Quando
agimos como cristãos podemos, no percurso, pecar, muito embora seja por "certa ignorância" e sem perceber a semente do inimigo. Por ocasião, sempre deveremos colocar-nos à mercê da vontade de
Deus para recebermos alguma palavra de instrução para considerarmos nossos
feitos e redirecionarmos nosso caminho. Esta palavra de correção, claro, vem de
outros que no mesmo caminho seguem em busca de paz e justiça ou da própria
conclusão após exame bíblico.
Acima
de tudo, precisamos saber olhar o erro do outro, reconhecermos que também
podemos errar e com um coração solidário procurar repreender nosso(a) irmão(ã)
com a simpatia que o hino do cantor cristão nos induz a ter, quando menciona “olhar
com simpatia os erros dos irmãos” (HC 381). A repreensão é algo sério e
espiritual, nem todos tem a habilidade de saber repreender, apesar de achar que
todos deveriam exercitar-se nesta arte sublime que deverá servir para
intensificar nossa comunhão e nunca a separação.
Existe
uma orientação bíblica em Levítico que nos remete a essas situações: “... não
deixarás de repreender o teu próximo...” (Lv 19:17). O texto nos permite estar
em vigilância quanto ao pecar do que está próximo a nós, por consequência,
nosso irmão. Este sentimento deverá expressar uma preocupação individualizada
com o bem estar espiritual dele, e jamais deverá ser norteado por qualquer
outro sentimento. Repreender o outro com arrogância, com menosprezo, com
altivez de espírito ou ironia não corresponde a um procedimento cristão, nem
muito menos com a intenção de conservação dos vínculos da paz e da comunhão.
Jesus
nos ensinou que quando tivermos que repreender um irmão, façamos isso
separadamente, em secreto, para que ganhemos nosso irmão, ou seja, para que se
estabeleça uma relação de confiança. Tornar público o fato do pecado alheio antes
deste diálogo poderá tornar impossível e irreparável o objetivo da admoestação,
principalmente quando existe um comportamento louvável e fiel por parte de quem
pecou. Agora, caso não seja observado os princípios bíblicos de arrependimento,
outros, em fases posteriores poderão ser requeridos para tentar solucionar o
problema, conforme está escrito em Mateus 18:15-17.
Assim,
procuremos conservar nossos corações com o zelo doutrinário, mas jamais
esquecer que tanto o outro como nós podemos pecar e precisamos de um sentimento
de humildade (tanto do que admoesta como do que é admoestado) que nos envolvam
para reconhecermos nossos delitos espirituais. O que nos faz diferentes em
relação aos erros é o fato de crermos na restauração do caído e de ajustes em
determinadas práticas para o bem do Evangelho.
Louvado
seja Deus!
É necessário agirmos com um irmão que pecou,dentro da orientação de deus, pois todos estamos sujeitos a erros.
ResponderExcluirAmém.
ResponderExcluirExcelente e oportuno assunto.
Louvado seja Deus por sua vida, pr. Heládio. Temos muito orgulho de tê-lo como pastor!