Quem pensa ser a fé
apenas um elemento imaterial utilizado para alcançar a graça salvadora está profundamente
equivocado. A fé para a salvação garante a vida eterna, mas não está limitada a
experiência de conversão, pretende ser agente ulterior, alcançando mente,
coração e atos. Quem não entende esse preceito escrito, precisa retornar ao
exame das Escrituras.
O cristão deverá ser
fiel ao texto sagrado. Precisa está fundamentado por ele. Essas são máximas
bíblicas inconfundíveis. Porém, um dos maiores embates de hoje se apresenta
entre cultura versus Cristianismo. A
cultura, segundo alguns, tem evoluído, enquanto a Escritura tornou-se obsoleta,
necessitando de alguns reparos e ajustes para se adequar a pretensa vida de
cristão moderno. Uma primeira questão já se apresenta um tanto quando
desfavorável aos defensores dos modismos, pois perguntamos: é o Cristianismo o
influenciador ou o influenciado? Pode o homem sobrepor-se ao preceito de Deus e
rearranjá-lo segundo suas conveniências? Fazemos tal questionamento em razão de
existir diversos conceitos cristãos transmitidos com muita força por uma
multiplicidade de igrejas evangélicas, criando uma multidão de “cristãos”
repensando o Cristianismo e reorientando-o a padrões divergentes ou a um
(des)padrão do princípio. Cada igreja tem uma maneira própria de pensar seu
cristianismo. Há quem diga que a fé é suficiente para salvação; outros dizem
que são necessárias as obras. Tem quem diga que não há problemas em ser um indivíduo
dúbio, ou seja, na igreja ser um cristão normal, enquanto que na vida secular ser
um sujeito com valores mundanos. Esse ser indefinido é resultado das muitas
influências seculares cujo bombardeio de falsas virtudes lhes são transmitidas
diariamente, sem oportunidades de resistência visto que sua fé é tão
insignificante que não consegue contrapor-se ao que, inclusive, é contrário aos
preceitos de Cristo.
Para sermos bem
didáticos, façamos uma comparação a fim de constarmos que os cristãos de hoje
criaram um sério problema para si. Elejamos uma igreja tradicional “A”, fundada
há bastante tempo, cuja história nos é narrada em crônicas, testemunhos,
livros, fotos e vídeos. Verifiquemos sua primeira compreensão do Cristianismo, quais
eram seus comportamentos e quais expectativas alimentavam. Visitemo-la no seu
início, tentando compreender suas convicções. Depois disso, voltemos ao
presente e olhemos com olhar crítico para vermos como essa igreja é. Se não houve
mudança, desconsidere tudo o que foi dito para trás; mas se você consegue vê
outra igreja “A”, muito embora esteja no mesmo lugar e leve o mesmo nome do
princípio, atente para a infiltração de ervas daninhas no campo em que foi
semeada, no início, a Palavra. Infelizmente, tornou-se comum esse fenômeno belial
e o conformismo evangélico, cumprindo exatamente os ideais das virgens néscias
e imprudentes, alertado pelo Cristo. Mesmo havendo uma exortação para precaução
nesse sentido, muitos movimentos que nos recusamos chamar cristão perderam o
norte. Poderíamos até relacionar uma série de condutas agressoras ao preceito
cristão que são corriqueiros nesses arraiais evangélicos, mas que são reputados
como coisas vantajosas. Para enumerar algumas, há crentes alcoólatras, fumantes,
roqueiros, carnavalescos, e para agravar ainda mais esse problema, há crentes
que acreditam na possibilidade de um cristão se suicidar.
A nosso ver, essa
mentalidade demonstra uma crise de espiritualidade, podendo ser na realidade espiritualidade
alguma. Tantos crentes racionais, estimulados pela cultura hodierna, só podem
compreender a vida e definir seus rumos a partir de uma visão mundana.
Lembremos, porém, que o reino deste mundo é provisório e passageiro, a cada dia
que passa vai sucumbindo na sua própria corrupção. Daí, estarmos presenciando
tantos problemas no mundo. Na verdade, no geral, são dois os problemas: a
maldade do mundo e frieza espiritual da Igreja. Ambos se completam,
impossibilitando a ação de Deus. A experiência da fé, entretanto, deverá nos despertar
para uma intervenção divina. Somente com uma Igreja uníssona, tocando a
trombeta em Sião, nós poderemos vê um grande despertar de Deus.
Que Deus tenha grande
misericórdia!
Heládio
Santos
Professor(IPC)
e sociólogo
O professor de teologia , e sociólogo, Heládio Santos, que Deus abençoe sempre você e sua família, sou grato a Deus por sua pessoa, e irmandade cristã, que dentro de uma expectativa de ensino das disciplinas do curso de Teologia Avançada IPC, têm me correspondido, já só como o brilhante professor que é,mas também, como amigo e irmão em Cristo Jesus. Recomendo aos meus amigos e irmãos em Cristo, a leitura de seus artigos e livro. Deixo aqui os m agradecimentos.
ResponderExcluir