O Jornal Tocha da Verdade é uma publicação independente que tem como objetivo resgatar os princípios cristãos em toda sua plenitude. Com artigos escritos por pastores, professores de algumas áreas do saber e por estudiosos da teologia buscamos despertar a comunidade cristã-evangélica para a pureza das Escrituras. Incentivamos a prática e a ética cristã em vistas do aperfeiçoamento da Igreja de Cristo como noiva imaculada. Prezamos pela simplicidade do Evangelho e pelo não conformismo com a mundanização e a secularização do Cristianismo pós-moderno em fase de decadência espiritual.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Le manif pour tous na Itália

Em recente manifestação na Italia, o grupo Le Manif Pour Tous congregou várias pessoas em protestos contra a ideologia de grupos LGBTs na qual querem modificar o formato natural e coerente da família. Através dessa manifestação, percebe-se que na Itália, assim como no Brasil e em outros países, estão impondo tal ideologia contra família tradicional de maneira impositiva, sem que ninguém possa censurar e criticar a formação que é contra a ordem natural. Manifestantes colocaram mordaças para ilustrar a atitude de autoridades autoritárias contra quem é defensor do bom senso e coerência familiar.




Que Deus nos ajude!

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Mundo de pecado

            Diante do avanço do pecado no mundo, qual o procedimento da Igreja? Para muitos, eximir-se da situação é a solução. Para outros, sua responsabilidade está limitada. Para a Bíblia Sagrada, existe uma visão de proclamação do Evangelho local e extensiva (Mc 16:15) cuja mensagem contraria o pecado e deve ser aplicada ao momento.
            Estamos no mundo (isso é fato). No entanto, não compartilhamos com o pecado ocorrente, de modo que nossa pregação sempre foi e sempre será de condenação ao pecado tal qual ensinou o apóstolo Paulo: “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as” (Ef 5:11). O verbo condenar aplicado na epístola tem duplo sentido: censurar e preservar. A censura é a reprimenda pelo mal feito, alertando sobre a consequência do ato pecaminoso. Preservar é sinônimo de subsistência. Se uma sociedade quer sobreviver, então, procure privar-se de pecados e sirva a Deus. Do contrário estará fadada ao Juízo e à própria destruição.

Não nos assusta o fato de pessoas hoje viverem distantes de Deus, acometidas por uma carga enorme de pecados e mesmo assim dizerem que se sentem amadas por Ele. Elas têm liberdade para escolher seus caminhos. Assusta-nos a falta de sensibilidade para com Deus, criando e inovando na arte do pecado, sem o menor respeito aos estatutos eternos. Como podem se sentirem tão importantes para Deus se vivem na transgressão impetuosa? Suas más ações, na verdade, negam a assistência divina sobre elas, porquanto quem está próximo de Deus separa-se do pecado. A mentalidade desses sujeitos, na verdade, é uma tentativa de apaziguar uma mente conturbada pelo vício do pecado.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Pecadores nas mãos de um Deus irado

“Reinam nas almas dos ímpios aqueles princípios infernais, que agora mesmo os inflamariam e incendiariam no fogo do inferno, se Deus não os restringisse. Há posto na própria natureza do homem carnal um fundamento para os tormentos do inferno. Há aqueles princípios corruptos, com poder reinante, e em plena posse deles, que são as sementes do fogo do inferno. Estes são princípios ativos e poderosos, extremamente violentos em sua natureza, e não fosse pela mão restringente de Deus sobre tais princípios, logo explodiriam, se inflamariam à semelhança do que as mesmas corrupções e a mesma inimizade fazem nos corações das almas condenadas, e gerariam os mesmos tormentos que geram naquelas. As almas dos ímpios são comparadas na Escritura ao mar agitado (Is 57:20). No momento, Deus restringe a impiedade deles pelo seu imenso poder, assim como faz às ondas raivosas do mar enfurecido, dizendo: (Jó 38:11): até aqui virás e não mais adiante.” Mas, se Deus retirasse esse poder restringente, logo ela carregaria tudo diante de si. O pecado é a ruína e a miséria da alma. É destrutivo em sua natureza, e, se Deus o deixasse sem restrição, nada mais seria necessário para tornar a alma perfeitamente miserável. A corrupção do coração humano é ilimitada e desmedida em sua fúria. Enquanto os ímpios vivem aqui, é como o fogo preso pelas restrições de Deus, de outro modo, se fosse deixada livre, poria em chamas o curso da natureza. E, assim como o coração agora é um poço de pecado, se este não fosse restringido, imediatamente tornaria a alma em um forno ardente, em uma fornalha de fogo e enxofre           .”
Trecho do sermão de Jonathan Edwards

