Atualmente,
quem não possui uma televisão? Com tantas facilidades para compra-la, como não
ter uma em nossas salas e quartos? Porém, há uma questão merecedora de
reflexão: como ela está sendo utilizada e como ela está nos influenciando
através de seus inúmeros programas?
A mídia tem exercido um papel de massificador da informação, utilizando-se
deste instrumento tornando seu público homogêneo e não crítico. Os programas
postos têm como objetivo a naturalização de uma moda imposta, dissimulando
forças tradicionais, produzindo uma reprodução dos valores assistidos no campo
da realidade, demonstrando o poder de sua influência (Pierre Bourdieu o chamou
de poder simbólico), seduzindo e distraindo. O vínculo estabelecido entre a
mídia e telespectador cria uma relação de dominação, razão pela qual o público,
imperceptivelmente, submete sua consciência, aniquilando sua própria vontade.
Mentes e corações são “aprisionados” e moldados ao comportamento e ao idealismo
promovido, gerando pouco ou nenhum julgamento crítico, tornando insignificante
o que é valorativo e banalizando o honesto, o justo, o verdadeiro e o absoluto.
O poder do extraordinário demonstrado na caixinha mágica persuade a tal ponto
que pseudonotícias são tidas como verdade, comportamentos pecaminosos são elogiados
e imitados, entretenimento se torna mais relevante do que a realidade, enfim a
mídia define e molda segundo seus intentos. Portanto, sua máxima é o mundanismo.
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