difícil encontrarmos cristãos
desencorajados no que diz respeito à interpretação profética da Bíblia. Para
eles, apenas os grandes estudiosos das Escrituras podem informar com precisão o
significado das profecias e como se darão os eventos do fim. É bem verdade que
muitas dessas interpretações discordam entre si, de modo a servirem de parâmetro
para dizermos que alguém está interpretando equivocadamente o texto, mas isso
não deveria ser obstáculo para o livre exame e a livre interpretação, pois a
profecia bíblica é direcionada para um sentido apenas no qual o discípulo
autêntico tem à sua disposição.
A Bíblia nos ensina o
verdadeiro com precisão, de modo que Jesus mesmo orientou seus discípulos a
perceberem uma das virtudes do Espírito Santo, orientar a toda a verdade (João 16:13),
para se apegar a possibilidade de fazer o uso correto da profecia e de outras
verdades mais. Aliás, Deus jamais explicitaria sua verdade por mera vaidade,
antes a proporia para que nós pudéssemos saber os tempos e as épocas do
cumprimento de seus propósitos. De fato, há segredos irreveláveis, como o caso
do dia e da hora da segunda vinda de Cristo (Mateus 24:36), mas outros, como os
dias que o antecedem e os posteriores, cuja razão de estarem nas Escrituras é
sua perfeita interpretação podem muito bem ser objeto de árduo estudo e de uma
precisa conclusão.
Para o perfeito entendimento
das profecias, julgo haver necessidade de um exame minucioso do texto bíblico e
muita oração. Não se entende a Bíblia através de outros meios senão por ela
própria. É a Bíblia interpretando a si mesma. O significado da oração na
interpretação é exatamente colocar o coração à mercê da orientação divina,
sujeitando-se ao direcionamento do Santo Espírito. Está formula espiritual não
ocasiona resultados negativos, somente positivos.
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