Depois de um grande período sem atuar,
os Loucos da Madrugada retornaram com todo vigor. Para ficar claro, os Loucos
da Madrugada são irmãos sérios que abraçaram a obra de evangelização com muita
paixão, não medindo esforços nem limitações para anunciarem a verdade que
liberta. Geralmente, os trabalhos são realizados na madrugada do sábado para o
domingo, período no qual o clima de entretenimento domina entre os passeantes
da orla marítima de Fortaleza, a Beira Mar. O nome, portanto, é uma menção a um
trabalho atípico que se realiza em ambiente mais controverso ainda, já que os muitos
ouvintes estão encantados pelas ilusões desta vida, muitas vezes, considerando
o ato de evangelização algo completamente insano.
O grupo dos “Loucos”
foram também motivados pelos últimos acontecimentos dramáticos ocorridos em Suzano(SP),
onde dois indivíduos ingressaram armados na escola Raul Brasil matando alunos e
servidores, e o atentado a mesquita islâmica na Nova Zelândia, matando 50
(cinquenta) muçulmanos. A sensibilização dos irmãos decorreu não só do fator
emocional, mas também de um compadecimento cristão pelas muitas almas perdidas
deste mundo. Existem tantas pessoas sem rumo, buscando paz, à procura de Deus,
entretanto, buscando em fontes que não podem saciar suas sedes, que precisam
ouvir a mensagem do Evangelho para ficarem cientes do propósito divino.
Por isso, no último
sábado (16), os “Loucos da Madrugada” se reuniram no Centro Dragão do Mar de
Fortaleza. Ao chegarem no local, perceberam uma grande agitação em virtude de
brigas e rivalidades de alguns grupos. As sirenes das viaturas de polícia
militar e dos socorristas avermelhavam o ambiente, trazendo, de certa forma,
medo para os que quisessem ingressar no espaço. O grande aglomerado e a agitação
das pessoas tornava o ambiente opressor. Pessoas correndo, brigas e lutas
acontecendo, jovens prostrados no chão, feridas e desmaiadas. Os policiais
tentando apaziguar a situação à base da coerção, enquanto o Samu atendendo aos
mais debilitados. Uma noite sangrenta. Apesar disso, os evangelistas
encorajados não rejeitavam oportunidades para prezar algum ato de
solidariedade, abrindo espaço para a evangelização. O evangelista Jean Carlos
contou sobre o amparo que deu a uma jovem ferida com os vidros espalhados. A
jovem e seu companheiro ficaram agradecidos pela ajuda e disseram ser desviados.
Prontamente, Jean aconselhou-lhes para retornarem, dando uma palavra oportuna.
Ao longo da caminhada
pelo calçadão, a pregação chamou a atenção de muitos jovens. Para um grupo de
jovens enfileirados, foi-lhes anunciado a mensagem de salvação. No final, os
irmãos oraram por eles. O evangelista Jean Carlos ainda relatou que o evangelismo
pessoal foi muito eficaz, pois duas pessoas aceitaram a Cristo. Noutro evento,
um homossexual xingou o evangelista em virtude de sua pregação, mas o que ele
não esperava era, em momento posterior, ser evangelizado pessoalmente por quem estava
pregando publicamente. Enquanto ouvia, sentiu-se respeitado com a forma de
conversa que tiveram. Aliás, foi uma conversa muito respeitosa apontando para a
necessidade de ele aceitar Jesus para abandonar a vida de pecado. O jovem ficou
surpreso pela atenção dada e não mais ousou falar mal do pregador. O evangelismo
terminou às 4(quatro) da madrugada.
Toda glória seja dada a Cristo Jesus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário