Para quem não sabia,
a gênese adventista foi cheia de problemas interpretativos. Guilherme Miller,
seu pretenso profeta das últimas coisas, marcou por três vezes a volta de
Cristo, acreditando que o evento se daria conforme seus cálculos, baseado no
texto de Daniel 8:14. Obviamente, Jesus não deu o ar de sua graça e “frustrou”
muitos expectantes na época. O problema é que essa não foi à única tentativa de
vê o movimento ganhar respaldo. Com os erros de Miller, surge Hiram Edson
tentando amenizar o dano, informando que Jesus, na verdade, não viria a terra,
mas havia entrado num santuário celestial para purifica-lo.
Com tanto descrédito
adquirido com essas argumentações, surgiu Helen Harmon (aquela que ficaria
conhecida como a Sra. White) numa tentativa de resgatar os discípulos
frustrados através de profecias de “redescobrimento e reinterpretação” de
algumas das doutrinas bíblicas, como o sábado. O sábado passou a ser o discurso
mais utilizado entre os adventistas para desqualificar os evangélicos, pois em
sua máxima diziam que aqueles que guardam o domingo, estes, têm o sinal da
besta. Dentre outras distorções escriturísticas, encontramos: o sábado deve ser
guardado; a lei também é instrumento de salvação, portanto deve ser guardada;
Jesus não conquistou pleno perdão para o pecador devido sua obra inacabada; a
morte física dos pecados não resulta numa imediata ida ao céu ou ao inferno,
entre outras.
O que causa muita
estranheza na consideração acima é vê crentes admirando o referido movimento
como se fosse de mesmo pensamento. Assistindo suas programações televisivas e
internalizando muito das doutrinas errôneas do movimento, muitos cristãos
sinceros têm se deixado levar pelo vento da heresia. Enquanto religião que é
deve ser respeitada já que todos tem liberdade de expressarem fé de alguma
maneira, mas quando percebemos certas artimanhas pelas quais o movimento tenta
dissuadir evangélicos néscios, precisamos alertá-los quanto à sua estratégia
muito bem contextualizada.
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