Costumava-se
dizer entre os cristãos evangélicos mais antigos que uma alma era motivo
suficiente para Cristo ter morrido na Cruz para resgatá-la da condenação
vindoura. Por assim dizer, essa visão não pode ser considerada pífia, pois não
está em causa o quantitativo, mas a disposição redentora vista sob o olhar de
quem teme ao Senhor. Essa visão é encorajadora, por mais que não pareça; é
persistente e perseverante. Lutar por uma alma, seja como fruto de um trabalho
grandioso seja por uma ação evangelística pontual, é também compreender o valor
de uma alma e saber que ela é muito preciosa para Deus.
O
Exército de Redenção Moriá tem lutado grandes batalhas em busca dessas almas. Seus
oficiais e soldados têm sido resolutos para conquistarem a atenção dos seus
ouvintes a fim de levá-los para Cristo. A pregação tem peso e unção! De fato,
não poderia ser de outra forma já que entrar em comunidades depreciadas
socialmente como a do Moura Brasil em Fortaleza requer um nível elevadíssimo da
providência divina. Mas isso não se conquista da noite para o dia. Essa unção é
fruto das diversas consagrações promovidas pelos membros do Exército, seja
através das vigílias mensais, e até semanais, seja através dos jejuns, das
orações privadas e coletivas, e, principalmente, da dependência exclusiva do
Santo Espírito. São esses os fundamentos do Exército que os qualifica para o
enfretamento pacífico da guerra espiritual que se propõe lutar.
Neste
último final de semana, em mais uma incursão em campo inimigo, almas se viram
tocadas pela mensagem e pelas ações do Exército de Redenção. Segundo o relato
da Oficial Karla, um certo senhor, de idade avançada, estava sentado na ponta
da calçada atento à pregação daqueles que fizeram uso da anunciação das boas
novas. Seu semblante sofrido, pálido e desventurado revelavam o estado
depreciativo daquele coração em amargura e desespero. Seu olhar transmitia uma
dicotomia comum às pessoas vencidas pelos vícios e desprezo social: por um lado
sentia sua desgraça, enquanto por outro a mensagem evangélica o estava
influenciando naquela sensação de desprezo pela sua vida de pecados (um fato
mais que positivo). Ainda não havia terminado a ação do Exército quando a
atenta oficial o viu retirar um maço de cigarros do bolso e com um ar de grande
desprezo e indignação começou a rasgá-lo, expressando uma reação repulsiva
àquilo que lhe aprisionava. Foi, então, que se dirigiu a oficial em prantos,
pedindo para aceitar a Cristo como Salvador. A oficial insistiu e inquiriu se
realmente ele estava disposto a entregar a vida a Cristo, de modo que ele
acenou positivamente recebendo o Senhor Jesus em seu coração.
Em
outro caso, um jovem que já conhecia o trabalho do Exército desde quando estava
em uma casa de detenção juvenil testemunhou a importância deste trabalho. Ele
disse que os jovens se acalmavam com a mensagem do Exército naqueles centros e era
quando eles começavam a criar novamente esperança. Pelo fato de ter saído da
casa de detenção perdeu o contato com o Exército, retomando-o na noite de
evangelização. Ele mencionou que desejava sair daquela vida de vício com drogas,
mas se via desprestigiado sem pai e sem mãe, mortos recentemente. Pediu ajuda e
disse que o trabalho do Exército não podia parar porque ajudava na restauração
de vidas.
Com
os casos acima noticiados, percebemos como o trabalho deste grupo de jovens
valorosos tem impactado vidas desprestigiadas. Dificilmente, há alguém que se
importe com essas pessoas. Lamentavelmente, são intituladas como “marginais”,
ocasionando um afastamento de quem as poderia ajudar. Louvado seja Deus pelo
Exército de Redenção Moriá que está cumprindo um papel de resgatador de vidas.
Se
você pode ajudar o Exército de Redenção Moriá, procure seus oficiais para doar
alimentos e outros recursos para poderem continuar nessa árdua e grandiosa
tarefa!
Fotos: Exército de Redenção Moriá
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