            Há 274 anos, subia no púlpito da capela em Enfield, Connecticut, EUA, Jonathan Edwards, com muita serenidade, para pregar, talvez, o maior sermão dos últimos tempos: Pecadores nas mãos de um Deus irado.
Foi no dia 07 de julho de 1741 que muitos dos membros (não crentes) da sua Igreja foram impactados por uma mensagem aparentemente simples, proferida sem expressividade através de uma leitura bem compassada. O sermão, naquele tempo, era lido, não anunciado como estamos habituados, e falava sobre a condenação do inferno. Edwards havia passado dias compenetrado em comunhão com Deus preparando sua mensagem. Quando pregou viu homens, mulheres e jovens, outrora endurecidos pelo pecado, serem transformados, pois caiam aos prantos no chão sentindo o tormento eterno, pulavam sobre os bancos porque achavam que estavam caindo no inferno, confessam seus pecados com vigor de quem estava querendo se afastar de todo engano e vida promíscua. Houve um tremendo avivamento naqueles dias naquela Igreja.

            Que essa mensagem possa ser proferida em nossos dias porque o mundo jaz em pecado. Queira Deus levantar muitos homens e mulheres com o mesmo sentimento de Jonathan Edwards para pregar com persuasão ao mundo sobre o porvir para desvia-lo da condenação vindoura. Sabemos: o mundo respira pecado, vive o pecado, morre pelo pecado. Necessita urgente de uma pregação consagrada porque somente assim poderá libertar-se do terrível mal da ira futura. Queira o homem ou a mulher, quando eles sentirem o chamado de Deus, não desejar outra coisa, se não firmar um compromisso com Deus para alcançar semelhante unção a fim de ser porta-voz da poderosa mensagem cristã e vivê-la.

terça-feira, 7 de julho de 2015

A televisão como instrumento de mediação para valores mundanos

            Atualmente, quem não possui uma televisão? Com tantas facilidades para compra-la, como não ter uma em nossas salas e quartos? Porém, há uma questão merecedora de reflexão: como ela está sendo utilizada e como ela está nos influenciando através de seus inúmeros programas?

            A mídia tem exercido um papel de massificador da informação, utilizando-se deste instrumento tornando seu público homogêneo e não crítico. Os programas postos têm como objetivo a naturalização de uma moda imposta, dissimulando forças tradicionais, produzindo uma reprodução dos valores assistidos no campo da realidade, demonstrando o poder de sua influência (Pierre Bourdieu o chamou de poder simbólico), seduzindo e distraindo. O vínculo estabelecido entre a mídia e telespectador cria uma relação de dominação, razão pela qual o público, imperceptivelmente, submete sua consciência, aniquilando sua própria vontade. Mentes e corações são “aprisionados” e moldados ao comportamento e ao idealismo promovido, gerando pouco ou nenhum julgamento crítico, tornando insignificante o que é valorativo e banalizando o honesto, o justo, o verdadeiro e o absoluto. O poder do extraordinário demonstrado na caixinha mágica persuade a tal ponto que pseudonotícias são tidas como verdade, comportamentos pecaminosos são elogiados e imitados, entretenimento se torna mais relevante do que a realidade, enfim a mídia define e molda segundo seus intentos. Portanto, sua máxima é o mundanismo.

