As
Igrejas evangélicas que pregam sobre a existência do inferno não a fazem por
mera rixa religiosa, mas sim pela prescrição bíblica sobre o fato. Segundo as
Escrituras, há um inferno posterior à morte para aqueles que não se
arrependeram. Isto não foi decido em concílios nem determinado pelas “autoridades
eclesiásticas”, antes foi prenunciado pelo próprio Cristo. Há uma exposição e
um alerta sobre o triste fim na eternidade para os descrentes (entenda-se por
descrentes todos os que não fizeram confissão de fé e não se arrependeram dos
seus pecados para servirem a Cristo), caso não se voltem para Deus.
Pregar
sobre o inferno é demonstrar misericórdia e jamais estimular a discórdia. É
apresentar o risco para os que estão em cegueira espiritual para que possam se
ater à sua condição espiritual. O inferno é um lugar de tormento e de sérias
consequências para os para lá vão, pois jamais terá fim.
O
ensino de Cristo sobre o inferno sempre teve uma “remediação” no dogmatismo
católico. Falou-se em purgatório como sendo um lugar anterior a ida aos céus,
mas a Bíblia não menciona tal lugar. O purgatório foi criado pelo clero
católico na Idade Média para iludir mentes leigas e não instruídas nos
preceitos de Cristo, por isso seus seguidores não a contestaram, não tinham
como. Eram completamente iletrados. Era uma ação para enganar o povo e extrair
ao máximo recursos financeiros com as indulgências ao preço de se poder entrar
no céu com aquelas “generosas ofertas”.
Agora, a notícia que sai
é que o papa Francisco deu uma entrevista para Eugênio Scafalri (29/03/18),
jornal La Repubblica, informando que o inferno não existe e que há o
desaparecimento das almas pecadoras quando morrem. Não é de admirar se esse
papa estiver falando nestes termos, pois nunca compactuou com a fidelidade das
Escrituras. Desta forma, não se pode esperar um retorno ao padrão bíblico
quando um papa que gosta de modificar o dogmatismo errado para torna-lo ainda
mais equivocado torna ainda mais escancarado os disparates católicos. Faça o
que está escrito: “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus
pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se
acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela” (Apocalipse 18:4-5).
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