Há quem
julgue “tempo de refrigério”, no contexto bíblico, um momento tranquilo e calmo
no qual a paz repousará com grande efetividade, ofertando aos seus privilegiados
a grandeza do alento. O texto bíblico utilizado para justificar este pensamento
encontra-se em Isaías 28:12: “...este é o descanso, dai descanso ao cansado; e
este é o refrigério...”.
O
Antigo Testamento trás para os israelitas diversas promessas e bênçãos para
esta vida, visto não ser à toa a grande herança encontrada entre os judeus,
frutos da providência divina. De modo que podemos concluir que o profeta
messiânico se refere ao refrigério como sendo físico e emocional, promovendo a
ideia supracitada. Porém, existe um adendo que não pode ser desconsiderado, visto
que as ocorrências do AT servem como sombras para ilustrarem realidades
espirituais na dispensação da graça.
O
tempo de refrigério em vigor está notificado desde o livro de Atos dos
Apóstolos, ensinando-nos o seguinte: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos,
para que sejam apagados os vossos pecados, e para que venham assim os tempos do
refrigério pela presença do Senhor” (Atos 3:9). Explicitamente, o refrigério é
posto como sendo o ápice espiritual que alguém ou um coletivo de indivíduos
alcançaram após a transposição das trevas para a luz. Dentro deste ambiente, a
obediência e a piedade operam com o aval do Espírito que a tudo direciona,
criando um clima no qual só podemos reverenciar a Deus e promover sua operação
pelas obras piedosas arraigadas pela sensibilidade às Escrituras.
Precisamos
viver este clima para o mundo veja a Glória de Deus em nós. Para tanto, façamos
o que nos orientou o profeta Zacarias (4:6): “... não por força nem por
violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos”.
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