            O pastor David Wilkerson (in memoriam) condenou a utilização da televisão em vista de sua programação obscena, recomendando várias exortações das quais extraímos algumas. Segundo ele, a televisão polui o fluir puro dos bons pensamentos (Fil. 4:8); não renova a mente (Rom. 12:1,2); representa o fermento do mundo e deveria ser lançado fora do lar (I Cor. 5:6-7); é utilizada uma linguagem obscena da qual devemos nos despojar segundo o mandamento (Col. 3:8); é uma fonte poluidora da qual procedem a maldição e a amargura (Tiago 3: 10-12); remove a vergonha causada pelo pecado (Jeremias 8:12); e ofende as crianças, levando-as ao tropeço (Marcos 9:42). 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Fundamentalismo evangélico

         O Fundamentalismo é uma designação atribuída aos movimentos que concentram seu credo religioso a uma base doutrinária prescrita. O objetivo desses grupos é cumprir o preceito estabelecido porquanto se credita ao mesmo a tão apreciada verdade. A maioria das religiões que estão aqui enquadradas preza pelas suas convicções, pelo seu comportamento, bem como pelo respeito ao próximo e outros valores que dignificam o homem enquanto sujeito social. Contudo, o fundamentalismo tem sido associado ao extremismo religioso de grupos orientais cujas ações têm vitimado inúmeras pessoas pelo mundo com estímulos de supostas orientações divinas. Consequentemente, o termo está sendo associado a qualquer ramo que tenta guardar seus preceitos sagrados.
No Brasil, evangélicos que tentam prezar pela moralidade cristã são taxados como fanáticos e extremistas religiosos no mesmo nível dos orientais. A questão, no entanto, merece uma maior reflexão, pois o que se pode extrair das alegações da oposição ao discurso evangélico são: uma rejeição da moralidade cristã para um viver de acordo com os próprios caprichos, a negação da disciplina cristã para viver uma vida livre de deveres ético-religiosos e, por último, uma tentativa de negar a existência de Deus para estabelecer um “reinado” antropocêntrico.

O Cristianismo nunca foi um movimento agressivo. As Igrejas Evangélicas, por mais que estejam distantes em alguns quesitos cristãos, carregam muitos valores dignos e são pacíficas. Por outro lado, se o catolicismo romano usou de práticas tiranas na Idade Média perseguindo, torturando e matando não católicos que responda pelos seus erros, pois os ensinos de Cristo foram redefinidos por deliberação papal. Se outros movimentos incorreram em semelhantes erros são eles que merecem censura. Mas, a causa real de toda afronta à pregação evangélica é que esta os incomoda e os embaraça porque condena toda sorte de pecado, mas é bom dizer: ela tem uma mensagem de vida equilibrada, desembaraçada das ilusões desta vida, dinamiza a produção e o trabalho. Além disso, a eternidade é proclamada, preocupando-se pelo futuro do homem, externando a vontade de Cristo. Se os homens rejeitam a mensagem da cruz e da escatologia bíblica, então, assumam sua posição e não nos menosprezem pela conduta refinada na qual procuramos viver (essa fala não é de grande parte dos evangélicos), porque, além dos méritos das Escrituras, a Constituição Federal de 1998 consagra como direito fundamental a liberdade religiosa, significando liberdade o direito de pregar todo o conjunto de suas crenças.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Para uma vida cheia do Espírito

Os tempos são penosos. A vida, a cada dia, torna-se mais trabalhosa. Cada cristão sofre pelos impedimentos de proclamar sua fé com a liberdade supostamente garantida, demonstrando um terrível problema para a vida espiritual da Igreja. Para mudar esse quadro, a Igreja tem que exercer seu papel sendo cheia do Espírito Santo de Deus.
Muitos pregam sobre o enchimento do Espírito, mas seus ouvintes não efetivam o ensino aplicado. No momento da pregação há uma grande euforia para em seguida caírem na apatia. Possivelmente, a pregação funcionou apenas como uma palestra motivacional não apresentando o pregador os pré-requisitos necessários para um despertamento constante e contínuo. O intuito dos pregadores profissionais é angariar fama e prestígio. Falam eloquentemente motivados pelos sonhos de grandeza. Que coisa lastimável para o Evangelho.  
        Gostaria de ver hoje pregadores como John Wesley, George Whitefield, D.L. Moody e General Willian Booth cujas pregações inflamavam o peito dos ouvintes, compungindo-os para o arrependimento. Dinheiro para pregar? Não queriam. Desejavam ver pecadores prostrados diante do poder de Deus que emanava daqueles homens.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Aborto? Não!

