Diante do avanço do pecado
no mundo, qual o procedimento da Igreja? Para muitos, eximir-se da situação é a
solução. Para outros, sua responsabilidade está limitada. Para a Bíblia
Sagrada, existe uma visão de proclamação do Evangelho local e extensiva (Mc
16:15) cuja mensagem contraria o pecado e deve ser aplicada ao momento.
Estamos no mundo (isso é fato). No entanto, não
compartilhamos com o pecado ocorrente, de modo que nossa pregação sempre foi e
sempre será de condenação ao pecado tal qual ensinou o apóstolo Paulo: “E não
comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as” (Ef
5:11). O verbo condenar aplicado na epístola tem duplo sentido: censurar e
preservar. A censura é a reprimenda pelo mal feito, alertando sobre a
consequência do ato pecaminoso. Preservar é sinônimo de subsistência. Se uma
sociedade quer sobreviver, então, procure privar-se de pecados e sirva a Deus. Do
contrário estará fadada ao Juízo e à própria destruição.
Não
nos assusta o fato de pessoas hoje viverem distantes de Deus, acometidas por
uma carga enorme de pecados e mesmo assim dizerem que se sentem amadas por Ele.
Elas têm liberdade para escolher seus caminhos. Assusta-nos a falta de
sensibilidade para com Deus, criando e inovando na arte do pecado, sem o menor
respeito aos estatutos eternos. Como podem se sentirem tão importantes para
Deus se vivem na transgressão impetuosa? Suas más ações, na verdade, negam a
assistência divina sobre elas, porquanto quem está próximo de Deus separa-se do
pecado. A mentalidade desses sujeitos, na verdade, é uma tentativa de apaziguar
uma mente conturbada pelo vício do pecado.
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