O Fundamentalismo é uma
designação atribuída aos movimentos que concentram seu credo religioso a uma
base doutrinária prescrita. O objetivo desses grupos é cumprir o preceito
estabelecido porquanto se credita ao mesmo a tão apreciada verdade. A maioria das
religiões que estão aqui enquadradas preza pelas suas convicções, pelo seu
comportamento, bem como pelo respeito ao próximo e outros valores que
dignificam o homem enquanto sujeito social. Contudo, o fundamentalismo tem sido
associado ao extremismo religioso de grupos orientais cujas ações têm vitimado
inúmeras pessoas pelo mundo com estímulos de supostas orientações divinas.
Consequentemente, o termo está sendo associado a qualquer ramo que tenta
guardar seus preceitos sagrados.
No
Brasil, evangélicos que tentam prezar pela moralidade cristã são taxados como
fanáticos e extremistas religiosos no mesmo nível dos orientais. A questão, no
entanto, merece uma maior reflexão, pois o que se pode extrair das alegações da
oposição ao discurso evangélico são: uma rejeição da moralidade cristã para um viver
de acordo com os próprios caprichos, a negação da disciplina cristã para viver
uma vida livre de deveres ético-religiosos e, por último, uma tentativa de
negar a existência de Deus para estabelecer um “reinado” antropocêntrico.
O
Cristianismo nunca foi um movimento agressivo. As Igrejas Evangélicas, por mais
que estejam distantes em alguns quesitos cristãos, carregam muitos valores
dignos e são pacíficas. Por outro lado, se o catolicismo romano usou de
práticas tiranas na Idade Média perseguindo, torturando e matando não católicos
que responda pelos seus erros, pois os ensinos de Cristo foram redefinidos por
deliberação papal. Se outros movimentos incorreram em semelhantes erros são
eles que merecem censura. Mas, a causa real de toda afronta à pregação
evangélica é que esta os incomoda e os embaraça porque condena toda sorte de
pecado, mas é bom dizer: ela tem uma mensagem de vida equilibrada, desembaraçada
das ilusões desta vida, dinamiza a produção e o trabalho. Além disso, a
eternidade é proclamada, preocupando-se pelo futuro do homem, externando a
vontade de Cristo. Se os homens rejeitam a mensagem da cruz e da escatologia
bíblica, então, assumam sua posição e não nos menosprezem pela conduta refinada
na qual procuramos viver (essa fala não é de grande parte dos evangélicos),
porque, além dos méritos das Escrituras, a Constituição Federal de 1998
consagra como direito fundamental a liberdade religiosa, significando liberdade
o direito de pregar todo o conjunto de suas crenças.
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