Movimentos feministas e outros simpatizantes têm levantado uma bandeira a favor do aborto. Alegam que as mulheres têm o direito de escolher o que fazer com o próprio corpo, justificando assim a liberdade para retirar o feto após a concepção.
      Importa salientar que o feto ou o ser humano concebido não é parte do corpo da mulher, mas um elemento “estranho” que durante certo período “reside” no ventre feminino para que possa sobreviver aos nove meses de gestação, portanto, não é parte do corpo feminino. O momento da concepção é, então, o início da vida (atributo defendido pela Constituição Federal de 1988, Art. V, caput).
Essas mulheres, no entanto, estimuladas apenas pelo prazer sexual, falam de amor, mas seu discurso é contraditório, pois sua atitude de abortar é a negação do maior sentimento que homem pode alcançar nesta vida: amar o próximo. Ser a favor do aborto, portanto, é atentar contra a vida com extremo desamor e estimular uma conduta nociva para a sociedade. DIGA NÃO AO ABORTO!


quarta-feira, 1 de julho de 2015

O avivamento que precisamos

No dia de Pentecostes, o Espírito Santo desceu visivelmente, na forma de línguas de fogo, sobre os homens e mulheres reunidos no Cenáculo. Capacitados pelo Espírito, eles começaram a divulgar o fogo santo de Deus naquele mesmo dia. Durante décadas o fogo do Espírito se manteve queimando e se espalhando. A perseguição não apagou o fogo, só serviu para inflamar as chamas. O Pentecostes, pela graça de Deus, acendeu um fogo que jamais se apagará.
Ele faz você brilhar com sua radiância e zelo ardentes. Romanos 12:11 insiste: ‘No zelo não sejais remissos: sede fervorosos de espírito’. Você tem zelo espiritual quando está espiritualmente em chamas, Weymouth traduz isto: ‘Que os espíritos de vocês brilhem’; Goodspeed: ‘Incendiados pelo Espírito’; e a Revised Standard Version afirma: ‘Brilhem com o Espírito’.
O Espírito Santo reanima o seu espírito, enche você com abundância de vida, amor e zelo e faz você brilhar, a fim de que manifeste a vida vibrante e radiante de Deus. Ele irá reavivar a sua devoção, acelerar a sua obediência e atiçar as chamas do seu zelo. Como um crente cheio do Espírito você deve ser marcado por devoção intensa, sinceridade entusiasta e o serviço escravo que caracteriza os anjos do céu. Apolo (At 18:25) era fervoroso assim. A tradução literal pode ser que ele ‘queimava no espírito’ ou ‘brilhava com o Espírito’.
Quando o Espírito queima em você, em liberdade e plenitude, a sua vida interior se torna radiante, o seu zelo intenso e o seu serviço dinâmico. Você, nas palavras de Efésios 5:16, está ‘remindo o tempo’, aproveitando ao máximo cada oportunidade. A necessidade deste brilho e zelo espirituais é enfatizada pela condição da igreja em Laodicéia, que passara a ser morna (Ap 3:15-16). A temperatura espiritual de um líder cheio do Espírito deve permanecer alta. O Espírito deseja enchê-lo com o fogo, brilhando com o amor ágape, a fim de que sua vida seja constantemente radiante com a presença d’Ele. Quer a tradução de Romanos 12:11 seja brilhar com o Espírito, quer brilhar em seu próprio espírito, quem capacita é sempre o Espírito. Sua plenitude ativa deve permear a sua personalidade e serviço.”


Trecho do livro “Em chamas para Deus” de Wesley L. Duewel