A idéia de uma manifestação pública dos evangélicos em uma cidade é muito interessante. Quando a “Marcha para Jesus” surgiu, ela estava comprometida com um movimento herético que apregoava que, se marchássemos na cidade, declarando que ela era de Jesus, haveria uma conversão da cidade para Deus. Tal conceito ligava-se à idéia de pensamento positivo e à crença de que éramos pequenos deuses capazes de criar coisas por decretos. Em razão de tudo isso, eu me coloquei contra a “Marcha”.
Eu, porém, não sou fechado de mente. Admito que a “Marcha” não é mais associada a esses conceitos heréticos com que iniciou. Ela é hoje um testemunho da presença dos evangélicos em um lugar. A idéia me parece muito interessante. O problema que vejo hoje, porém, é a falta de objetivo.
A “Marcha” não passa de entretenimento: muita música, danças, etc. Trata-se de um espetáculo religioso. A “Parada Gay” já adquiriu conotações políticas de longo alcance, mas a “Marcha para Jesus” não passa de um vulgar entretenimento.
Em São Paulo, os homossexuais fazem sua caminhada, exigindo uma ordem jurídico-política que promova sua causa vil. Procuram inculcar a sua impiedade na mente nas pessoas. Enquanto isso, os “crentes” estão dançando ao som de cantores astros.
Como seria bom que os evangélicos fizessem uma manifestação com objetivos. Algo que fosse reverente e santo para transmitir seriedade, no qual triunfasse a Palavra de Deus pregada com intrepidez. Seria essa uma ótima oportunidade para dizermos a sociedade que o homossexualismo é pecado, que a corrupção na política é pecado. Poderíamos bradar com voz profética contra os pecados da nação, chamando-a a um arrependimento. Oh! Eu iria com prazer a um evento desse porte!
É insuportável ver os pretensos crentes fazendo um simples show à moda dos mundanos, com mulheres vestidas sensualmente e muito entretenimento leviano. Enquanto isso, a nação se entrega à sodomia, à prostituição, às drogas, ao divórcio.... Na “Marcha para Jesus” em São Paulo, até os homossexuais participaram!
Enquanto os crentes forem carnavalescos e mundanos, ignorando o mal espiritual e moral que se propaga, as coisas vão de mal a pior! Precisamos de profetas que toquem a trombeta! A igreja deve ser a consciência da nação! O sal não pode ser insípido!
SOLI DEO GLORIA
Pr. Glauco Barreira
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