Muito embora sobre o
cristão repouse a graça divina, ele não está imune à queda. É claro que sua
luta é contra a tão desagradável situação, tendo ele que procurar sempre
comunhão com o Cristo. Porém, em vistas de tantas situações que nos rodeia e,
ainda, tendo a natureza decaída em nós que reclama suas paixões, às vezes somos
sorrateiramente derrubados. E o que fazer nesta hora?
Para quem não
entende que a queda poderá servir para algum propósito divino, os que estão
nessa situação são induzidos a uma vida de derrotas, razão pela qual a
reparação do dano não parece possível. As crises decorrentes invadem
indiscriminadamente seu coração que não parece guardar muita esperança para
reagir contra aquele mal. O negror do desânimo assola a alma com tanta
obscuridade que se perde os valores vivenciados em Cristo ao longo da
caminhada, enquanto se gozava de boa saúde espiritual diante de Deus. O está “enfermo”,
entretanto, não significa perder por completo o rumo. Cabe ao caído olhar para
cima. É de lá que vem a luz radiante e envolvente que nos faz entender que em
Cristo somos mais que vencedores por meio dele que nos amou. Seu amor foi
consciente de nossas imperfeições e incapacidades. Levou em consideração a
ineficiência de muitas situações para que pudesse nos reposicionar na caminhada
em busca do alvo.
Lembremos que não é
vontade de Deus a queda, mas sim nos assistir com suas ricas misericórdias para
restauração. Situações de queda devem ser temporárias, nunca permanentes. São
experiências para amadurecimento. O cristão é capaz de vencer todo mal que lhe
chega pela graça de Deus. Quando não a usa está fadado ou ao orgulho ou à
queda. Porém, sempre de Deus podemos esperar o bem da restauração. Confiemos no
Todo-Poderoso. Afinal, ele é o refúgio e fortaleza, socorro bem presente em
tempos de aflição.
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